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António Luís Pereira Coutinho: diferenças entre revisões

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[[Imagem:António Luís Pereira Coutinho.jpg|thumb|150px|right|O 5.º Marquês de Soydos.]]
#REDIRECIONAMENTO [[António Luís Pereira Coutinho Pacheco de Vilhena e Brito de Mendonça Borges Botelho Pato Nogueira de Novais Pimentel]]
[[Dom (título)|D.]] '''António Luis Pereira Coutinho''' ([[Lisboa]], [[São Jorge de Arroios]], [[9 de Agosto]] de [[1818]] - [[Alcochete]], [[Alcochete (freguesia)|Alcochete]], [[9 de Agosto]] de [[1908]]) foi o 5.º [[Marquês de Soydos]] e um importante [[aristocrata]] [[Portugal|português]].<ref>{{citar web |url=http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=24444 |publicado=[[Geneall]] |autor= |título=D. António Luís Pereira Coutinho, 5.º Marquês de Soydos |data= |acessodata= |língua= }}</ref>

== Família ==
Nascido D. António Luís Pacheco Pato Nogueira de Novais Pimentel Pereira Coutinho no Palácio de São Gonçalo, em [[São Jorge de Arroios]], [[Lisboa]]. Era filho do marquês D. António Xavier Pereira Coutinho e da sua mulher, Dª. Maria da Madre de Deus de Lemos Pereira de Lacerda, da casa dos [[Título nobiliárquico|Senhores]] do Morgado de Vale Formoso.

Em 1852, pela morte de seu pai, foi feito 5.º [[Marquês]] de Soydos, com [[Grandeza de Espanha]] de 1.ª Classe, com Honra e Tratamento de Parente da [[Casa Real|Casa Real Espanhola]]. Ficou o 9.º Administrador do [[Morgado]] de Soydos, [[Fidalgo|Moço Fidalgo]] da Casa Real, representante dos Pereiras Patos, de [[Alcochete]], de Novais Pimenteis, de [[Aldeia Galega]], representante dos Coutinhos e Pachecos e Senhor Donatário dos [[Reguengo]]s do [[Cartaxo]] e do [[Vale da Pinta]].

[[Imagem:30- Rei D. Miguel - O Absoluto.jpg|thumb|150px|right|[[Miguel I de Portugal|D. Miguel I]] foi lealmente apoiado pela família Soydos, inclusive D. António Luís]]
== Carreira nas Armas ==
Teve aulas com os [[frade]]s de S. Vicente, mudando-se depois para o [[Colégio dos Nobres]]. Em 10 de Outubro de 1833 entrou para o [[exército]] realista, na companhia do [[Regimento]] de [[Artilharia]] da [[Corte]]. Mais tarde mudou para o Regimento de [[Caçador (militar)|Caçadores]], na [[Beira Baixa]], chegando ao posto de [[alferes]].

Aquando a [[Concessão de Évora Monte]], era [[Tenente]] do [[Batalhão]] de Caçadores. Sendo um acérrimo apoiante do rei [[D. Miguel I]], depois da sua queda e do sistema do antigo regime, viu-se perseguido, tanto como o seu pai, chegando a estar no [[Limoeiro (prisão)|Limoeiro]].

D. António emigrou para a [[Itália]] com El-rei, donde regressou mais tarde, vivendo sempre afastado da [[política]] cortesã.<ref>{{citar web |url=http://www.arqnet.pt/dicionario/soydos5m.html |publicado=O Portal da História |autor= |título=Soydos |data= |acessodata= |obra=Dicionário Histórico Portugual}}</ref>

[[Imagem:António Luís e Maria da Maria da Madre de Deus.jpg|thumb|150px|left|O marquês e a sua neta, Dª. Maria da Madre de Deus d'Orey Pereira Coutinho, em Alcochete.]]
== Alcochete ==
Foi num dos seus [[solar (habitação)|Solares]] de família, em [[Alcochete]], que o Marquês de Soydos residiu e onde nasceram os seus filhos. Em 1852, quando o seu pai faleceu, D. António, na qualidade de primogénito e sucessor, assumiu a administração da casa.<ref>{{citar web |url=http://www.cm-alcochete.pt/pt/conteudos/historias+tradicao/personalidades/D_Antonio_Luis_Pereira_Coutinho.htm?WBCMODE=PresentationUnpublished |publicado=Cm-alcochete.pt |autor= |título=D. António Luís Pereira Coutinho |data= |acessodata= |obra=Câmara Municipal de Alcochete}}</ref>

