Mostrar código-fonte de Arthur Seyss-Inquart

{{Info/Político
|imagem                = Arthur_Seyss-Inquart.jpg
|título1               = [[Chanceler da Áustria]]
|mandato1              = [[11 de março|11]] a [[13 de março]] de [[1938]]
|vice1                 = [[Wilhelm Miklas]]
|vice-título1          = Presidente
|antecessor            = [[Kurt Schuschnigg]]
|sucessor              = [[Karl Renner]]
|título2               = ''[[Reichsstatthalter]]'' da [[Áustria Nazista|Áustria]]
|mandato2              = [[15 de março]] de [[1938]]<br>a [[1 de maio]] de [[1939]]
|vice_título2          = Führer
|vice2                 = [[Adolf Hitler]]
|antes2                = ''Cargo criado''
|depois2               = Josef Bürckel
|título3               = Comissário do [[Governo Geral]] da [[Polônia]]
|mandato3              = [[12 de outubro]] de [[1939]]<br>a [[18 de maio]] de [[1940]]
|antes3                = ''Cargo criado''
|depois3               = Josef Bühler
|título4               = [[Reichskommissar]] dos [[Reichskommissariat Niederlande|Países Baixos]]
|mandato4              = [[29 de maio]] de [[1940]]<br>a [[7 de maio]] de [[1945]]
|antes4                = Alexander von Falkenhausen
|depois4               = ''Cargo abolido''
|título5               = [[Reichsminister]] das [[Relações Exteriores]]
|mandato5              = [[30 de abril]] de [[1945]] - [[2 de maio]] de [[1945]]
|vice_título5          = Chanceler
|vice5                 = [[Joseph Goebbels]]
|antes5                = [[Joachim von Ribbentrop]]
|depois5               = [[Lutz Schwerin von Krosigk]]
|título6               = [[Ministro sem pasta|Reichsminister sem pasta]]
|mandato6              = [[1 de maio]] de [[1939]] - [[30 de abril]] de [[1945]]
|vice_título6          = Chanceler
|vice6                 = [[Adolf Hitler]]
|título7               = [[Ministro da Defesa]] da [[Áustria]]
|mandato7              = [[11 de março]] de [[1938]] - [[13 de março]] de [[1938]]
|antes7                = [[Kurt Schuschnigg]]
|depois7               = Ferdinand Graf
|título8               = [[Ministro do Interior]] da [[Áustria]]
|mandato8              = [[16 de fevereiro]] de [[1938]] - [[13 de março]] de [[1938]]
|antes8                = Edmund Glaise-Horstenau
|depois8               = Franz Honner
|data_nascimento       = [[22 de julho]] de [[1892]]
|data_morte            = [[16 de novembro]] de [[1946]] (54 anos)
|local_nascimento      = [[Stonařov]], [[Margraviato da Morávia|Morávia]], [[Áustria-Hungria]]
|local_morte           = [[Nuremberg]], [[Baviera]], [[Zonas ocupadas pelos Aliados na Alemanha|Alemanha Ocupada]]
|prole                 = 3
|cônjuge               = {{nowrap|{{casamento|Gertrud Maschka|1936}}}}
|partido               = [[Político sem partido|Independente]] (1933–1938)
[[NSDAP]] (1938–1945)
|assinatura            = Arthur Seyss-Inquart signature.svg
|ocupação              = {{hlist|[[Político]]|[[advogado]]}}
|lealdade              = [[Áustria-Hungria]]
|ramo                  = [[Exército Austro-Húngaro]]
|anos_de_serviço       = 1914–1918
|graduação             = 
|batalhas              = [[Primeira Guerra Mundial]]
}}

'''Arthur Seyss-Inquart''' ({{IPA-de|Seyß-Inquart|lang|Arthur Seyss-Inquart.ogg}}; [[22 de julho]] de [[1892]]{{Spaced ndash}}[[16 de outubro]] de [[1946]]) foi um político [[Nacional-socialismo austríaco|nazista austríaco]] que serviu como [[chanceler da Áustria]] em 1938 por dois dias antes do ''[[Anschluss]]''. Seus cargos na [[Alemanha Nazista]] incluíam "vice-governador de [[Hans Frank]] no [[Ocupação da Polónia (1939-1945)|Governo Geral da Polônia ocupada]] e ''[[Reichskommissar|comissário do Reich]]'' da Holanda ocupada pelos alemães", incluindo responsabilidade compartilhada "pela [[Holocausto na Holanda|deportação de judeus holandeses]] e fuzilamento de reféns".<ref>{{Citar web|url=https://encyclopedia.ushmm.org/content/en/article/arthur-seyss-inquart|titulo=Arthur Seyss-Inquart|acessodata=17 Jun 2021|website=encyclopedia.ushmm.org|lingua=en}}</ref>

Durante a [[Primeira Guerra Mundial]], Seyss-Inquart lutou pelo [[Exército Austro-Húngaro]] com distinção. Após a guerra, ele se tornou um advogado de sucesso e ingressou nos governos dos [[Chanceler da Áustria|chanceleres]] [[Engelbert Dollfuss]] e [[Kurt Schuschnigg]]. Em 1938, Schuschnigg renunciou diante de uma invasão alemã, e Seyss-Inquart foi nomeado seu sucessor. Os nazistas recém-instalados passaram a transferir o poder para a Alemanha, e a Áustria posteriormente se tornou a província alemã de [[Marca Oriental (nazismo)|Ostmark]], com Seyss-Inquart como seu governador (''[[Reichsstatthalter]]'').

