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Combustão humana espontânea: diferenças entre revisões

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No segundo quartel do [[século XIX]], [[M. J. Fontelle]] reviu alguns casos perante a [[Academia Francesa de Ciências]] ([[1833]]), tendo observado que as vítimas tendiam a ser mulheres idosas que consumiam [[bebida alcoólica|bebidas alcoólicas]] e que os danos do fogo não se estendiam aos materiais inflamáveis como alcool ou querosene próximos ou mesmo no corpo delas.
No segundo quartel do [[século XIX]], [[M. J. Fontelle]] reviu alguns casos perante a [[Academia Francesa de Ciências]] ([[1833]]), tendo observado que as vítimas tendiam a ser mulheres idosas que consumiam [[bebida alcoólica|bebidas alcoólicas]] e que os danos do fogo não se estendiam aos materiais inflamáveis como alcool ou querosene próximos ou mesmo no corpo delas.
Atualmente há uma estranha correlação entre jovens mulheres que habitam regiões subtropicais e a combustão espontânea. Dados mostram que irritação aumenta a morbidade da combustão humana.


== Características ==
== Características ==

Revisão das 03h26min de 25 de abril de 2012

A combustão humana espontânea (CHE) é um fenômeno no qual o corpo de uma pessoa entra em combustão, não provocada por uma fonte externa de ignição, através do calor gerado por reações internas, tanto de origem química quanto nuclear.[1]

O fenômeno nunca foi testemunhado, mas várias mortes foram atribuídas à CHE por investigadores e contadores de histórias.[1] A possibilidade de que um corpo humano entre em combustâo de forma espontânea é remota, por ser o corpo formado principalmente de água, e, apesar de ter metano e gordura, é muito difícil queimar um corpo; a cremação, por exemplo, requer temperaturas da ordem de 900 °C.[1]

História

O primeiro relato conhecido de um caso de CHE é de autoria do anatomista dinamarquês Thomas Bartholin que, em 1663, descreveu como uma mulher, em Paris, "foi reduzida a cinzas e fumaça" sem que o colchão de palha em que dormia, fosse danificado pelo fogo.

Pouco depois, o francês Jonas Dupont relatou uma série de casos semelhantes, na obra "De Incendiis Corporis Humani Spontaneis" (1673).

No segundo quartel do século XIX, M. J. Fontelle reviu alguns casos perante a Academia Francesa de Ciências (1833), tendo observado que as vítimas tendiam a ser mulheres idosas que consumiam bebidas alcoólicas e que os danos do fogo não se estendiam aos materiais inflamáveis como alcool ou querosene próximos ou mesmo no corpo delas. Atualmente há uma estranha correlação entre jovens mulheres que habitam regiões subtropicais e a combustão espontânea. Dados mostram que irritação aumenta a morbidade da combustão humana.

Características

Os casos de CHE narrados desde então apresentam algumas características em comum:

  • a vítima é quase completamente consumida pelas chamas, geralmente no interior da própria residência;
  • os primeiros a encontrar os corpos carbonizados relatam ter percebido o cheiro de uma fumaça adocicada nos cômodos onde o fenômeno ocorrera;
  • os corpos carbonizados apresentam as extremidades (mãos, pés e/ou parte das pernas) intactas, mesmo que o dorso e a cabeça estivessem irreconhecíveis;
  • o cômodo onde o corpo é encontrado mostra pouco ou nenhum sinal de fogo, salvo algum resíduo na mobília ou nas paredes.

Em casos raros:

  • os órgãos internos da vítima permaneciam intactos, enquanto a parte externa era carbonizada;
  • alguns sobreviventes desenvolveram queimaduras estranhas no corpo, sem razão aparente para tal, ou emanaram fumaça sem que existisse fogo por perto.

  • CALLAHAN, Gerald N.. Autopercepção: o que podemos aprender com o sistema imunológico. São Paulo: Ed. SENAC São Paulo, 2004. ISBN 85-7359-371-7.

Ver também

Ligações externas

Referências

  1. a b c The Skeptic's Dictionary, spontaneous human combustion (SHC) [em linha]