Carlos Fioravanti

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Carlos Fioravanti é um jornalista brasileiro. Escreve sobre ciência, ambiente e tecnologia desde 1985.[1] É editor especial da Revista Fapesp desde 2007.[2]

Fez graduação em Comunicação Social com Habilitação em Jornalismo pela USP (Universidade de São Paulo), obtendo seu diploma em 1983. Duas décadas depois, fez uma especialização em pelo Reuters Institute for the Study of Jornalism da Universidade de Oxford, Inglaterra, em 2007, e doutorado em Política Científica e Tecnológica pela Universidade Estadual de Campinas, em 2010.[1]

Já escreveu mais de mil artigos jornalísticos, para jornais (como o O Estado de S. Paulo e Gazeta Mercantil), para revistas nacionais (como IstoÉ, Globo Ciência, Ciência Hoje, Nova Escola) e internacionais (como Nature Medicine e Lancet).[3]

Já publicou artigos acadêmicos e científicos.[4] Em um deles, publicado em 2018, analisou o jornalismo da saúde, em que moléculas ainda em estudo são anunciadas como promissoras, mas que na grande maioria das vezes não se tornam medicamentos produzidos de fato.[5][6]

Durante sua carreira, Carlos recebeu diversos prêmios por seu trabalho. Ao receber o Prêmio José Reis de Divulgação Científica e Tecnológica, do CNPq, em 2020, afirmou que é um momento em que a ciência e o jornalismo precisam ser valorizados.[4]

Prêmios[editar | editar código-fonte]

  • Prêmio de Reportagem sobre a Biodiversidade da Mata Atlântica (2003, 2004-coautor, 2006, 2008 e 2014)[1]
  • Stop TB Partnership Award for Excellence in Reporting on Tuberculosis (2009)[1]
  • Prêmio de Jornalismo Medtronic 2014[1]
  • I Premio de Periodismo Científico del Mercosul (2018)[1]
  • Prêmio Jornalista Tropical (2018)[1]
  • 40º Prêmio José Reis de Divulgação Científica e Tecnológica (2020) - Categoria Jornalista em Ciência e Tecnologia[4][7]

Foi finalista no Health Care Digital Media Award (2015) e no Prêmio Roche de Jornalismo em Saúde (2013).[1]

Ficou em segundo lugar no 9º Prêmio de Reportagem sobre a Biodiversidade da Mata Atlântica, pela reportagem "Semeadores de Florestas".[8]

Em 2018, obteve o terceiro lugar do prêmio de Jornalismo Científico do Mercosul, categoria escrita profissional, pela matéria “Examinando a vacina contra febre amarela”.[9][10]

Recebeu a menção honrosa no Prêmio Nacional de Biodiversidade (2015).[1]

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. a b c d e f g h i Cláudia Regina (10 de setembro de 2019). «Carlos Henrique Fioravanti — IEA USP». www.iea.usp.br. Consultado em 23 de junho de 2020 
  2. «Carlos Henrique Fioravanti, finalista na categoria Jornalismo impresso do Prêmio Roche 2013.». Premio Roche. 30 de junho de 2018. Consultado em 23 de junho de 2020 
  3. Carlos Fioravanti (2 de dezembro de 2014). «O velho com cara de novo». Observatório da Imprensa. Consultado em 24 de junho de 2020 
  4. a b c «Conheça o vencedor do 40º Prêmio José Reis de Divulgação Científica e Tecnológica». Portal CNPq. 24 de junho de 2020. Consultado em 24 de junho de 2020 
  5. Roxana Tabakman (26 de junho de 2018). «A notícia é outra quando se trata da descoberta de novos medicamentos». Observatório da Imprensa. Consultado em 24 de junho de 2020 
  6. Fioravanti, Carlos Henrique; Fioravanti, César Maschio (15 de maio de 2018). «Optimism in a sea of uncertainties: the journalistic coverage on the research of new medicines in Brazil». Journal of Science Communication (em inglês). 17 (2): A02. ISSN 1824-2049. doi:10.22323/2.17020202 
  7. Francisco de Assis Costa (23 de junho de 2020). «Carlos Fioravanti, jornalista de Pesquisa FAPESP, ganha prêmio José Reis». Revista Pesquisa FAPESP. Consultado em 24 de junho de 2020 
  8. «9º Prêmio de Reportagem sobre a Biodiversidade da Mata Atlântica». EcoViagem - O seu guia de viagem. 3 de março de 2009. Consultado em 23 de junho de 2020 
  9. «Abertas inscrições para o prêmio de Jornalismo Científico do Mercosul». Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações. 6 de maio de 2019. Consultado em 24 de junho de 2020 
  10. Carlos Fioravanti (fevereiro de 2018). «Examinando a vacina contra febre amarela». Revista Pesquisa Fapesp. Consultado em 24 de junho de 2020