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Carlos Brandon, 1.º Duque de Suffolk: diferenças entre revisões

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==Casamento com Maria Tudor==
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Charles exerceu vários cargos na realeza e destacou-se na campanha da França, em [[1513]]. Ele tinha uma forte ligação com [[Maria Tudor, rainha de França|Maria]], irmã do Rei [[Henrique VIII de Inglaterra|Henrique VIII]]. Brandon foi a [[França]] negociar o retorno de Maria a mando do Rei, esta que estava viúva do Rei [[Luís XII da França]], que morreu no ano novo de [[1515]]. Chegando a França em [[27 de fevereiro]], encontrou-se com o Rei [[Francisco I da França|Francisco I]] e se casou secretamente com [[Maria Tudor, rainha de França|Maria Tudor]] em [[3 de março]] de [[1515]], em [[Paris]]. Para evitar dificuldades políticas envolvendo o casamento, pois Henrique estava interessado em possuir o ouro e as jóias que Luís havia prometido a Maria antes da sua morte, deixou bem claro que só sancionaria o casamento se pudesse obtê-las.
Charles exerceu vários cargos na realeza e destacou-se na campanha da França, em [[1513]]. Ele tinha uma forte ligação com [[Maria Tudor, rainha de França|Maria]], irmã do Rei [[Henrique VIII de Inglaterra|Henrique VIII]]. Brandon foi a [[França]] negociar o retorno de Maria a mando do Rei, esta que estava viúva do Rei [[Luís XII da França]], que morreu no ano novo de [[1515]]. Chegando a França em [[27 de fevereiro]], encontrou-se com o Rei [[Francisco I da França|Francisco I]] e se casou secretamente com [[Maria Tudor, rainha de França|Maria Tudor]] em [[3 de março]] de [[1515]], em [[Paris]]. Para evitar dificuldades políticas envolvendo o casamento, pois Henrique estava interessado em possuir o ouro e as jóias que Luís havia prometido a Maria antes da sua morte, deixou bem claro que só sancionaria o casamento se pudesse obtê-las. Quando Maria estava doente Charles estava a traíndo transando com outra mulher. Como Maria ficou sozinha e sem ajuda morreu.


Suffolk escreveu para o [[cardeal Wolsey]], este intermediou o negócio, e o casal pode casar-se publicamente alguns meses depois, no palácio de Greenwich, em [[13 de maio]]. Maria e Suffolk tiveram três filhos: [[Henry Brandon]] ([[11 de março]] de [[1516]] – [[8 de março]] de [[1534]]), primeiro conde de Lincoln, [[Frances Brandon]] ([[16 de julho]] de [[1517]] – [[20 de novembro]] de [[1559]]) casada com Henrique Grey, terceiro marquês de [[Dorset]], pais de [[Jane Grey]], sendo rainha em [[1553]], em que reinaria nove dias; e Eleonor Brandon ([[1519]] – [[27 de setembro]] de [[1547]]), casada com Henrique Clifford, segundo conde de [[Cumberland]] (1517 – 1570).
Suffolk escreveu para o [[cardeal Wolsey]], este intermediou o negócio, e o casal pode casar-se publicamente alguns meses depois, no palácio de Greenwich, em [[13 de maio]]. Maria e Suffolk tiveram três filhos: [[Henry Brandon]] ([[11 de março]] de [[1516]] – [[8 de março]] de [[1534]]), primeiro conde de Lincoln, [[Frances Brandon]] ([[16 de julho]] de [[1517]] – [[20 de novembro]] de [[1559]]) casada com Henrique Grey, terceiro marquês de [[Dorset]], pais de [[Jane Grey]], sendo rainha em [[1553]], em que reinaria nove dias; e Eleonor Brandon ([[1519]] – [[27 de setembro]] de [[1547]]), casada com Henrique Clifford, segundo conde de [[Cumberland]] (1517 – 1570).

Revisão das 13h49min de 25 de junho de 2012

Charles Brandon, Duque de Suffolk

Charles Brandon, Duque de Suffolk (c. 148424 de agosto de 1545) era o terceiro filho do Sir William Brando (? – 1485) e de Elizabeth Bruyn, sendo o primeiro Duque de Suffolk. O seu pai foi um apoiante do rei Henrique VII de Inglaterra e morreu nas mãos de Ricardo III na batalha de Bosworth Field.

Charles foi educado na corte do rei Henrique VII e tornou-se o melhor amigo do futuro rei Henrique VIII. Esteve noivo de Margarida Montimer (1466 - ?), sendo anulado, casando-se com Ana Browne, que morreu em 1511, desconhecendo-se a causa da morte, tendo duas filhas: Ana Brandon (? – 1557) e Maria Brandon (? – c. 1542).

Casamento com Maria Tudor

Charles exerceu vários cargos na realeza e destacou-se na campanha da França, em 1513. Ele tinha uma forte ligação com Maria, irmã do Rei Henrique VIII. Brandon foi a França negociar o retorno de Maria a mando do Rei, esta que estava viúva do Rei Luís XII da França, que morreu no ano novo de 1515. Chegando a França em 27 de fevereiro, encontrou-se com o Rei Francisco I e se casou secretamente com Maria Tudor em 3 de março de 1515, em Paris. Para evitar dificuldades políticas envolvendo o casamento, pois Henrique estava interessado em possuir o ouro e as jóias que Luís havia prometido a Maria antes da sua morte, deixou bem claro que só sancionaria o casamento se pudesse obtê-las. Quando Maria estava doente Charles estava a traíndo transando com outra mulher. Como Maria ficou sozinha e sem ajuda morreu.

Suffolk escreveu para o cardeal Wolsey, este intermediou o negócio, e o casal pode casar-se publicamente alguns meses depois, no palácio de Greenwich, em 13 de maio. Maria e Suffolk tiveram três filhos: Henry Brandon (11 de março de 15168 de março de 1534), primeiro conde de Lincoln, Frances Brandon (16 de julho de 151720 de novembro de 1559) casada com Henrique Grey, terceiro marquês de Dorset, pais de Jane Grey, sendo rainha em 1553, em que reinaria nove dias; e Eleonor Brandon (151927 de setembro de 1547), casada com Henrique Clifford, segundo conde de Cumberland (1517 – 1570).

Alto comissário e seu falecimento

Suffolk apoiou o divórcio de Catarina de Aragão, apoiou Wolsey e, após a desgraça deste, a sua influência cresceu rapidamente a ponto de exercer o cargo de Alto Comissário na coroação de Ana Bolena.

Com a morte da sua esposa Maria, casou-se com Catarina Willoughby, de 14 anos, filha de Lord Willoughby e de uma dama de honra de Catarina de Aragão. Teve dois filhos: Henry Brandon (1535 – 1551), segundo duque de Suffolk e Charles Brandon (1537 – 1551), terceiro duque de Suffolk.

Charles Suffolk morreu em 1545, um ano após comandar o exército inglês na invasão da França. Ele está sepultado na Capela de São Jorge (Castelo de Windsor).