Colégio Internato dos Carvalhos: diferenças entre revisões

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O estado do edifício era bastante precário, mas o entusiasmo dos seus primeiros directores levou à realização de profundas modificações e restaurações. A consequência imediata foi a recuperação do estatudo de um dos melhores estabelecimentos de ensino particular do país e, consequentemente, o crescimento da frequência.
O estado do edifício era bastante precário, mas o entusiasmo dos seus primeiros directores levou à realização de profundas modificações e restaurações. A consequência imediata foi a recuperação do estatudo de um dos melhores estabelecimentos de ensino particular do país e, consequentemente, o crescimento da frequência.
=== Os Directores Claretianos ===
O primeiro director [[claretiano]] foi o Pe. João Roberto Marques, que dirigiu o Colégio entre [[1950]] e [[1956]]. A população colegial era muito reduzida, pelo que lhe foi confiada a missão de reabilitar o Colégio. Foi o responsável pela compra dos terrenos anexos ao Colégio, que permitiriam, mais tarde, a sua expansão.


Seguiu-se o Pe. José Rodrigues Parola, entre [[1956]] e [[1959]], período em que se deram as alterações mais significativas na estrutura do Colégio, dando-se uma completa remodelação do edifício, do qual restaram apenas as paredes exteriores. Foram criadas novas camaratas, remodelados os salões de estudo, aulas e laboratórios.

Entre [[1959]] e [[1962]], coube ao Pe. Alfredo Esteves, então director, consolidar a posição do Colégio dos Carvalhos entre os melhores estabelecimentos de ensino privado de Portugal. Fruindo das remodelações, o 3.º director claretiano viu multiplicada por cinco a frequência de [[1950]]. O aumento da frequência leva à necessidade de ampliar o espaço, pelo que é encomendado ao arquitecto Fontes Lopes o projecto para um novo pavilhão (o actual edifício do Bloco 1, onde funciona o ensino básico).

A [[27 de Maio]] de [[1962]] deu-se início à renovação do Colégio, tendo em Julho do mesmo ano regressado à direcção o Pe. José Rodrigues Parola, que de novo se envolve energicamente na reabilitação dos espaços do Colégio. As obras concluem-se em [[1965]], e o número de alunos aumenta consideravelmente, passando de 193 para 233 nos internos e de 150 para 192 nos externos.

Nos anos de [[1968]] a [[1971]] foi director o Pe. Maximino Fidalgo. Foi a pedido da sua direcção que, por despacho ministerial de [[7 de Maio]] de [[1970]], foi cancelada a este estabelecimento de ensino a autorização concedida para ministrar o ensino primário, fixando-se a lotação em 650 alunos do sexo masculino, dos quais 280 podiam ser internos.

Foi nomeado para 6.º director claretiano o Pe. Eduardo Joaquim Videira, tendo administrado a instituição no triénio de [[1971]] a [[1974]]. A população escolar cresceu acima do que era permitido pelo alvará concedido, pelo que o Colégio fica superlotado. Porém, apesar deste crescimento, assiste-se a alguma estagnação no desenvolvimento da instituição.

Para colmatar a lacuna de ideias da anterior direcção, é nomeado um novo director, o Pe. João de Freitas Ferreira, que esteve à frente dos destinos do Colégio dos Carvalhos entre [[1974]] e [[2001]]. A sua intervenção começou por uma forte aposta no desporto. Para tal, lançou a construção do pavilhão gimno-desportivo (o actual bloco 2). A comemoração dos 75 anos do Colégio, em [[1984]], serviu para o lançamento dos Cursos Técnico-Profissionais e, volvidos três anos, deu-se o início dos cursos de apoio à juventude e ao primeiro emprego. Nesse mesmo ano de [[1987]] deu-se a implementação da informatização do ensino. Em 1988 foi inaugurado o Bloco 4, com cantina para os alunos do ensino complementar.

A 26 de Outubro de 1984 foi feita Membro-Honorário da [[Ordem da Instrução Pública]].<ref>http://www.ordens.presidencia.pt/</ref>