Durante a [[Segunda Guerra Mundial]], Seyss-Inquart serviu brevemente como vice-governador geral na [[Governo Geral (Polónia)|Polônia ocupada]] e, após a queda dos [[Países Baixos (região)|Países Baixos]] em 1940, foi nomeado ''[[Reichskommissar]]'' dos [[Reichskommissariat Niederlande|Países Baixos ocupados]]. Ele era um membro da ''[[Schutzstaffel]]'' ([[Schutzstaffel|SS]]) e ocupou o posto de SS-''[[Obergruppenführer]]''. Ele instituiu um reinado de terror, com civis holandeses submetidos a trabalhos forçados e a grande maioria dos judeus holandeses deportados e assassinados. <ref>{{Citar livro|url=http://worldcat.org/oclc/53223516|título=Nazi looting : the plunder of Dutch Jewry during the Second World War|ultimo=Gerard.|primeiro=Aalders|data=2004|editora=Berg|isbn=1-85973-722-6|oclc=53223516}}</ref>

Nos [[Julgamentos de Nuremberga]], Seyss-Inquart foi considerado culpado de [[Crime de guerra|crimes de guerra]] e [[Crime contra a humanidade|crimes contra a humanidade]], condenado à morte e [[Execuções de Nuremberg|executado]] por enforcamento. <ref>{{Citar web|ultimo=Guardian Staff|url=http://www.theguardian.com/world/2009/sep/11/nazis-nuremberg-executed-hermann-goring|titulo=Final moments of Nazis executed at Nuremberg|data=11 Set 2009|acessodata=17 Jun 2021|website=the Guardian|lingua=en}}</ref> <ref>{{Citar web|url=https://www.jewishvirtuallibrary.org/nuremberg-trial-judgements-arthur-seyss-inquart|titulo=Nuremberg Trial Judgements: Arthur Seyss-Inquart|acessodata=17 Jun 2021|website=www.jewishvirtuallibrary.org}}</ref>

== Biografia ==
[[Ficheiro:Arthur_Seyss-Inquart_(1925).jpg|esquerda|miniaturadaimagem|Seyss-Inquart em 1925]]
Seyss-Inquart nasceu em 1892 em [[Stonařov|Stannern]] ({{Lang-cs|Stonařov}}), uma aldeia de língua alemã no bairro da cidade predominantemente de língua alemã de [[Jihlava|Iglau]] ({{Lang-cs|Jihlava}}). Essa área constituía uma ilha linguística alemã no meio de uma região de língua tcheca; isso pode ter contribuído para a consciência nacional da família, e do jovem Arthur em particular. Iglau era uma importante cidade da [[Morávia]], uma das províncias tchecas do [[Áustria-Hungria|Império Austro-Húngaro]], na qual havia uma competição cada vez maior entre alemães e tchecos. Seus pais eram o diretor da escola Emil Zajtich (que mudou seu sobrenome para Seyss-Inquart) e Augusta Hirenbach. Seu pai era tcheco e sua mãe alemã.<ref name=":0">{{ÖBL|12|213|213|Seyss-Inquart, Arthur}}</ref>

A família mudou-se para [[Viena]] em 1907. Seyss-Inquart posteriormente estudou [[Teoria geral do direito|direito]] na [[Universidade de Viena]]. No início da [[Primeira Guerra Mundial]], em agosto de 1914, Seyss-Inquart se alistou no [[Exército Austro-Húngaro|exército austríaco]] e recebeu uma comissão do tirolês ''Kaiserjäger'', posteriormente servindo na [[Frente Oriental (Primeira Guerra Mundial)|Rússia]], [[Campanha Romena|Romênia]] e [[Campanha italiana (Primeira Guerra Mundial)|Itália]]. Ele foi condecorado por bravura em várias ocasiões e, enquanto se recuperava de ferimentos em 1917, completou seus exames finais para seu diploma. Seyss-Inquart tinha cinco irmãos mais velhos: Hedwig (nascido em 1881), Richard (nascido em 3 de abril de 1883, tornou-se padre católico romano, mas deixou o sacerdócio, casou-se em uma cerimônia civil e tornou-se ''Oberregierungsrat'' [conselheiro sênior do governo] e superior da prisão em 1940 no [[Marca Oriental (nazismo)|Ostmark]]), Irene (nascida em 1885), Henriette (nascida em 1887) e Robert (nascida em 1891).<ref>{{NDB|24|302|303|Seyss-Inquart, Arthur|Dieter A. Binder|118764934}}</ref>

Em 1911, Seyss-Inquart conheceu Gertrud Maschka. O casal se casou em dezembro de 1916 e teve três filhos: Ingeborg Carolina Augusta Seyss-Inquart (nascida em 18 de setembro de 1917), Richard Seyss-Inquart (nascida em 22 de agosto de 1921) e Dorothea Seyss-Inquart (nascida em 7 de maio de 1928).

