Critérios de Hill

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Os Critérios de Hill foram propostos pelo epidemiologista e estatístico britânico Sir Austin Bradford Hill, e buscam caracterizar como causal uma associação entre uma exposição e uma doença ou condição de saúde.

São nove critérios, onde quanto mais critérios forem preenchidos, maior a chance de esta associação ser de "causa e efeito" [1][2]:

  1. Força da associação: quanto mais forte uma associação, mais provável que seja causal. A força da associação é medida pelo risco relativo ou pelo odds ratio
  2. Consistência: a relação deve ser condizente com os achados de outros estudos
  3. Especificidade: exposição específica causa a doença
  4. Temporalidade: causa deve ser anterior à doença
  5. Gradiente biológico (efeito dose-resposta): deve ser em gradiente, proporcionalmente ao estudo de caso controle
  6. Plausibilidade biológica: A associação deve ter uma explicação plausível, concordante com o nível atual de conhecimento do processo patológico
  7. Coerência: os achados devem seguir o paradigma da ciência atual
  8. Evidências experimentais: Mudanças na exposição mudam o padrão da doença
  9. Analogia: com outra doença ou com outra exposição

Referências

  1. «Hills Criteria of Causation». Consultado em 18 de novembro de 2011 
  2. Bradford-Hill, Austin (1965). «The Environment and Disease: Association or Causation?». Proceedings of the Royal Society of Medicine. 58: 295–300. PMC 1898525Acessível livremente. PMID 14283879 
Ícone de esboço Este artigo sobre saúde é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o.