Balé da Cidade de São Paulo: diferenças entre revisões
Linha 26: | Linha 26: | ||
=== Atual direção === |
=== Atual direção === |
||
Monica Mion ocupa sua direção desde o início de 2001, e foi grande coadjuvante nesse período de transformação do Balé da Cidade. Está junto à companhia desde 1976 como bailarina, e foi também ensaiadora e assistente de coreografia ao longo desses anos. Como disse o ex-diretor do Balé da Cidade, Rui Fontana, “Acredito que poucos artistas que pertenceram ao Balé da Cidade, em qualquer tempo, teriam mais direito de ocupar essa posição do que ela: artista de coragem admirável, intérprete de incontáveis méritos e bailarina extraordinária”. |
* gustavo lindo Monica Mion ocupa sua direção desde o início de 2001, e foi grande coadjuvante nesse período de transformação do Balé da Cidade. Está junto à companhia desde 1976 como bailarina, e foi também ensaiadora e assistente de coreografia ao longo desses anos. Como disse o ex-diretor do Balé da Cidade, Rui Fontana, “Acredito que poucos artistas que pertenceram ao Balé da Cidade, em qualquer tempo, teriam mais direito de ocupar essa posição do que ela: artista de coragem admirável, intérprete de incontáveis méritos e bailarina extraordinária”. |
||
== {{Ligações externas}} == |
== {{Ligações externas}} == |
Revisão das 20h53min de 17 de março de 2014
Este artigo ou secção contém uma lista de referências no fim do texto, mas as suas fontes não são claras porque não são citadas no corpo do artigo, o que compromete a confiabilidade das informações. (Janeiro de 2012) |
O Balé da Cidade de São Paulo é um dos Corpos Estáveis do Teatro Municipal de São Paulo.
Foi criada em 1968 como uma companhia de balé clássico, porém em 1974 foi transformada numa companhia contemporânea, mantendo-se assim até hoje. Atualmente é dirigida por Iracity Cardoso.
Histórico
- ffhgghjjkjkjlkm,lkljihbghyggyuSão Paulo, uma cidade cosmopolita, dinâmica, contemporânea, onde a miscigenação cultural está presente cada esquina. Essas características, estão presentes, também, na companhia de balé que leva seu nome, o Balé da Cidade de São Paulo.
Com 39 bailarinos, mais a equipe técnica, sob a direção de Mônica Mion, a companhia tem em seu currículo 10 turnês internacionais e mais de 57 prêmios. Possui em seu repertório, obras de coreógrafos conceituados, sucesso de crítica e público. Uma trajetória respeitada, que em 2008, completou 40 anos.
Entretanto, assim como a metrópole que representa, o Balé da Cidade de São Paulo, sofreu enormes transformações desde seu nascimento, em 1968. Criado pelo Brigadeiro Faria Lima, no auge da ditadura militar, o Corpo de Baile, como foi nomeado, seguia o estilo europeu, com coreografias clássicas que acompanhavam as óperas encenadas no Theatro Municipal.
Mas, como diz o lema de São Paulo, “Não sou conduzido. Conduzo”. Com pouco mais de um ano a companhia ganhou autonomia e passou a fazer apresentações independentes e cinco anos depois, apesar de reconhecida internacionalmente, o estilo clássico não se afinava à realidade e diversidade da cidade de São Paulo.
Em 1974 – sob direção de Antonio Carlos Cardoso, Iracity Cardoso e Marilena Ansaldi –, o clássico deu lugar ao contemporâneo e a companhia expressava a arte da dança como um sentimento que está ligado aos conflitos da época e da sociedade em que vive. E esses valores estão presentes até hoje.
Após essas mudanças internas o Corpo de Baile mudou o nome para Balé da Cidade de São Paulo.
A década de 80, foi marcada pelo experimentalismo. Com Klauss Vianna – que assumiu a direção em 1982 – os bailarinos eram encorajados a contribuir com suas próprias idéias coreográficas. Ler jornais, exercitar a expressão verbal, discutir assuntos relacionados à realidade pessoal, social ou da própria classe artísticas, tornaram-se parte do dia-a-dia do elenco. Para ele dançar é conseqüência de uma busca interna: “Ninguém chega ao universal sem encontrar a sua própria identidade”.
Por estar ligado a Prefeitura Municipal de São Paulo, o BSCP sofre interferências a cada troca de mandado. Na gestão Jânio Quadros, todo o corpo do Theatro Municipal – incluindo o BCSP – foi proibido de apresentar-se fora da cidade de São Paulo e de contratar homossexuais.
No final da década de 80, a companhia encontrava-se estagnada e perdera seus traços marcantes e mais admiráveis: o perfil multicoreográfico do repertório, a abertura para vários criadores e linguagens, e a ousadia de enfrentar territórios artísticos desconhecidos.
Em 1999, à procura de novas tendências da dança, o Balé da Cidade renova seu grupo de bailarinos, entretanto mantêm seu elenco inicial com bailarinos experientes para compor uma nova companhia, a Cia. 2. Essa nova companhia busca até hoje a prática de questões atuais que envolvem o universo da dança, como a troca de experiência com artistas do Brasil e exterior visando abrir novos horizontes para a dança brasileira. Junto com a Cia 2, o BCSP renova-se, desenvolve trabalhos paralelos, gratuitos e abertos ao público em geral, como: oficinas, cursos, debates, encontros com personalidades, ações sociais, intercâmbio com universidades, mostras de coreografia, fotografia, vídeo, dinamizando seu espaço e partilhando seu patrimônio pessoal e cultural com a população da cidade.
Atual direção
- gustavo lindo Monica Mion ocupa sua direção desde o início de 2001, e foi grande coadjuvante nesse período de transformação do Balé da Cidade. Está junto à companhia desde 1976 como bailarina, e foi também ensaiadora e assistente de coreografia ao longo desses anos. Como disse o ex-diretor do Balé da Cidade, Rui Fontana, “Acredito que poucos artistas que pertenceram ao Balé da Cidade, em qualquer tempo, teriam mais direito de ocupar essa posição do que ela: artista de coragem admirável, intérprete de incontáveis méritos e bailarina extraordinária”.