Bader Ben Hirsi

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Bader Ben Hirsi
Nascimento 1968
Reino Unido
Cidadania Iémen
Alma mater
  • Goldsmiths, University of London
Ocupação diretor de cinema, escritor

Al-Bader Ben Yahya al-Hirsi, conhecido como Bader Ben Hirsi, (em árabe: بدر بن هرسي) é um director de cinema e dramaturgo britânico nacionalizado iemenita.[1]

Biografia[editar | editar código-fonte]

Primeiros anos e educação[editar | editar código-fonte]

O pai de Hirsi, Yahya al-Hirsi al-Ban, nasceu na cidade iemenita de Lahij. Al-Ban emigrou para o Reino Unido na década de 1960 e ali nasceu e criou-se Bader Ben Hirsi, juntamente com seis irmãos e sete irmãs.[2] Hirsi estudou negócios na Universidade de Buckingham e trabalhou em Londres durante vários anos no mundo das finanças. No entanto, decidiu seguir a sua verdadeira paixão e começou a estudar artes dramáticas, obtendo uma graduação em produção teatral do Colégio Goldsmiths na Universidade de Londres.[2] Três das suas obras, A Boring Affair, Claptrap e On the Side of the Angels, foram apresentadas no Festival Edinburgh Fringe em Edimburgo, Escócia.[2]

Uma das suas irmãs tornou-se na terceira esposa do príncipe Muhammad al-Badr.[3]

Carreira profissional[editar | editar código-fonte]

Em 1995, Hirsi visitou o Iémen pela primeira vez, e em 1996 casou-se com uma mulher iemenita. Em 1998 teve a sua primeira filha, Thea, e dois anos depois teve outra menina, Lana. Em 2004 nasceu o seu terceiro filho, Xane, um varão.[2] No ano 2000, Hirsi publicou o documentário The English Sheikh and the Yemeni Gentleman,[4] dirigido e produzido com a ajuda do expatriado britânico Tim Mackintosh-Smith.[5][2]

Em 2005 estreou alonga-metragem A New Day in Old Sã'a[6] (um filme dramático filmado na sua totalidade em Saná, a capital do Iémen), o qual se converteu na primeira longa-metragem rodada completamente no Iémen e no primeiro filme desse país a ser exibida no prestigioso Festival Internacional de Cinema de Cannes.[7][7][8] O mesmo Hirsi apareceu no filme em modo de cameo interpretando um génio no final do filme.[9] Meses depois, A New Day in Old Sã'a ganhou o prémio de melhor filme árabe no Festival Internacional de Cinema do Cairo,[10] no qual o ministro de cultura egípcio lhe entregou um reconhecimento ao director pelo "seu papel na promoção do cinema no mundo árabe".[11][12]

Referências[editar | editar código-fonte]

  1. «Bader Ben Hirsi». IMDb. Consultado em 27 de dezembro de 2018 
  2. a b c d e «Bader Ben Hirsi: a Passage to Yemen» 
  3. Royal Ark Consultado o 22 de dezembro de 2018.
  4. «Bader Ben Hirsi: a Passage to Yemen». al-bab.com (em inglês). Consultado em 27 de dezembro de 2018 
  5. «The English Sheikh and the Yemeni Gentleman» 
  6. Outside the frame: Arab diaspora filmmakers show the pain of exile at Abu Dhabi Filme Festival The National Arts & Culture. Consultado o 22 de dezembro de 2018.
  7. a b «New Day in Old Sana'a, A» 
  8. Yemen Times staff. «First feature film on modern Yemeni life to go global» [ligação inativa] 
  9. «Bader Ben Hirsi: Magic Realism in Old Sana'a» [ligação inativa] 
  10. «Interview with Bader Ben Hirsi: "I Wanted to Make a Film Which People Everywhere Would Understand" - Qantara.de». Qantara.de - Dialogue with the Islamic World (em inglês). Consultado em 27 de dezembro de 2018 
  11. «Finland's "Mother of Mine" steals show at Cairo film festival» 
  12. «The program of films of The second International festival of Muslim cinema». МФМК 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]