O marquês era um apaixonado por Alcochete e a sua afeição por esta vila foi sempre generosamente mostrada. Em 1875, D. António, durante uma sessão da Câmara, doou uma grande parcela de um terreno seu, ao lado do Rossio, para a futura construção de um passeio público. Quando Alcochete perdeu a autonomia do concelho, o marquês declarou que a totalidade das suas posses poderiam ser utilizadas a favor da restauração da autonomia municipal. O marquês foi o primeiro Presidente do Município restaurado. O marquês D. António Luís Pereira Coutinho morreu em Alcochete, na Quinta da Praia das Fontes, no dia que festejava o seu nonagésimo anivesário (9 de agosto de 1908).

[[Imagem:Francisco Teles de Melo e Lancastre.jpg|thumb|150px|right|Francisco Xavier Teles de Melo e Lancastre, pai da marquesa Maria José]]
== Casamento e Descendência ==
Em [[Lisboa]], [[Santa Engrácia]], a 22 de Abril de 1844 casou com Maria José da Graça Teles de Melo de Almeida Malheiro (Lisboa, [[Pena (Lisboa)|Pena]], 17 de Setembro de 1803 - Alcochete, Alcochete, 2 de Outubro de 1866).

Esta nobre dama era irmã da [[conde da Redinha|condessa da Redinha]]. O pai de Dª. Maria José era o senhor Francisco Xavier Telles de Melo Albuquerque Brito Freire Menezes e Faro Athayde e Lancastre, secretário do conselho de guerra e moço fidalgo, sendo a sua mãe filha do [[visconde de Mesquitela]] (bisneto do diplomata e escritor [[António de Sousa de Macedo|António de Sousa de Macedo, barão de Mullingar]]) e a sua avó paterna descendente directa do [[Jorge de Lancastre|duque de Coimbra]] (fruto de uma relação [[adúltera]] do rei [[D. João II|D. João II de Portugal]] e de [[Ana de Mendonça|Dª. Ana de Mendonça]]). A mãe da marquesa era a senhora Dª. Maria Ana Guilhermina de Antas da Cunha Leite Pacheco de Baena de Almeida Malheiro, filha de uma dama descendente directa de [[Diogo Fernandes de Almeida, prior do Crato]], filho do conde [[Lopo de Almeida]].

A marquesa Dª. Maria José descendia, através da sua bisavó Dª. Maria Ifigénia de Portugal, de [[Afonso de Bragança, Marquês de Valença|D. Afonso de Bragança, marquês de Valença]], filho do [[Afonso I, Duque de Bragança|duque de Bragança]] e neto de [[Nuno Álvares Pereira|D. Nuno Álvares Pereira]].

Deste casamento resultaram 11 filhos, uma das quais, Dª. Maria Isabel, casou com o seu sobrinho, o conhecido engenheiro agrónomo: [[António Xavier Pereira Coutinho|D. António Xavier Pereira Coutinho]].

{{referências}}

== Ligações externas ==
* [http://www.quintapraiafontes.com.pt/hotel-overview.html Quinta da Praia das Fontes, onde D. António Luís viveu até à sua morte].
* [http://www.aipd.pt/centro-de-documentacaoxmalcochete-na-historiaxm/historia/176-restauracao-do-concelho-exortacao-aos-novos-texto-de-1949 História da restauração do concelho de Alcochete].

[[Categoria:Portugueses com título nobiliárquico estrangeiro]]
[[Categoria:Naturais de Lisboa]]
[[Categoria:Nascidos em 1818]]
[[Categoria:Nobres da Espanha]]
[[Categoria:Fidalgos de Portugal]]
[[Categoria:Mortos em 1908]]

Revisão das 16h52min de 3 de agosto de 2012