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CLAUDIO FONSECA
'''José Claudio Cavalcanti da Fonseca''', conhecido como '''Cláudio Fonseca''' ([[Rio de Janeiro (cidade)|Rio de Janeiro]], [[2 de dezembro]] de [[1949]] – [[Rio de Janeiro]], [[1993]]) é um [[arquiteto]] e [[artista plástico]] [[brasil]]eiro, que representou o país na [[Bienal]] da [[França]] de 1984 e em inúmeras exposições ao redor do Brasil e do mundo.
José Claudio Cavalcanti da Fonseca, arquiteto e célebre artista plástico, que representou o Brasil na Bienal da França de 1985, onde se sentiu honrado por “representar a força do povo brasileiro” e participou de inúmeras exposições ao redor do Brasil e do mundo. Nasceu no Rio de Janeiro em 2 de dezembro de 1949 e fez a sua passagem precocemente na mesma cidade, no ano de 1993.


Participou da 18ª [[Bienal de São Paulo]] e da antológica exposição “Como vai você, geração 80?”,<ref>{{cite web|url=http://www.itaucultural.org.br/aplicExternas/enciclopedia_IC/index.cfm?fuseaction=marcos_texto&cd_verbete=3755|title=Como Vai Você, Geração 80?|date=3 de janeiro de 2006|publisher=Itaú Cultural|accessdate=[[2 de dezembro]] de [[2008]]}}</ref> que efervesceu um movimento pluricultural formado na [[Escola de Artes Visuais]] do [[Parque Lage]] (RJ) por 123 artistas plásticos de diversas tendências e estilos, entre eles: Paulo Roberto Leal (idealizador da mostra) Daniel Senise, Beatriz Milhazes, Jorge Guinle Filho, Leonilson, Leda Catunda e Victor Arruda.
Integrou a 18a Bienal de São Paulo e a antológica exposição “Como vai você, geração 80?”, que efervesceu um movimento pluricultural formado na Escola de Artes Visuais do Parque Lage (RJ), por 123 artistas plásticos de diversas tendências e estilos, entre eles: Paulo Roberto Leal, Daniel Senise, Beatriz Milhazes, Jorge Guinle Filho, Leonilson, Leda Catunda e Victor Arruda.


Suas obras passaram por diversas fases, com destaque para as frondosas [[montanha]]s escarpadas multicoloridas e os enigmáticos portais que encerraram sua carreira, numa consagrada e bem sucedida exposição em 1990, onde vendeu todas as suas obras.
Mais conhecido como CLAUDIO FONSECA, suas obras passaram por diversas fases, com destaque para as frondosas montanhas escarpadas multicoloridas, suas feras ancestrais e os enigmáticos portais que viraram ícones e encerraram sua brilhante carreira, numa consagrada e bem sucedida exposição na galeria 110 Arte Contemporânea, em novembro de 1990, onde vendeu todas as suas magníficas obras.
“O arco pode ser a entrada da casa, quando o homem encontra seu espaço. Os arcos vão continuar como ícones”, declarou o artista para Carla Lencastre do jornal O Globo.


A primeira exposição individual de Claudio Fonseca aconteceu em 1980, onde apresentou diversas pinturas abstratas, com formas vegetais antropomórficas. Em 82 foi morar na Europa e se dedicou a pintar Montanhas, que foram expostas com destaque na bienal francesa de 1985. Quando voltou para o Brasil passou a ilustrar suas telas com algumas Feras, que nos remete a épocas remotas da humanidade. Com a obra "Fera Adormecida" recebeu o prêmio especial Gustavo Capanema. Em 1989 Claudio Fonseca montou o Atelier Centro Rio, em parceria com os artistas Fernando Lopes, João Atanásio, Luiz Norões e Vera Lins. Neste espaço iniciou um profundo processo de pesquisa, concepção e produção de dezenas de obras de arte, todas elas emblemadas com os intrigantes arcos ou portais, que marcaram definitivamente sua gloriosa carreira de artista plástico.
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O trabalho era iniciado pela distribuição de diversos pigmentos, com a tela no chão, em seguida a tela era colocada de pé, onde recebia inúmeras camadas de tintas e colagens e utilizando pincéis, espátulas, estacas, muita energia e concentração para a criação e a concepção dos ícones.
== {{Ligações externas}} ==
“Primeiro surge o fundo, onde há uma necessidade de abstração total, e que me dá o insight para o restante do trabalho. Depois vem o ícone. A terceira etapa é distribuir os carimbos pela tela.”
* [http://www.itaucultural.org.br/aplicExternas/enciclopedia_IC/index.cfm?fuseaction=artistas_biografia&cd_verbete=1436&cd_idioma=28555 Perfil] no [[Itaú Cultural]]


