Abelha-europeia
Abelha-europeia | |||||||||||||||||||
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Estado de conservação | |||||||||||||||||||
Dados deficientes | |||||||||||||||||||
Classificação científica | |||||||||||||||||||
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Nome binomial | |||||||||||||||||||
Apis mellifera Linnaeus, 1758 | |||||||||||||||||||
Distribuição geográfica | |||||||||||||||||||
Subespécies | |||||||||||||||||||
A abelha-europeia (Apis mellifera) é uma abelha social, de origem europeia, cujas obreiras medem de 12 mm a 13 mm de comprimento e apresentam pelos do tórax mais escuros. Também é chamada abelha-alemã, abelha-comum, abelha-da-Europa, abelha-de-mel, abelha-doméstica, abelha-do-reino, abelha-escura, abelha-Europa, abelha-preta e oropa. A abelha comum ocidental é originária da Ásia e da Europa e foi introduzida na América por ingleses e espanhóis. Vive em colónias permanentes, formadas por uma «rainha» ou «abelha-mestra» (no máximo, e excepcionalmente, duas), obreiras (entre 10 mil e 15 mil) e entre 500 e 1 500 zangões, que são os machos. As fêmeas diferenciam-se dos zangões (machos) por possuírem ferrão.
As abelhas vivem em colmeias, que podem ser artificiais ou naturais. Em seu interior, as obreiras usam cera para construir os favos (formados por células em forma de prisma hexagonal), onde armazenam mel e pólen para alimentar tanto as larvas como os insetos adultos.
A rainha ocupa-se exclusivamente de pôr ovos: cerca de 3 mil por dia. Quando a colmeia necessita de uma fêmea fecunda, as obreiras constroem um alvéolo maior, onde são depositados os ovos fecundados. As larvas desses ovos recebem uma alimentação especial e convertem-se em rainhas. Como em cada comunidade só pode haver uma rainha, gera-se uma «disputa pelo poder», sendo as vencidas expulsas da colmeia.
Os zangões são os elementos improdutivos da colónia, e a sua principal função é fecundar a rainha.
Normalmente, todos os anos, cada colónia libera um ou mais enxames, sempre contendo uma rainha que se instala noutro lugar, com abundância de flores, onde funda uma nova colónia. É assim que a espécie se propaga.
Foi introduzida no Brasil em 1839, para suprir apiários na produção de mel e cera.[1]
Subespécies
[editar | editar código-fonte]- Europa
- Apis mellifera caucasia (Abelha-caucasiana)
- Apis mellifera ligustica (Abelha-italiana)
- Apis mellifera mellifera (Abelha-alemã)
- Apis mellifera carnica
- Apis mellifera remipes
- Apis mellifera iberiensis ou Apis mellifera iberica
- Apis mellifera cecropia
- Apis mellifera cypria
- Apis mellifera ruttneri
- Apis mellifera sicula
- África
- Abelha-africana (Apis m. scuttelata)
- Apis mellifera capensis
- Apis mellifera monticola
- Apis mellifera sahariensis
- Apis mellifera intermissa
- Apis mellifera major
- Apis mellifera adansonii
- Apis mellifera unicolor
- Apis mellifera lamarckii
- Apis mellifera litorea
- Apis mellifera nubica
- Apis mellifera jemenitica
- Ásia
- Apis mellifera macedonica
- Apis mellifera meda
- Apis mellifera adamii
- Apis mellifera armeniaca
- Apis mellifera anatolica
- Apis mellifera syriaca
- Apis mellifera pomonella
Ver também
[editar | editar código-fonte]Referências
- ↑ «Conheça o histórico da apicultura no Brasil | Sebrae». www.sebrae.com.br. Consultado em 16 de junho de 2017
Bibliografia
[editar | editar código-fonte]- Apis mellifera, Animal Diversity Web. Acedido em 16 de Janeiro de 2013.
Ligações externas
[editar | editar código-fonte]- O mundo das abelhas, José Alves (infografia), Francisco Lopes (infografia) e Edgardo Pacheco (texto), Público, 30 de Maio de 2020,
- European honey bee, BBC. Acedido em 16 de Janeiro de 2013.