== Carreira política e o ''Anschluss'' ==
Seyss-Inquart tornou-se advogado após a guerra e em 1921 montou seu próprio escritório. Durante os primeiros anos da [[Primeira República Austríaca]], esteve próximo da [[Frente Patriótica (Áustria)|Frente Pátria]]. Um advogado de sucesso, Seyss-Inquart foi convidado para se juntar ao [[Conselho de ministros|gabinete]] do chanceler [[Engelbert Dollfuss]] em 1933. <ref name="Musial393">[[Bogdan Musial]]: ''Deutsche Zivilverwaltung und Judenverfolgung im Generalgouvernement.'' Harrassowitz, Wiesbaden 1999, ISBN 3-447-04208-7, S. 393.</ref> Após o assassinato de Dollfuss em 1934, ele se tornou Conselheiro de Estado a partir de 1937 sob [[Kurt Schuschnigg]]. Alpinista entusiasta, Seyss-Inquart tornou-se o chefe do Clube Alpino Alemão-Austríaco. Mais tarde, ele se tornou um devoto dos conceitos de pureza racial de [[Heinrich Himmler]] e patrocinou várias expedições ao [[Tibete]] e outras partes da Ásia na esperança de provar [[Raça ariana|os conceitos e teorias raciais arianas]]. Inicialmente, Seyss-Inquart não era membro do partido [[Nacional-socialismo austríaco|nacional-socialista austríaco]], embora simpatizasse com muitos de seus pontos de vista e ações. <ref>{{Citar livro|título=Encyclopedia of the Third Reich|ultimo=Snyder|primeiro=Louis L.|data=1976|editora=McGraw-Hill|autorlink1=Louis Leo Snyder}}</ref> Em 1938, no entanto, Seyss-Inquart sabia para que lado soprava o vento político e tornou-se um respeitável líder dos nacional-socialistas austríacos.<ref>{{citar web|url=https://www.yadvashem.org/odot_pdf/Microsoft%20Word%20-%206018.pdf|titulo=Shoa Resource Center|website=Yad Vashem}}</ref>
[[Ficheiro:Bundesarchiv_Bild_119-5243,_Wien,_Arthur_Seyß-Inquart,_Adolf_Hitler.jpg|esquerda|miniaturadaimagem|317x317px|Seyss-Inquart com [[Adolf Hitler|Hitler]], [[Heinrich Himmler|Himmler]], [[Reinhard Heydrich|Heydrich]] e [[Ernst Kaltenbrunner|Kaltenbrunner]] em Viena, 1938]]
Em fevereiro de 1938, Seyss-Inquart foi nomeado [[Ministro do Interior]] austríaco por Schuschnigg, depois que Hitler ameaçou Schuschnigg com ações militares contra a Áustria em caso de descumprimento. Em 11 de março de 1938, diante de uma invasão alemã com o objetivo de impedir um [[Referendo|plebiscito]] sobre a independência, Schuschnigg renunciou ao cargo de chanceler austríaco. <ref>[[Gertrude Enderle-Burcel]], Johannes Kraus: ''Christlich – Ständisch – Autoritär. Mandatare im Ständestaat 1934–1938.'' Hrsg.: Dokumentationsarchiv des österreichischen Widerstandes und Österreichische Gesellschaft für historische Quellenstudien, Wien 1991, ISBN 3-901142-00-2, S. 217–209.</ref> Sob pressão crescente de Berlim, o presidente [[Wilhelm Miklas]] relutantemente nomeou Seyss-Inquart como seu sucessor. No dia seguinte, as tropas alemãs cruzaram a fronteira da Áustria a convite [[Telegrafia|telegrafado]] de Seyss-Inquart. Este telegrama, na verdade, foi redigido previamente e foi divulgado depois que as tropas começaram a marchar, para justificar a ação aos olhos da comunidade internacional. Antes de sua entrada triunfal em [[Viena]], Hitler havia planejado deixar a Áustria como um estado-fantoche pró-nazista liderado por Seyss-Inquart. No entanto, a aclamação da maioria da população austríaca para o exército alemão levou Hitler a mudar de rumo e optar por um ''[[Anschluss]]'' completo, no qual a Áustria foi incorporada à [[Alemanha Nazista|Alemanha nazista]] como a província de [[Marca Oriental (nazismo)|Ostmark]]. Só então, em 13 de março de 1938, Seyss-Inquart ingressou no [[Partido Nacional-Socialista dos Trabalhadores Alemães|Partido Nazista]]. <ref name="Judseyss">{{Citar web|url=http://avalon.law.yale.edu/imt/judseyss.asp|titulo=Judgement : Seyss-Inquart|publicado=[[Avalon Project|The Avalon Project]]}}</ref>