Destaque para uma das telas, com um expressivo vaso de lírios brancos, por baixo dos arcos, que Claudio batizou de “Giotto”, uma homenagem póstuma consagrado ao pintor florentino. “Busquei inspiração no período anterior ao Renascimento, quando o homem ainda não tinha noção de perspectiva. E Giotto humanizou a arte, dando feição humana aos santos, por exemplo."
[[Categoria:Artistas plásticos do Brasil]]

Uma pincelada de sua maravilhosa obra poderá ser conferida nas fotografias coladas nesta página.

Fontes: Acervo Claudio Fonseca e Segundo Caderno do Jornal O Globo - edição de Novembro de 1990.

Revisão das 18h25min de 2 de dezembro de 2008

CLAUDIO FONSECA José Claudio Cavalcanti da Fonseca, arquiteto e célebre artista plástico, que representou o Brasil na Bienal da França de 1985, onde se sentiu honrado por “representar a força do povo brasileiro” e participou de inúmeras exposições ao redor do Brasil e do mundo. Nasceu no Rio de Janeiro em 2 de dezembro de 1949 e fez a sua passagem precocemente na mesma cidade, no ano de 1993.

Integrou a 18a Bienal de São Paulo e a antológica exposição “Como vai você, geração 80?”, que efervesceu um movimento pluricultural formado na Escola de Artes Visuais do Parque Lage (RJ), por 123 artistas plásticos de diversas tendências e estilos, entre eles: Paulo Roberto Leal, Daniel Senise, Beatriz Milhazes, Jorge Guinle Filho, Leonilson, Leda Catunda e Victor Arruda.

Mais conhecido como CLAUDIO FONSECA, suas obras passaram por diversas fases, com destaque para as frondosas montanhas escarpadas multicoloridas, suas feras ancestrais e os enigmáticos portais que viraram ícones e encerraram sua brilhante carreira, numa consagrada e bem sucedida exposição na galeria 110 Arte Contemporânea, em novembro de 1990, onde vendeu todas as suas magníficas obras. “O arco pode ser a entrada da casa, quando o homem encontra seu espaço. Os arcos vão continuar como ícones”, declarou o artista para Carla Lencastre do jornal O Globo.

A primeira exposição individual de Claudio Fonseca aconteceu em 1980, onde apresentou diversas pinturas abstratas, com formas vegetais antropomórficas. Em 82 foi morar na Europa e se dedicou a pintar Montanhas, que foram expostas com destaque na bienal francesa de 1985. Quando voltou para o Brasil passou a ilustrar suas telas com algumas Feras, que nos remete a épocas remotas da humanidade. Com a obra "Fera Adormecida" recebeu o prêmio especial Gustavo Capanema. Em 1989 Claudio Fonseca montou o Atelier Centro Rio, em parceria com os artistas Fernando Lopes, João Atanásio, Luiz Norões e Vera Lins. Neste espaço iniciou um profundo processo de pesquisa, concepção e produção de dezenas de obras de arte, todas elas emblemadas com os intrigantes arcos ou portais, que marcaram definitivamente sua gloriosa carreira de artista plástico.

O trabalho era iniciado pela distribuição de diversos pigmentos, com a tela no chão, em seguida a tela era colocada de pé, onde recebia inúmeras camadas de tintas e colagens e utilizando pincéis, espátulas, estacas, muita energia e concentração para a criação e a concepção dos ícones. “Primeiro surge o fundo, onde há uma necessidade de abstração total, e que me dá o insight para o restante do trabalho. Depois vem o ícone. A terceira etapa é distribuir os carimbos pela tela.”

Destaque para uma das telas, com um expressivo vaso de lírios brancos, por baixo dos arcos, que Claudio batizou de “Giotto”, uma homenagem póstuma consagrado ao pintor florentino. “Busquei inspiração no período anterior ao Renascimento, quando o homem ainda não tinha noção de perspectiva. E Giotto humanizou a arte, dando feição humana aos santos, por exemplo."

Uma pincelada de sua maravilhosa obra poderá ser conferida nas fotografias coladas nesta página.

Fontes: Acervo Claudio Fonseca e Segundo Caderno do Jornal O Globo - edição de Novembro de 1990.