Deficiência de vitamina E
Deficiência de vitamina E | |
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Suplementos de vitamina E | |
Especialidade | gastrenterologia, neurologia |
Classificação e recursos externos | |
CID-11 | 5B58 |
CID-10 | E56.0 |
CID-9 | 269.1 |
DiseasesDB | 13950 |
eMedicine | article/126187 |
MeSH | D014811 |
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Deficiência de vitamina E, hipotocoferonemia ou hipovitaminose E é um transtorno caraterizado por um nível de tocoferol, causando problemas neuromusculares e aumentando o risco de doenças cardiovasculares.
Em adultos ocorre caso consumam em média menos de 15 mg (22.5 UI) de tocoferol por dia. É mais comum em bebês prematuros.[1]
Causas
[editar | editar código-fonte]Raramente é causada por dieta pobre. As três causas mais comuns são:[2]
- Má-absorção de gorduras, causada por doenças como insuficiência pancreática, fibrose cística ou doença de Crohn;
- Anormalidade genética na proteína que transfere a vitamina E (tocoferol);
- Hipobetalipoproteinemia;
Sinais e sintomas
[editar | editar código-fonte]Casos leves e moderados costumam ser assintomáticos ou apenas causar manchas na pele dificilmente identificadas como uma doença, o que dificulta sua prevenção. Apenas quando severa e prolonga aparecem sintomas como:[3][4]
- Fraqueza muscular (astenia);
- Perda de massa muscular (catabolismo);
- Movimentos anormais dos olhos;
- Problemas de visão (retinopatia);
- Falta de coordenação motora (ataxia);
- Imunidade debilitada;
- Perturbações da marcha;
- Anemia;
Porém mesmo um déficit leve de vitamina E já favorece o desenvolvimento de:[1][5]
- Aterosclerose;
- Anemia hemolítica;
- Doenças cardíacas;
- Mal de Alzheimer;
- Doenças da retina e;
- Câncer.
Prevalência
[editar | editar código-fonte]É mais comum em países subdesenvolvidos, entre bebês e idosos, um pouco mais comum em homens e pessoas com maior estresse oxidativo (como malária ou HIV) predispõe a desenvolver hipovitaminoses.[6]
Tratamento
[editar | editar código-fonte]Geralmente suplementos de vitamina E podem ser consumidos diariamente ou tomados por via intravenosa até que os problemas digestivos que estejam causando má-absorção sejam tratados. Em caso de anormalidade genética, os suplementos diários são necessários por toda a vida.
Prevenção
[editar | editar código-fonte]Alimentos com vitamina E incluem:[5][7]
- Sementes oleaginosas como nozes, amêndoas, castanhas e girassol.
- Grãos inteiros (soja, milho, amendoim...);
- Kiwi;
- Germe de trigo e;
- Vegetais verde escuro como espinafre e agrião.
A recomendação diária é de 15 a 30 mg de alfa tocoferol por dia.
Referências
- ↑ a b «Vitamin E Deficiency». 8 de julho de 2010
- ↑ Traber, Maret G.; Sies, Helmut (1 de julho de 1996). «Vitamin E in Humans: Demand and Delivery». Annual Review of Nutrition. 16 (Volume 16, 1996): 321–347. doi:10.1146/annurev.nu.16.070196.001541 – via www.annualreviews.org
- ↑ «Page Is No Longer Available». www.umms.org
- ↑ Office of Dietary Supplements. "Vitamin E Professional Fact Sheet". National Institutes of Health. Acessado em 14 de agosto de 2010.
- ↑ a b «Vitamin E Deficiency: Practice Essentials, Background, Pathophysiology». 28 de out. de 2024 – via eMedicine
- ↑ Dror, Daphna K.; Allen, Lindsay H. (30 de junho de 2011). «Vitamin E deficiency in developing countries». Food and Nutrition Bulletin. 32 (2): 124–143. PMID 22164974. doi:10.1177/156482651103200206 – via PubMed
- ↑ «Vitamina E: para que serve e quando tomar o suplemento». Tua Saúde. 27 de setembro de 2024