== Chefe de Ostmark e Sul da Polônia ==
Seyss-Inquart redigiu o ato legislativo reduzindo a Áustria a uma província da Alemanha e o sancionou em 13 de março. Com a aprovação de Hitler, ele se tornou governador (''Reichsstatthalter'') do recém-nomeado Ostmark, tornando-se assim o representante pessoal de Hitler na Áustria. [[Ernst Kaltenbrunner]] serviu como ministro-chefe e Josef Burckel como Comissário para a Reunião da Áustria (preocupado com a "[[Questão judaica|Questão Judaica]]"). Seyss-Inquart também recebeu o título honorário de [[Gruppenführer]] da [[Schutzstaffel|SS]] e, em maio de 1939, foi nomeado ''Reichsminister'' [[Ministro sem pasta|sem pasta]] no gabinete de Hitler. Assim que assumiu o cargo, ele ordenou o confisco das propriedades dos judeus e os enviou para campos de concentração. No final de seu regime, ele colaborou na deportação de judeus da Áustria.<ref name="Musial3932">[[Bogdan Musial]]: ''Deutsche Zivilverwaltung und Judenverfolgung im Generalgouvernement.'' Harrassowitz, Wiesbaden 1999, ISBN 3-447-04208-7, S. 393.</ref><ref>Bundesarchiv R 9361-III/556637</ref>

Após a invasão da [[Polónia]], Seyss-Inquart foi nomeado Chefe da Administração Civil do Sul da Polónia, mas não assumiu esse cargo antes da criação do [[Governo Geral (Polónia)|Governo Geral]], no qual se tornou Vice do [[Governador-geral]] [[Hans Frank]], permanecendo neste cargo até 18 de maio de 1940. <ref>[https://www.loc.gov/rr/frd/Military_Law/pdf/NT_Nazi_Vol-V.pdf Positions Held by Seyss-Inquart, Document 2910-PS, p. 579] in Nazi Conspiracy and Aggression, Vol.V, Office of United States Chief of Counsel for Prosecution of Axis Criminality, 1946, Retrieved 3 January 2021.</ref> Ele apoiou totalmente as políticas pesadas postas em prática por Frank, incluindo a perseguição aos judeus. Ele também estava ciente do assassinato de intelectuais poloneses pela ''[[Abwehr]]''.<ref name="Musial3933">[[Bogdan Musial]]: ''Deutsche Zivilverwaltung und Judenverfolgung im Generalgouvernement.'' Harrassowitz, Wiesbaden 1999, ISBN 3-447-04208-7, S. 393.</ref>

== Reichskommissar na Holanda ==
[[Ficheiro:Bundesarchiv_Bild_121-1976,_Arthur_Seyß-Inquart.jpg|esquerda|miniaturadaimagem|Seyss-Inquart em [[Haia]] (1940)]]
Após a capitulação dos [[Países Baixos (região)|Países Baixos,]] Seyss-Inquart foi nomeado ''[[Reichskommissar]]'' dos Países Baixos Ocupados em maio de 1940, encarregado de dirigir a administração civil, de criar uma estreita colaboração econômica com a Alemanha e de defender os interesses do [[Alemanha Nazista|Reich]]. Em abril de 1941, foi promovido a [[Schutzstaffel|SS]]-''[[Obergruppenführer]]''. <ref>{{Citar livro|título=SS Officers List: SS-Standartenführer to SS-Oberstgruppenführer (As of 30 January 1942)|ultimo=Biondi|primeiro=Robert|editora=[[Schiffer Publishing]]|ano=2000|isbn=978-0764310614}}</ref> Entre os holandeses, ele era zombeteiramente chamado de "Zes en een kwart" (seis e um quarto), uma brincadeira com seu nome e o fato de Seyss-Inquart mancar. Ele apoiou o [[Movimento Nacional Socialista nos Países Baixos|NSB]] holandês e permitiu que eles criassem o paramilitar Nederlandse Landwacht, que atuava como força policial auxiliar. Outros partidos políticos foram banidos no final de 1941 e muitos ex-funcionários do governo foram presos em [[Sint-Michielsgestel]]. A administração do país era controlada pelo próprio Seyss-Inquart e ele respondia diretamente a Hitler. <ref name="OSS Biography">{{Citar web|url=http://hydrastg.library.cornell.edu/fedora/objects/nur:01572/datastreams/pdf/content|titulo=Biographical Sketch: Seyss-Inquart, Arthur|data=27 Ago 1945|acessodata=27 Out 2018|website=Donovan Nuremberg Trials Collection|publicado=[[Cornell University Law Library]] / [[Office of Strategic Services|OSS]] Research and Analysis Branch|arquivourl=https://web.archive.org/web/20181027143001/http://hydrastg.library.cornell.edu/fedora/objects/nur:01572/datastreams/pdf/content|arquivodata=27 Out 2018|urlmorta=dead}}</ref> Ele supervisionou a politização de grupos culturais do [[:nl:Nederlandsche Kultuurkamer|''Nederlandsche Kultuurkamer'']] "até o 'clube dos jogadores de xadrez'" e criou várias outras associações politizadas.

