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Classe Baptista de Andrade

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Classe Baptista de Andrade
Classe Baptista de Andrade
NRP Baptista de Andrade
Visão geral Bandeira da marinha que serviu
Operador(es) Portugal
Construtor(es) Navantia (Espanha)
Lançamento 1974
Unidade inicial NRP Baptista de Andrade (1974)
Unidade final NRP Oliveira e Carmo (1975)
Em serviço 1974 - atualidade
Características gerais
Tipo Corveta / Fragata ligeira
Deslocamento 1 203 t (standard)
1 380 t (máximo)
Comprimento 84,6 m
Boca 10,3 m
Calado 3,1 m
Propulsão 2 motores diesel OEW Pielstick 12PC2V400, com 10 000 cv e 2 eixos
Velocidade 23 nós
Autonomia 10 600 km a 18 nós
Armamento 1 peça DCN Creusot-Loire M/1968 de 100 mm
2 peças AA Bofors de 40 mm
2 lançadores de torpedos
Aeronaves Pista de pouso para helicópteros ligeiros
Sensores Radar de navegação Racal-Decca RM316
Tripulação 122

A classe Baptista de Andrade é uma classe de corvetas de concepção portuguesa. A classe é um aperfeiçoamento da João Coutinho - projetada pelo engenheiro naval Rogério d'Oliveira - com armamento mais potente e sofisticado, estando ao serviço da Marinha Portuguesa. Foram construídos quatro navios deste tipo, entre 1973 e 1975.

Tal como as João Coutinho, as corvetas da classe Baptista de Andrade foram projetadas tendo em mente a capacidade de presença naval nos diversos territórios ultramarinos de Portugal. Essa presença era ainda mais necessária em virtude da Guerra do Ultramar, que estava a ocorrer em Angola, Guiné Portuguesa e Moçambique. As novas corvetas seriam uma versão moderna dos antigos avisos coloniais de 2ª classe da década de 1930 e das canhoneiras do século XIX. Em comparação com as corvetas João Coutinho, no entanto, as Baptista de Andrade tinham já alguma capacidade para lá da de simples "avisos" ou "canhoneiras", ao estarem equipadas com sensores e armamentos antisubmarino e melhores armamentos antisuperfície. Essa maior capacidade fazia com que os navios fossem, ocasionalmente, considerados como fragatas ligeiras.

No entanto, o fim da Guerra do Ultramar e a independência dos territórios ultramarinos portugueses que ocorreram, justamente, na altura em que as corvetas estavam a entrar ao serviço, fez com que a missão original das mesmas deixasse de ter sentido. Os navios foram então usados como escoltadores oceânicos no âmbito da NATO, missão para a qual tinham algumas limitações. Mais tarde os navios viram os seus armamentos e as suas guarnições reduzidas, passando a ser empregues como navios-patrulha oceânicos na zona económica exclusiva portuguesa. Com a função de patrulha oceânica, a Marinha Portuguesa ainda mantém um desses navios em serviço

Estava prevista a compra de navios da classe Baptista de Andrade pela África do Sul, mas essas aquisição foi suspensa após o 25 de abril de 1974. No final da década de 1970, os navios da classe estiveram para ser vendidos à Colômbia, mas a venda foi cancelada.

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Número de amura Nome Comissão Estado
F 486 NRP Baptista de Andrade 1974 - 2007 Abatido ao serviço
F 487 NRP João Roby 1975 - Em serviço
F 488 NRP Afonso Cerqueira 1975 -2014 Abatido ao serviço
F 489 NRP Oliveira e Carmo 1975 - 1999 Abatido ao serviço
  • A 2017-02-03 foi noticiado que as forças armadas das Filipinas manifestaram interesse na aquisição de corvetas da classe Baptista de Andrade e da classe João Coutinho.[1]

Referências

  1. «Filipinas interessadas nas corvetas da Marinha». Diário de Notícias. 3 de fevereiro de 2017. Consultado em 15 de junho de 2017 

Ligações externas

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