António Brandão

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
António Brandão
Nascimento 25 de abril de 1584
Alcobaça
Morte 27 de novembro de 1637 (53 anos)
Alcobaça
Cidadania Reino de Portugal
Ocupação historiador, religioso, sacerdote
Obras destacadas Monarchia Lusytana
Assinatura

Frei António Brandão (Alcobaça, Alcobaça, 1584 - 1637), monge da Ordem de Cister, historiador português.[1]

Biografia[editar | editar código-fonte]

Considerado como o primeiro a elaborar uma história científica de Portugal, trabalhou no Mosteiro de Santa Maria de Alcobaça, ligando o seu nome ao primeiro grande estudo sobre História de Portugal: a Monarquia Lusitana, de que foi autor da terceira e quarta partes (ambas publicadas em 1632), sucedendo na tarefa a Frei Bernardo de Brito. Foi sucedido na continuação da crónica Monarquia Lusitana por Frei Francisco Brandão. Ele escreveu também a Crónica do conde D. Henrique, D. Teresa e infante D. Afonso.

Deve-se-lhe a divulgação do relato das míticas Cortes de Lamego, publicado em 1632 na terceira parte da Monarchia Lusitana, documento que Alexandre Herculano considerou ter sido forjado.

Ainda hoje existe em homenagem a António Brandão uma escola com o seu nome na Benedita.

Existe outro Frei António Brandão, igualmente natural de Alcobaça, cujo nome se liga ao governo da Índia Portuguesa, como interino, entre 1678 e 1681.

Obras[editar | editar código-fonte]

Notas

  1. «O Archivo Popular». volume 6. Books.google.com 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

Precedido por
Manuel de Meneses
Cronista-mor
1628-1637
Sucedido por
...