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Clemente José Carlos de Gouvea Isnard

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Clemente Isnard
Bispo da Igreja Católica
Bispo-emérito de Nova Friburgo
Atividade eclesiástica
Ordem Ordem de São Bento
Diocese Diocese de Nova Friburgo
Nomeação 23 de abril de 1960
Predecessor criação diocese
Sucessor Dom Frei Alano Maria Pena, O.P.
Mandato 1960 - 1992
Ordenação e nomeação
Ordenação presbiteral 19 de dezembro de 1942
Nomeação episcopal 23 de abril de 1960
Ordenação episcopal 25 de julho de 1960
por Dom Armando Lombardi
Lema episcopal TE PASTOREM SEQUENS
Seguindo a ti, como pastor
Dados pessoais
Nascimento Rio de Janeiro
8 de julho de 1917
Morte Recife
24 de agosto de 2011 (94 anos)
Nome religioso Irmão Clemente Isnard
Nome nascimento José Carlos de Gouvea Isnard
Nacionalidade brasileiro
dados em catholic-hierarchy.org
Bispos
Categoria:Hierarquia católica
Projeto Catolicismo

Dom Clemente José Carlos de Gouvea Isnard, O.S.B. (Rio de Janeiro, 8 de julho de 1917Recife, 24 de agosto de 2011) foi um monge beneditino e bispo católico brasileiro, primeiro da Diocese de Nova Friburgo.

José Carlos Isnard estudava Ciências Jurídicas e Sociais na Faculdade de Direito do Rio de Janeiro quando passou a frequentar a Ação Católica e o Centro Dom Vital. Concluído o curso, manifestou à família o desejo de ser monge. Seu pai sugeriu então uma viagem para a Europa ao longo de um ano. Após seu regresso, o desejo pela vida religiosa persistiu. Entrou então para a Ordem de São Bento, em 1937, com o nome de Clemente. Foi ordenado sacerdote em 1942. Em 1960, foi sagrado bispo da diocese de Nova Friburgo, onde permaneceu até 1992. Neste período, nesse período que descobriu a opção preferencial pelos pobres, que ajudou a implantar na Conferência de Puebla. Em 1964 foi nomeado membro do Conselho para a execução da Constituição sobre a Sagrada Liturgia do Concílio pelo Papa Paulo VI e em 1969, membro da recém-criada Sagrada Congregação para o Culto Divino[1]. Também em 1964 foi eleito Presidente da Comissão Litúrgica da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil,onde permaneceu por 23 anos. À frente destes cargos, Dom Clemente foi responsável direto pela reforma litúrgica no Brasil.

Participou do Concílio Vaticano II, das Conferências de Puebla (1970) e Conferência de Santo Domingo (1992). Foi vice-presidente da CNBB entre 1979 a 1983, sob a presidência de Dom Ivo Lorscheiter e tendo Dom Luciano Mendes de Almeida como secretário geral. Foi presidente do Departamento de Liturgia do Conselho Episcopal Latino-Americano (CELAM) de 1979 a 1982 e segundo vice-presidente do CELAM de 1983 a 1987.

Após deixar Nova Friburgo, foi vigário-geral da diocese de Duque de Caxias, cargo no qual permaneceu até 2004. Aos 90 anos, foi viver em Recife, onde passou a se dedicar à defesa do Movimento Litúrgico e do Concílio Vaticano II[2].

Em 2008, escreveu o livro "Reflexões de um Bispo Sobre as Instituições Eclesiásticas Atuais" publicado pela Editora Olho D’Água, que trata de temas polêmicos na Igreja, como o celibato, o sacerdócio feminino e a participação dos leigos na escolha dos bispos[3].

Morreu aos 94 anos, de parada respiratória[4].

Referências

Ligações externas

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