Ele introduziu medidas para combater a resistência e, quando houve uma greve generalizada em [[Amesterdão|Amsterdã]], [[Arnhem]] e [[Hilversum]] em maio de 1943, procedimentos sumários especiais de corte marcial foram instaurados e uma multa coletiva de 18 milhões de [[Florim (moeda)|florins]] foi imposta. Até a libertação, Seyss-Inquart autorizou cerca de 800 execuções, embora alguns relatórios citem o total em mais de 1.500, incluindo execuções sob a chamada "Lei dos Reféns", a morte de presos políticos que estavam perto de serem libertados, o ataque a Putten e as execuções de represália de 117 holandeses pelo ataque à SS e ao líder da polícia, Hanns Albin Rauter. Embora a maioria dos poderes de Seyss-Inquart tenham sido transferidos para o comandante militar na Holanda e para a [[Gestapo]] em julho de 1944, ele permaneceu uma força a ser reconhecida. Acredita-se que ele se encontrou com [[Amin al-Husayni|Haj Amin al-Husseini]], um líder exilado dos árabes palestinos, [[Grande Mufti de Jerusalém]], em algum lugar da Alemanha em 1943. <ref>{{Citar web|ultimo=Aderet|primeiro=Ofer|url=https://www.haaretz.com/israel-news/MAGAZINE-revealed-photos-of-palestinian-mufti-visiting-nazi-germany-1.5483980|titulo=Never-before-seen Photos of Palestinian Mufti With Hitler Ties Visiting Nazi Germany|data=15 Jun 2017|website=Haaretz|publicado=Haaretz Daily Newspaper Ltd (Haaretz Group)|arquivourl=https://web.archive.org/web/20180209054357/https://www.haaretz.com/israel-news/MAGAZINE-revealed-photos-of-palestinian-mufti-visiting-nazi-germany-1.5483980|arquivodata=9 Fev 2018}}</ref>

Havia três [[Campo de concentração|campos de concentração]] na Holanda: o menor KZ Herzogenbusch perto de [[Vught]], Kamp Amersfoort perto de [[Amersfoort]] e o [[Campo de concentração de Westerbork|campo de trânsito de Westerbork]] (um "campo de assembléia judaica"); havia vários outros campos controlados por militares, policiais, SS ou pela administração de Seyss-Inquart. Estes incluíram um campo de "recrutamento de trabalho voluntário" em [[Ommen]] (campo Erika). No total, cerca de 530.000 civis holandeses foram forçados a trabalhar para os alemães, dos quais 250.000 foram enviados para fábricas na Alemanha. Houve uma tentativa malsucedida de Seyss-Inquart de enviar apenas trabalhadores de 21 a 23 anos para a Alemanha, e ele recusou as demandas em 1944 para mais 250.000 trabalhadores holandeses e naquele ano enviou apenas 12.000 pessoas.<ref>Antony Beevor: ''Der Zweite Weltkrieg.''</ref><ref name=":0" />
[[Ficheiro:Voorwerpen_die_Arthur_Seyß-Inquart_ridiculiseren.jpg|miniaturadaimagem|Objetos [[Zombaria|ridicularizando]] Seyss-Inquart, incluindo um extintor de cigarro feito de moedas somando 6{{Frac|1|4}} centavos. Zes-en-een-kwart (seis e um quarto) era um [[Alcunha|apelido]] comumente usado para Seyss-Inquart. O quarto também se refere à sua perna aleijada.]]
Seyss-Inquart era um [[Antissemitismo|antissemita]] inabalável; poucos meses após sua chegada à Holanda, ele tomou medidas para remover os judeus do governo, da imprensa e dos cargos de liderança na indústria. As medidas antijudaicas se intensificaram depois de 1941: aproximadamente 140.000 judeus foram registrados, um "gueto" foi criado em Amsterdã e um campo de trânsito foi instalado em [[Campo de concentração de Westerbork|Westerbork]] . Posteriormente, em fevereiro de 1941, 600 judeus foram enviados para [[Buchenwald]], um campo de concentração localizado dentro das fronteiras da Alemanha, e para [[Mauthausen]], localizado na Alta Áustria. Mais tarde, os judeus holandeses foram enviados para [[Auschwitz]], o notório complexo operado pela Alemanha nazista na Polônia ocupada. Quando as forças aliadas se aproximaram em setembro de 1944, os judeus restantes em Westerbork foram removidos para [[campo de concentração de Theresienstadt|Theresienstadt]], o campo de concentração/gueto estabelecido pela SS na região da Tchecoslováquia ocupada pelos nazistas. Dos 140.000 registrados, apenas 30.000 judeus holandeses sobreviveram à guerra.<ref name="Niebaum54">Peter Niebaum: ''Hans Calmeyer. ''</ref><ref name=":0" />