De [[2001]] a Dezembro de [[2007]] foi director o Padre Manuel António Rocha, apoiado por uma equipa de directores que tudo fizeram para levar longe o nome do Colégio. Destaca-se como principal momento do seu mandato à frente dos destinos da instituição a criação dos cursos científico-tecnológicos para o ensino secundário a saber<ref>[http://www.cic.pt Página oficial do CIC].</ref>:
*Área de Ciências e Saúde
** Animação Sócio-Desportiva (Desporto; Enfermagem);
** Biotecnologia (Medicina; Bioengenharia);
** Química, Ambiente e Qualidade (Ciências e afins; Ambiente).
*Área de Ciências e Tecnologias
** Electrotecnia e Automação (Electricidade e afins);
** Electrónica e Telecomunicações (Engenharias e afins);
** Informática (Engenharia Informática).
*Área de Ciências Económicas
** Contabilidade e Gestão (Contabilidade; Economia);
** Informática de Gestão (Gestão);
** Marketing e Estratégia Empresarial (Marketing; Administração).
*Área de Ciências Sociais e Humanas
** Assessoria Jurídica e Documentação (Direito; Solicitadoria; Ciências da Informação; Bibliotecas; Sociologia);
** Línguas e Relações Empresariais (Ciências da Comunicação; Filosofia; Psicologia; Línguas, Literaturas e Culturas; Tradução; Relações Internacionais);
** Património e Turismo (Turismo; Hotelaria; Geografia; Relações Públicas; Museus/Galerias de Arte; Organização de Eventos; Educação Básica).
*Área de Artes Gráficas
** Artes e Indústrias Gráficas (Arquitectura; Design e afins; Artes e afins; Conservação e Restauro).
A via tecnológica reteria aos alunos de seguirem vários cursos, obrigando-os a irem a exame sem aulas de uma disciplina, por isso não vêm para aqui.
Estes cursos permitem o atraso da escolha da via a seguir em um ano. Assim, só no 11.º ano, o aluno decide se pretende optar pela via Científica (antiga via de Ensino),que se caracteriza por um maior aprofundamento dos conhecimentos teóricos, ou pela via científico-tecnológica, direccionada para os alunos que pretendem ingressar de imediato no mercado de trabalho e com maior aprofundamento dos conhecimentos técnicos.

Ambas as vias permitem o ingresso ao [[Ensino Superior]] desde que se realizem os exames nacionais necessários como prova de ingresso para o respectivo curso. Apesar disso, a grande maioria dos alunos opta pela via científico-tecnológica, sendo que apenas cerca de 20% escolhe a via científica.
O Colégio Internato dos Carvalhos recebeu a visita do Presidente da República no ano lectivo 2006/2007. Celebra em 2008 o seu centenário.

A partir de Janeiro de 2008 passa a dirigir os destinos do colégio o Pe. Joaquim Cavadas, já bem conhecido da instituição, dado que já desde há alguns anos ocupava o cargo de administrador do '''CIC'''.


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Revisão das 19h06min de 2 de junho de 2013

Este colégio acaba com os vossos sonhos não venham para aqui.

Historial

Fundado no ano 1889, o Colégio Internato dos Carvalhos funcionava como complemento do Seminário Diocesano de Nossa Senhora do Rosário dos Carvalhos.

No ano lectivo de 1907/1908, o seu director, Pe. António Luís Moreira, decidiu criar o Curso Liceal, o que abriu o Colégio a todos os alunos que o quisessem frequentar, sem a obrigatoriedade de frequentarem o Seminário.

Em 1910, com a implantação da República Portuguesa e o consequente encerramento do Seminário Diocesano, o Colégio Internato dos Carvalhos (CIC), passa a viver exclusivamente da população escolar que frequentava os cursos liceais. Esta é, propriamente falando, a data histórica do Colégio Internato dos Carvalhos como instituto docente independente.

Foi fundador e director durante 51 anos o Pe. António Luís Moreira que, já idoso, convidou os seus sobrinhos para a direcção do Colégio. Os resultados acabam por ser nefastos com o rápido decréscimo da população estudantil.

A Compra pela Província Portuguesa da Congregação dos Missionários do Coração de Maria

A 3 de Agosto de 1950 o Pe. António Luís Moreira informou a assembleia geral da sociedade titular do CIC da sua disposição de ceder a sua quota à Província Portuguesa da Congregação dos Missionários do Coração de Maria (PPCMCM) e, a 4 de Agosto do mesmo ano, consentiu na cessão da sua cota.

Em resultado daquela cedência, a 23 de Agosto de 1950, na secretaria notarial de Vila Nova de Gaia compareceram os sócios para procederem à dissolução da sociedade. O Colégio Internato dos Carvalhos entrava, então, numa nova fase.

O estado do edifício era bastante precário, mas o entusiasmo dos seus primeiros directores levou à realização de profundas modificações e restaurações. A consequência imediata foi a recuperação do estatudo de um dos melhores estabelecimentos de ensino particular do país e, consequentemente, o crescimento da frequência.


Notas

Ligações externas