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Carlosbarbosaíta

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Carlosbarbosaíta
Carlosbarbosaíta
Cor amarelada
Fórmula química (UO2)2Nb2O6(OH)2•2H2O
Ocorrência raro
Propriedades cristalográficas
Sistema cristalino ortorrômbico[1]
Parâmetros da célula a = 14,150(6) Å,
b = 10,395(4) Å,
c = 7,529(3) Å
Grupo espacial Cmcm {C2/m 2/c 21/m}
Propriedades físicas
Densidade 4,71 g/cm3
Brilho vítreo[2]
Risca branco amarelado[2]
Outras (não fluorescente)

Carlosbarbosaíta é um mineral descoberto pela primeira vez no ano de 2006 no Brasil. Sua existência e estrutura eram até então desconhecidas, fato que promoveu interesse internacional.[3] Sua originalidade foi concedida apenas 5 anos após a descoberta.[3]

O mineral é composto fundamentalmente por óxidos de metais como o urânio e o nióbio,[3] também podendo conter cálcio e silício.[2]

O mineral foi decoberto no município de Jaguaraçu (Minas Gerais)[4] numa propriedade privada em meio ao feldspato[carece de fontes?] e batizado em homenagem ao engenheiro químico e mineralogista Carlos do Prado Barbosa (* 1917 † 2003),[1] que também foi responsável pela descoberta de outros minerais na região, como por exemplo o minasgeraisita, e do resto do Brasil (como o bahianita por exemplo).[carece de fontes?]

A primeira pessoa a entrar em contato com o mineral foi o engenheiro de minas Luiz Alberto Menezes (na época ainda doutorando da UFMG), por volta de 2006. O pesquisador vasculhava uma área de despejo de uma pedreira inativa em Jaguaraçu.[4]

O registro de originalidade do mineral veio a ser concedido pela International Mineralogical Association (IMA) apenas 5 anos depois da descoberta.[carece de fontes?]

O mineral apresenta sistema cristalino ortorrômbico. (Grupo espacial: Cmcm {C2/m 2/c 21/m}.)

Cristais amarelados em formato de agulha.[4]

A priemerio instante foi constatada a presença dos metais urânio, nióbio e cálcio. Estes por sua vez se arranjam na forma de um óxido específico.[4] Uma análise mais profunda de duas amostras revelou a presença dos seguintes elementos: U, O, Ca, Ce, Nb, Ta, Si, Fe, Al e H, sendo que nem todos compõem a formula idealizada (UO2)2Nb2O6(OH)2•2H2O.[1]

O carlosbarbosita é de ocorrência rara. Por enquanto foi apenas encontrado em quantidades microscópicas (seus cristais têm apenas 50x10x5 µm ou 10−6 m) em Jaguaraçu (região do Vale do Rio Doce), sua região de descobrimento.
Nesta região o mineral se encontra junto a rochas pegmatitas (que são rochas ígneas do processo de resfriamento do magma no interior da crosta terrestre). Destas rochas também é extraidas a albita, um mineral que é usado na produção de cerâmica.[carece de fontes?]

Ligações externas

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Referências

  1. a b c D. Atencio, A. C. Roberts, M. A. Cooper, L. A. D. Menezes Filho, J. M. V. Coutinho, J. A. R. Stirling, K. E. Venance, N. A. Ball, E. Moffatt, M. L. S. C. Chaves, P. R. G. Brandão, and A. W. Romano; E. Sokolova (fevereiro de 2012). (published online 31 January 2012). «Carlosbarbosaite, ideally (UO2)2Nb2O6(OH)2·2H2O, a new hydrated uranyl niobate mineral with tunnels from Jaguaraçu, Minas Gerais, Brazil: description and crystal structure». Publishing Technology and Geoscience World. Mineralogical Magazine (em inglês). 76: 75-90. doi:10.1180/minmag.2012.076.1.75 
  2. a b c mindat.org - the mineral and locality database. «Carlosbarbosaite» (html) (em inglês). Consultado em 17 de fevereiro de 2013 
  3. a b c Ana Maria Vieira (4 de abril 2011). «Novo MINERAL ganha registro internacional» (html). Boletim Nº 1732 - Ano 37. UFMG. Consultado em 17 de fevereiro de 2013 
  4. a b c d Portal Jaguaraçu, publicado 01/08/2011, "Novo mineral é descoberto em Jaguaraçu e ganha registro internacional". Acessado pela última vez 2013-01-09