Acre (canhoneira fluvial)

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 Nota: Este artigo é sobre navio de guerra brasileiro. Para outros significados, veja Acre (desambiguação).
Acre
Acre (canhoneira fluvial)
   Bandeira da marinha que serviu Brasil
Operador  Marinha do Brasil
Custo £13.234,90
Homônimo Acre Terriitório brasileiro
Construção Inglaterra
Estaleiro Yarrow & Company
Lançamento 1904
Comissionamento 1906
Indicativo visual 71
Indicativo de chamada GBFZ
Estado Baixa em 21 de março de 1921
Características gerais
Tipo de navio Canhoneira
Classe Classe Acre
Deslocamento 110 t (243 000 lb), 200 t (441 000 lb) carregado
Comprimento 30,3 m (99,4 ft)
Boca 6,6 m (21,7 ft)
Pontal 1,70 m (5,58 ft)
Calado 0,85 m (2,79 ft)
Propulsão Vapor, caldeira Yarrow, 1 hélice
350 hp (261 kW)
Velocidade 11 nós (20.37 km/h), velocidade econômica 6 milhas (consumo 7 t de carvão em 24 horas, também queimava lenha))
Autonomia 11 482,4 km (6 200 m.n.)
Armamento Um morteiro Ho Witzer de 87 mm (3,4 in)
Dois morteiros de 57 mm (2,2 in)
Seis metralhadoras Maxim de 7 mm (0,28 in)
Tripulação 30 homens[1]

Canhoneira Fluvial Acre foi um navio de patrulha fluvial da Classe Acre/Melik da Marinha do Brasil.[1]

Origem do nome[editar | editar código-fonte]

Esta foi a primeira embarcação da Marinha brasileira a utilizar este nome. O nome da embarcação homenageia o estado brasileiro do Acre, e o Rio Acre. Acre ou Aquiri, na língua tupi-guarani tem o significado de rio verde.[1]

O contra-torpedeiro CT Acre (D-10) (1940-1974) foi o segundo navio a utilizar este nome.[2]

Tipo de embarcação[editar | editar código-fonte]

Canhoneiras eram navios de guerra de pequeno porte normalmente com casco de aço e bem armadas. Atuavam em águas rasas ou áreas de difícil acesso.[3]

História[editar | editar código-fonte]

Foi encomendada em 1904, e construída pelo estaleiro Yarrow & Company, da Inglaterra. Foi incorporada a Marinha em 1906, e a sua baixa ocorreu em 11 de março de 1921.[1]

Foi armada em 1906 no Arsenal de Marinha do Pará.[4]

Também fazem parte da Classe Acre/Melik os navios: Amapá (1904), Juruá (1904) e Missões (1904).[1]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. a b c d e «Canhoneira Acre». Acervo Arquivístico da Marinha do Brasil. Consultado em 18 de junho de 2020. Cópia arquivada em 18 de junho de 2020 
  2. «Contratorpedeiro Acre». Acervo Arquivístico da Marinha do Brasil. Consultado em 18 de junho de 2020. Cópia arquivada em 18 de junho de 2020 
  3. Luigi Bonafé. «Diplomacia das Canhoneiras» (PDF). CPDOC. Consultado em 21 de junho de 2020. Cópia arquivada (PDF) em 21 de junho de 2020 
  4. «Canhoneira Fluvial Acre». Navios de Guerra Brasileiros. Consultado em 18 de junho de 2020. Cópia arquivada em 24 de novembro de 2019 

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

  • Mendonça, Mário F. e Vasconcelos, Alberto. Repositório de Nomes dos Navios da Esquadra Brasileira. 3ª edição. Rio de Janeiro. SDGM. 1959. p. 11.

Ligações externas[editar | editar código-fonte]