Quando os [[Aliados da Segunda Guerra Mundial|Aliados]] avançaram para a Holanda no final de 1944, o regime nazista tentou decretar uma política de [[Terra queimada|terra arrasada]] e algumas docas e portos foram destruídos. Seyss-Inquart, no entanto, estava de acordo com o ministro dos Armamentos, [[Albert Speer]], sobre a futilidade de tais ações e, com a conivência aberta de muitos comandantes militares, eles limitaram muito a implementação das ordens de terra arrasada. <ref name="Judseyss2">{{Citar web|url=http://avalon.law.yale.edu/imt/judseyss.asp|titulo=Judgement : Seyss-Inquart|publicado=[[Avalon Project|The Avalon Project]]}}</ref><ref name=":0" />

No final do "inverno da fome" holandês em abril de 1945, Seyss-Inquart foi persuadido com dificuldade pelos Aliados a permitir que aviões jogassem comida para os famintos civis holandeses do noroeste ocupado do país. Embora soubesse que a guerra estava perdida, Seyss-Inquart não queria se render. <ref>{{Citar web|ultimo=Harry L. Coles|ultimo2=Albert K. Weinberg|url=https://history.army.mil/books/wwii/civaff/ch28.htm|titulo=Chapter XXVIII: Piecemeal Liberation of the Netherlands Amid Serious Civilian Distress|acessodata=27 Out 2018|website=United States Army in World War II: Civil Affairs: Soldiers Become Governors|publicado=[[U.S. Army Center Of Military History]]|ano=1964}}. Cf. also [[Dwight D. Eisenhower|Dwight Eisenhower]], ''[[Cruzada na Europa|Crusade in Europe]]'', London: Heinemann, 1949 (third printing), p. 455</ref>

Antes de Hitler cometer suicídio em abril de 1945, ele nomeou um novo governo chefiado pelo Grande Almirante [[Karl Dönitz]] em seu [[Testamento político de Adolf Hitler|último testamento]], no qual Seyss-Inquart substituiu [[Joachim von Ribbentrop]], que há muito havia caído em desgraça, como Ministro das Relações Exteriores. Era um sinal da alta consideração que Hitler sentia por seu camarada austríaco, numa época em que ele estava rapidamente renegando ou sendo abandonado por tantos de seus outros tenentes-chave. Não é de surpreender que, em um estágio tão avançado da guerra, Seyss-Inquart não tenha conseguido nada em seu novo escritório.<ref name=":0" />

Ele permaneceu em seus cargos até 7 de maio de 1945, quando, após uma reunião com Dönitz para confirmar sua rescisão das ordens de terra arrasada, foi preso na ponte do Elba, em Hamburgo, por dois soldados do Royal Welch Fusiliers, um dos quais era normando. Miller (nome de nascimento: Norbert Mueller), um judeu alemão de Nuremberg que escapou para a Grã-Bretanha aos 15 anos em um ''[[Kindertransport]]'' pouco antes da guerra e depois voltou para a Alemanha como parte das forças de ocupação britânicas. <ref>The Flash (A Fortnightly Edition Published by The Royal Welch Fusiliers), 10 December 1945, Front Page</ref> Toda a família de Miller foi morta no acampamento Jungfernhof em [[Riga]], [[Letónia|Letônia]], em março de 1942. O negociante de arte anglo-holandês Edward Speelman também esteve envolvido na prisão de Seyss-Inquart. <ref>{{Citar web|url=https://www.iwm.org.uk/collections/item/object/80012225|titulo=Speelman, Edward Joseph (Oral history)|acessodata=28 Jan 2022|website=Imperial War Museums|lingua=en}}</ref> <ref>{{Citar web|ultimo=Tom|url=https://rkd.nl/nl/over-het-rkd/actueel/nieuws/838-max-j-friedlanders-bevrijdende-zomer-van-1945|titulo=Max J. Friedländers bevrijdende zomer van 1945|acessodata=28 Jan 2022|website=RKD Nederlands Instituut voor Kunstgeschiedenis|lingua=nl}}</ref>

