Combustão humana espontânea: diferenças entre revisões
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* CALLAHAN, Gerald N.. ''Autopercepção: o que podemos aprender com o sistema imunológico''. São Paulo: Ed. SENAC São Paulo, 2004. ISBN 85-7359-371-7. |
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Revisão das 19h14min de 23 de abril de 2013
A combustão humana espontânea (CHE) é um suposto fenômeno no qual o corpo de uma pessoa entra em combustão, não provocada por uma fonte externa de ignição, através do calor gerado por reações internas, tanto de origem química quanto nuclear.[1][2]
O fenômeno nunca foi testemunhado, mas várias mortes foram atribuídas à CHE por investigadores e contadores de histórias.[1] Há centenas de relatos de mortes atribuídas à CHE nos últimos 300 anos, porém poucas delas foram analisadas por especialistas.[2] A possibilidade de que um corpo humano entre em combustâo de forma espontânea é remota, por ser o corpo formado principalmente de água, e, apesar de ter metano e gordura, é muito difícil queimar um corpo; a cremação, por exemplo, requer temperaturas da ordem de 900 °C.[1]
História
O primeiro relato conhecido de um caso de CHE é de autoria do anatomista dinamarquês Thomas Bartholin que, em 1663, descreveu como uma mulher, em Paris, "foi reduzida a cinzas e fumaça" sem que o colchão de palha em que dormia, fosse danificado pelo fogo.
Pouco depois, o francês Jonas Dupont relatou uma série de casos semelhantes, na obra "De Incendiis Corporis Humani Spontaneis" (1673).
No segundo quartel do século XIX, M. J. Fontelle reviu alguns casos perante a Academia Francesa de Ciências (1833), tendo observado que as vítimas tendiam a ser mulheres idosas que consumiam bebidas alcoólicas e que os danos do fogo não se estendiam aos materiais inflamáveis como alcool ou querosene próximos ou mesmo no corpo delas.
Em 2011, o investigador irlandês Dr Kieram McLoughlin atribuiu a morte de Michael Faherty, de 76 anos, à CHE, sendo o primeiro destes casos em seus 25 anos de experiência.[2]
Características
Os casos de CHE narrados desde então apresentam algumas características em comum:
- a vítima é quase completamente consumida pelas chamas, geralmente no interior da própria residência;[2]
- os primeiros a encontrar os corpos carbonizados relatam ter percebido o cheiro de uma fumaça adocicada nos cômodos onde o fenômeno ocorrera;
- os corpos carbonizados apresentam as extremidades (mãos, pés e/ou parte das pernas) intactas, mesmo que o dorso e a cabeça estivessem irreconhecíveis;
- o cômodo onde o corpo é encontrado mostra pouco ou nenhum sinal de fogo, salvo algum resíduo na mobília ou nas paredes.[2]
Em casos raros:
- os órgãos internos da vítima permaneciam intactos, enquanto a parte externa era carbonizada;
- alguns sobreviventes desenvolveram queimaduras estranhas no corpo, sem razão aparente para tal, ou emanaram fumaça sem que existisse fogo por perto.
- CALLAHAN, Gerald N.. Autopercepção: o que podemos aprender com o sistema imunológico. São Paulo: Ed. SENAC São Paulo, 2004. ISBN 85-7359-371-7.
isso e uma bichona
Ver também
Ligações externas
- Combustão espontânea em Terra - Esotérico, acessado em 16 de Março de 2007.
Referências
- ↑ a b c The Skeptic's Dictionary, spontaneous human combustion (SHC) [em linha]
- ↑ a b c d e Josie Ensor, jornal The Telegraph, Irish pensioner "died of spontaneous human combustion", reportagem de 23 de setembro de 2011 [em linha]