Balada (forma poética)

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Maria Wiik, "Balada" (1898)

A balada é um gênero poético que consiste em uma narrativa em versos, geralmente acompanhada de música. Sua origem remonta à chanson balladée ou ballade, uma forma de canção de dança da França medieval. A balada foi um gênero característico da poesia e da música popular da Grã-Bretanha[1] e da Irlanda, desde a Baixa Idade Média até o século XIX. Posteriormente, a balada se difundiu por outras regiões da Europa, bem como pela Austrália, África do Norte, América do Norte e América do Sul.

A estrutura típica da balada consiste em estrofes de quatro versos, com rimas alternadas entre o segundo e o quarto verso. O ritmo da balada é frequentemente iâmbico, com oito sílabas no primeiro e no terceiro verso, e seis sílabas no segundo e no quarto verso. Esse padrão é denominado metro de balada. No entanto, há uma grande diversidade nesse gênero, tanto no número de versos e estrofes, quanto no esquema de rimas e na métrica.[carece de fontes?]

As baladas originalmente eram compostas para acompanhar danças, e por isso apresentavam refrões em versos alternados. Esses refrões eram entoados pelos dançarinos em sincronia com a dança.[2] Muitas baladas eram impressas e vendidas como folhetos populares. O gênero também foi adotado por poetas e compositores a partir do século XVIII para produzir baladas líricas. No final do século XIX, o termo passou a designar uma forma lenta de canção popular de amor e é frequentemente empregado para qualquer canção de amor, especialmente a balada sentimental do pop ou do rock, embora o termo também esteja relacionado ao conceito de uma canção ou poema narrativo e estilizado, especialmente quando usado como um título para outras mídias, como um filme.[carece de fontes?]

Referências

  1. J. E. Housman, British Popular Ballads (1952, Londres: Ayer Publishing, 1969), p. 15.
  2. Apel, Willi (20 de dezembro de 1944). «Harvard Dictionary Of Music» – via Internet Archive 

Leitura adicional[editar | editar código-fonte]

  • Dugaw, Dianne. Deep Play: John Gay and the Invention of Modernity. Newark, Del.: University of Delaware Press, 2001. Impressão.
  • Randel, Don (1986). The New Harvard Dictionary of Music. Cambridge: Harvard University Press. ISBN 0-674-61525-5.
  • Winton, Calhoun. John Gay and the London Theatre. Lexington: University Press of Kentucky, 1993. Impressão.
  • Marcello Sorce Keller, "Sul castel di mirabel: Life of a Ballad in Oral Tradition & Choral Practice", Ethnomusicology, XXX(1986), no. 3, 449- 469.