Berger des Pyrénées donnant du sel à ses moutons
| Berger des Pyrénées donnant du sel à ses moutons | |
|---|---|
 | |
| Autor | Rosa Bonheur |
| Data | 1864 |
| Gênero | pintura de paisagem, arte animal |
| Técnica | tinta a óleo |
| Dimensões | 68 centímetro x 100 centímetro |
| Localização | Museu Condé |
Berger des Pyrénées donnant du sel à ses moutons é uma pintura de Rosa Bonheur, produzida em 1864 e guardada no museu Condé em Chantilly . A pintura foi encomendada por Henri d'Orléans à artista.
História da pintura
[editar | editar código-fonte]Rosa Bonheur obteve grande sucesso no Salão de 1853 com sua pintura Le marché aux chevaux e depois na Exposição Universal de 1855 com La fenaison en Auvergne . Henri d'Orléans, duque de Aumale, então exilado na Inglaterra, continuou acompanhando as novidades artísticas na França e encomendou à artista uma pintura para sua esposa, Marie-Caroline de Bourbon-Siciles . Para isso, recorreu à intermediação da Condessa de Ségur, cuja correspondência se conserva. O Duque recebeu a obra em 5 de junho de 1864, em dimensões maiores do que o esperado. O duque e a duquesa gostaram tanto da pintura que decidiram pagar o dobro do preço acordado, ou seja, a quantia de 10 mil francos em vez de 5 mil francos.[1]
A pintura regressou à França em 1871 com o fim do exílio do duque e foi instalada na galeria de pintura do seu Castelo de Chantilly, onde ainda permanece. O duque e a artista tiveram a oportunidade de se encontrar posteriormente durante um jantar organizado no castelo em 22 de abril de 1894.[1]
Tema
[editar | editar código-fonte]Rosa Bonheur foi várias vezes aos Pirenéus, nomeadamente em 1850. Ela realizou diversos desenhos durante suas excursões.[2] As ovelhas representadas são características da raça basca-bearnesa.
Trabalhos relacionados
[editar | editar código-fonte]Uma pintura datada de 1887 e intitulada Berger des Pyrénées avec son troupeau,, vendida na Christie's em junho de 1908, aborda um tema muito próximo à de Chantilly. [3] [4]
A pintura na cultura
[editar | editar código-fonte]A pintura está representada na série The Queen's Gambit : no início do episódio 2, quando Beth Harmon chega à casa de seus pais adotivos, Alma Wheatley a presenteia com reproduções de pinturas da pintora Rosa Bonheur.[5]
Bibliografia
[editar | editar código-fonte]- Nicole Garnier-Pelle, Chantilly, musée Condé. Peintures des xixe et xxe siècles, Paris, Réunion des musées nationaux, coll. « Inventaire des collections publiques françaises », 1997, 445 p. (ISBN 978-2-7118-3625-3), p. 74-75.
Referências
- ↑ a b Garnier-Pelle 1997, p. 74-75.
- ↑ Klumpke, Anna (1908). Rosa Bonheur. [S.l.]: Flammarion
- ↑ Garnier-Pelle 1997, p. 75.
- ↑ Catalogue de la vente Stephen Holland, notice 340
- ↑ Ben Davis (24 novembre 2020). «Did You Catch the Clever Art-Historical Easter Egg in the Netflix Hit 'The Queen's Gambit'? Here's What It Means». Artnet News Verifique data em:
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