Arrecina Tértula

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Arrecina Tértula
Arrecina Tértula
Gravura de Arrecina Tértula no Promptuarii Iconum Insigniorum (século XVI).
Morte c. 62
Cônjuge Tito
Pai Marco Arrecino Clemente
Mãe Júlia
Religião Paganismo

Arrecina Tértula (em latim: Arrecina Tertulla; m. c. 62) foi uma nobre romana antiga do século I de origem obscura e família equestre. Casou-se com o futuro imperador romano Tito (r. 79–81) em 62, mas morreu logo em seguida sem deixar filhos.

História[editar | editar código-fonte]

O pai de Tértula chamava-se Marco Arrecino Clemente, um honrado prefeito pretoriano que serviu em 38, durante o reinado do imperador Calígula. É possível que sua mãe tenha sido uma "Júlia" e que ela tenha sido irmã de Marco Arrecino Clemente, que também serviu como prefeito pretoriano para Vespasiano em 70.

Seu cognome, Tértula ("Tertulla"), é um apelido carinhoso de "Tércia" ("Tertia"), que significa "terceira filha". Outra romana com o mesmo apelido foi Júnia Tércia, meia-irmã do político republicano Marco Júnio Bruto. É possível que ela tenha sido parente, do lado paterno, de Vespasiano, cuja avó tinha também o cognome Tértula.

Muito pouco se sabe sobre sua família e sobre sua vida. Em 62, casou-se com o futuro imperador Tito, primogênito de Vespasiano. Este casamento pode ter sido arranjado entre os pais dos noivos não apenas para promover a carreira militar e política de Tito, mas também para prover algum alívio nos débitos incorridos por Vespasiano durante o período que foi procônsul. Porém, o casamento não durou muito tempo, pois Tértula morreu pouco depois, sem deixar filhos. Em 63, Tito casou-se novamente, desta vez com Márcia Furnila.

Bibliografia[editar | editar código-fonte]