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Autoflagelação: diferenças entre revisões

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Esta prática vem atingindo os adolescentes e jovens adultos, atualmente, que se flagelam com cacos de vidros ou com lâminas, decorrente da depressão ou da vontade de sentir a dor física para atenuar a dor mental que estão sofrendo.
Esta prática vem atingindo os adolescentes e jovens adultos, atualmente, que se flagelam com cacos de vidros ou com lâminas, decorrente da depressão ou da vontade de sentir a dor física para atenuar a dor mental que estão sofrendo.



==Na religião==
Entre os religiosos católicos, a prática da autoflagelação era considerada um ato de purificação após ser cometido um ou vários pecados, principalmente durante a Idade Média. Atualmente, o [[Vaticano]] condena esta prática. Porém, este ato ainda divide opiniões entre clérigos e leigos. A autoflagelação pública é comum entre os cristãos católicos durante a celebração da [[Semana Santa]] nas [[Filipinas]], Sudeste Asiático.
Entre os religiosos católicos, a prática da autoflagelação era considerada um ato de purificação após ser cometido um ou vários pecados, principalmente durante a Idade Média. Atualmente, o [[Vaticano]] condena esta prática. Porém, este ato ainda divide opiniões entre clérigos e leigos. A autoflagelação pública é comum entre os cristãos católicos durante a celebração da [[Semana Santa]] nas [[Filipinas]], Sudeste Asiático.



Revisão das 19h31min de 12 de dezembro de 2013

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Autoflagelação é o ato de causar flagelo (dor) a si mesmo, de se castigar fisicamente. Tal atitude geralmente é motivada pelo sentimento de culpa (que leve a acreditar na necessidade de punição, neste caso por consequência de remorso) ou então como uma forma de aliviar alguma dor (geralmente causada por depressão, stress ou síndrome do humor bipolar).

Esta prática vem atingindo os adolescentes e jovens adultos, atualmente, que se flagelam com cacos de vidros ou com lâminas, decorrente da depressão ou da vontade de sentir a dor física para atenuar a dor mental que estão sofrendo.


Entre os religiosos católicos, a prática da autoflagelação era considerada um ato de purificação após ser cometido um ou vários pecados, principalmente durante a Idade Média. Atualmente, o Vaticano condena esta prática. Porém, este ato ainda divide opiniões entre clérigos e leigos. A autoflagelação pública é comum entre os cristãos católicos durante a celebração da Semana Santa nas Filipinas, Sudeste Asiático.

Na teologia reformada (protestante), que aponta apenas a Bíblia como única regra de fé, entende-se que a autoflagelação é inútil e condenável por não considerar que [1] «Cristo morreu uma só vez pelos [nossos] pecados, o justo pelos injustos» (I Coríntios 15:3). Cristo «se entregou a si mesmo por nós como oferta e sacrifício a Deus» ((Efésios 5:2) e foi o único sacrifício agradável a Deus (cf. 1 Pedro 1:19-20, Hebreus 9:22-28) e a autoflagelação é vista até mesmo como mais uma obra da carne (cf. Colossenses 2:20-23). Cabe ao ser humano, buscar o arrependimento sincero e a ajuda de Deus para o perdão/transformação (cf. 1João 2:1). A autoflagelação pública é ainda pior por se tratar de hipocrisia (cf. Mateus 6:1, Marcos 7:21-23).

No Brasil, existem também relatos de autoflagelação entre indígenas Bororo durante cerimônias de enterro.[2].

No islamismo, a autoflagelação está presente entre algumas vertentes, sejam nos muçulmanos xiitas em datas específicas como na celebração de Ashura, ou em grupos étnicos do noroeste africano[3].

Ver também

Referências

  1. I Pedro 3:18
  2. PENNISI, Antonino. Dimensão da religião na cultura dos índios Bororo orientais. Roma, Pontifícia Universidade Gregoriana, 1979. Dissertação de Mestrado-Pontifícia Universidade Gregoriana;
  3. Informação coletada em entrevista a um imigrante senegalês, no Brasil, no dia 27/03/2013.