== Julgamentos de Nuremberga ==
[[Ficheiro:Dead_arthurseyssinquart.jpg|direita|miniaturadaimagem|Corpo de Seyss-Inquart após a execução]]
Nos [[Julgamentos de Nuremberga]], Seyss-Inquart foi defendido por Gustav Steinbauer e enfrentou quatro acusações: conspiração para cometer [[Crime contra a paz|crimes contra a paz]]; planejar, iniciar e travar guerras de agressão; [[Crime de guerra|crimes de guerra]]; e [[Crime contra a humanidade|crimes contra a humanidade]]. Durante o julgamento, [[Gustave Gilbert]], um psicólogo do exército americano, foi autorizado a examinar os líderes nazistas que foram julgados em Nuremberg por crimes de guerra. Entre outros testes, uma versão alemã do [[Quociente de inteligência|teste de QI]] [[Escala de Inteligência Wechsler para Adultos|Wechsler-Bellevue]] foi administrada. Arthur Seyss-Inquart marcou 141, o segundo maior entre os réus, atrás de [[Hjalmar Schacht]].<ref name="auto">[[Johannes Koll]]: ''Arthur Seyß-Inquart und die deutsche Besatzungspolitik in den Niederlanden (1940–1945).''</ref>
[[Ficheiro:Arthur Seyss-Inquart Nürnberg.jpg|miniaturadaimagem|Seyss-Inquart conversa com seu colega réu [[Wilhelm Frick]] durante um recesso no [[Julgamentos de Nuremberga|Julgamento do Tribunal Militar Internacional de criminosos de guerra em Nuremberg]].]]
Em sua declaração final, Seyss-Inquart negou conhecimento de vários crimes de guerra, incluindo o tiroteio de reféns, e disse que, embora tivesse objeções morais à deportação de judeus, às vezes deve haver justificativas para evacuações em massa e apontou para o [[Expulsão dos alemães após a Segunda Guerra Mundial|reassentamento forçado dos Aliados]]. Ele acrescentou que sua "consciência estava tranquila" ao melhorar as condições do povo holandês enquanto comissário. Seyss-Inquart concluiu dizendo: "Minha última palavra é o princípio pelo qual sempre agi e ao qual aderirei até meu último suspiro: acredito na Alemanha." <ref>{{Citar web|url=https://www.tracesofwar.nl/articles/4571/Final-statement-Arthur-Seyss-Inquart.htm|titulo=Final statement Arthur Seyss-Inquart|acessodata=2 Out 2018|website=[[TracesOfWar.com]]|publicado=[[STIWOT]]|lingua=nl}}</ref>

Seyss-Inquart foi absolvido de conspiração, mas condenado por todas as outras acusações e sentenciado à [[Forca|morte por enforcamento]]. O julgamento final contra ele citou seu envolvimento na dura repressão aos oponentes nazistas e atrocidades contra os judeus durante todos os seus alojamentos, mas enfatizou particularmente seu reinado de terror na Holanda. Foram essas atrocidades que o mandaram para a forca.<ref>''[https://www.welt.de/kultur/literarischewelt/article151649433/Wie-aus-einem-Gentleman-ein-Nazi-Schlaechter-wurde.html Wie aus einem Gentleman ein Nazi-Schlächter wurde]''</ref>
[[Ficheiro:Arthur Seyss-Inquart at Nurenberg Trial.jpg|esquerda|miniaturadaimagem|Arthur Seyss-Inquart no [[Julgamentos de Nuremberga|Julgamento de Nuremberga]]]]
Ao saber de sua sentença de morte, Seyss-Inquart foi fatalista: "Morte por enforcamento… bem, diante de toda a situação, nunca esperei nada diferente. Está tudo bem." <ref>[[G. M. Gilbert]], ''Nuremberg Diary'' (1947), Farrar Straus, page 433.</ref>

Antes de sua execução, Seyss-Inquart voltou à [[Igreja Católica|igreja católica]], recebendo a absolvição no sacramento da [[Confissão (sacramento)|confissão]] do capelão da prisão Padre Bruno Spitzl. <ref>{{Citar jornal|ultimo=Doino|primeiro=William Jr.|url=https://catholicherald.co.uk/the-saint-who-captivated-the-secular-world/|titulo=The saint who captivated the secular world|data=3 Ago 2017|publicado=[[Catholic Herald]]}}</ref>

Ele foi enforcado na prisão de Nuremberg em 16 de outubro de 1946, aos 54 anos, junto com outros nove réus de Nuremberg. Ele foi o último a subir no cadafalso, e suas últimas palavras foram as seguintes: "Espero que esta execução seja o último ato da tragédia da Segunda Guerra Mundial e que a lição tirada desta guerra mundial seja que a paz e a compreensão deve existir entre os povos. Eu acredito na Alemanha."

Seu corpo, com os dos outros nove homens executados e o de [[Hermann Göring]] (que se suicidou no dia anterior), foi cremado no [[Ostfriedhof (Munique)|Ostfriedhof]] em [[Munique]], e suas cinzas foram espalhadas no rio [[Rio Isar|Isar]]. <ref>{{Citation|title=Ein Glücksfall der Geschichte|url=http://www.spiegel.de/spiegel/print/d-39916258.html|last=Thomas Darnstädt|journal=[[Der Spiegel]]|year=2005|volume=14|issue=14|series=13 September|pages=128|language=de}}</ref> {{Sfn|Manvell|2011|p=393}} {{Sfn|Overy|2001|p=205}}

