Saltar para o conteúdo

António Indjai

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Antonio Indjai foi um militar que atuou como chefe do Estado Maior das Forças Armadas da Guiné-Bissau de 2010 a 2014 [1], sendo um dos líderes tanto da revolta militar de 1 de abril de 2010[2] como do golpe de Estado de 2012.[3]

Juntamente com Bubo Na Tchuto, foi um dos protagonistas da revolta militar de 1 de abril de 2010 contra o governo de Carlos Gomes Júnior. Após este evento, Indjai consegue a destituição do chefe do Estado Maior das Forças Armadas da Guiné-Bissau, Zamora Induta, e sua nomeação para este posto. Aproveitou-se de sua posição para organizar um golpe de Estado durante as eleições presidenciais de 2012. [3] Sua posição, no entanto, ficaria muito enfraquecida depois que Bubo Na Tchuto foi capturado pela Drug Enforcement Administration (DEA) em 2013 e levado para Manhattan para ser julgado como traficante de drogas. O próprio Indjai será procurado pelo tribunal de Nova York e colocado sob um mandado de prisão internacional pela participação numa transação virtual para transportar cocaína para os Estados Unidos e vender armas para os rebeldes colombianos. [4][3][5] Em 15 de setembro de 2014 foi demitido como chefe do Estado Maior pelo presidente da Guiné-Bissau José Mário Vaz sem qualquer explicação oficial.[6][7]

Referências

Ligações externas

[editar | editar código-fonte]
Ícone de esboço Este artigo sobre a Guiné-Bissau é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o.