== Referências culturais ==
No romance infantil de Doris Orgel, ''The Devil in Vienna'', a narradora refere-se à ascensão de Seyss-Inquart enquanto observa a mudança da atmosfera política em sua Viena. No filme de [[Otto Preminger]], ''[[O Cardeal]]'', Seyss-Inquart é interpretado por Erik Frey.<ref>{{Citation|title=The Cardinal|url=https://www.imdb.com/title/tt0056907/|publisher=Otto Preminger Films|date=1963-12-12|accessdate=2023-06-08|first=Otto|last=Preminger|first2=John|last2=Huston|first3=Romy|last3=Schneider}}</ref>

== Galeria ==
<gallery class="center">
Ficheiro:Arthur-Seyss-Inquart-1940.jpg|Arthur Seyss-Inquart em 1940
Ficheiro:Seyss Inquart verwelkomt kinderen, NG-2006-49-9.jpg|Seyss Inquart recebe crianças que ficaram por um tempo em [[Ostmark]]
Ficheiro:Bundesarchiv Bild 183-L05462, Seyß-Inquart besucht Verwundete.jpg|Seyss-Inquart visitou feridos alemães e holandeses nos hospitais de [[Roterdão|Roterdã]], [[Leida|Leiden]], [[Amesterdão|Amsterdã]] e [[Haia]]. O comissário do Reich deu pequenos presentes e desejou a todos uma rápida recuperação
Ficheiro:Arthur Seyss-Inquart, Bestanddeelnr 901-7985.jpg|Arthur Seyss-Inquart na cela da prisão de Nuremberga
Ficheiro:WAR CRIMES TRIALS - NUREMBERG Short excerpts from the final speeches made by defendants.webm|Pequenos trechos dos discursos finais feitos pelos réus [[Fritz Sauckel]], [[Alfred Jodl]], [[Franz Von Papen]], [[Arthur Seyss-Inquart]], [[Albert Speer]], [[Konstantin von Neurath]] e [[Hans Fritzsche]].
</gallery>

==Ver também==
*[[Testamento político de Adolf Hitler]]
*[[Pilhagem nazista]]
*[[Holocausto na Holanda]]
*''[[Anschluss]]''

{{referencias}}

== Leitura adicional ==

* {{NDB|24|302|303|Seyss-Inquart, Arthur|Dieter A. Binder|118764934}}
* {{ÖBL|12|213|214|Seyss-Inquart Arthur|Dieter A. Binder}}
* Graf, Wolfgang: ''Österreichische SS-Generäle. Himmlers verlässliche Vasallen.'' Hermagoras-Verlag, Klagenfurt/Ljubljana/Wien 2012, {{ISBN|978-3-7086-0578-4}}.
* Koll, Johannes: ''Arthur Seyß-Inquart und die deutsche Besatzungspolitik in den Niederlanden (1940–1945)''. Böhlau, Wien [u.&nbsp;a.] 2015, {{ISBN|978-3-205-79660-2}}.
* Koll, Johannes: ''From the Habsburg Empire to the Third Reich: Arthur Seyß-Inquart and National Socialism.'' In: [[Günter Bischof]], Fritz Plasser, Eva Maltschnig (Hrsg.): ''Austrian Lives'' (=&nbsp;Contemporary Austrian Studies, Bd. 21). University of New Orleans Press/Innsbruck University Press, New Orleans/Innsbruck 2012, S. 123–146, {{ISBN|978-3-902811-61-5}}.
* {{Citar livro|título=Goering : the rise and fall of the notorious Nazi leader|ultimo=Manvell|primeiro=Roger|editora=Frontline Books|ano=2011|localização=London|isbn=978-1-61608-109-6|oclc=787859366}}
* {{Citar livro|url=https://archive.org/details/interrogationsna00rich|título=Interrogations: The Nazi Elite in Allied Hands, 1945|ultimo=Overy|primeiro=Richard J.|editora=Viking|ano=2001|localização=New York|isbn=978-0-670-03008-8|autorlink=Richard Overy}}
* Zebhauser, Helmuth: ''Alpinismus im Hitlerstaat. Gedanken, Erinnerungen, Dokumente.'' Dokumente des Alpinismus, Band 1. Rother, München 1998, {{ISBN|3-7633-8102-3}}.

== Ligações externas ==
{{Commonscat|Arthur Seyß-Inquart}}{{Wikiquote}}

* {{IMDb nome|0786896}}
* [http://www.ushmm.org/wlc/article.php?lang=en&ModuleId=10007127 Arthur Seyss-Inquart no Museu Memorial do Holocausto dos Estados Unidos]
* [http://purl.org/pressemappe20/folder/pe/016404 Recortes de jornais sobre Arthur Seyss-Inquart] no [[Arquivos da Imprensa do Século XX|Arquivo da Imprensa do Século XX]] da [[Biblioteca Nacional Alemã de Economia|ZBW]]
{{Gabinete de Hitler}}
{{Ministros das Relações Exteriores da Alemanha}}
{{Julgamentos de Nuremberg}}
{{Chanceleres da Áustria}}
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{{NF|1892|1946|Seyss-Inquart, Arthur}}
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[[Categoria:Ministros da Alemanha Nazi]]
[[Categoria:Membros do Reichstag da Alemanha Nazista]]
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