Dilawar

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Desenho feito por um soldado, ilustrando como Dilawar ficou algemado.

Dilawar (ca. 1979 - 5 de dezembro de 2002) foi um camponês[1] e taxista afegão, morto quando estava sob a custódia do Exército dos Estados Unidos (519º Batalhão) em Bagram. Sua morte, identificada como homicídio no atestado de óbito foi investigada por uma jornalista e, após a denúncia, levou à condenação de alguns soldados, classificados pelas autoridades como "maçãs podres" no meio do exército.

Como restou demonstrado no documentário Taxi to the Dark Side, vencedor do Oscar 2008, e baseado em seu homicídio, a morte de Dilawar foi apenas uma em cerca de cem prisioneiros sob a custódia estadunidense, dentro da campanha dita "anti-terrorista" derivada da doutrina Bush.[2] Apesar de o atestado de óbito assegurar o homicídio, as autoridades militares insistiam em "causas naturais".

Referências

  1. Tim Golden, In U.S. Report, Brutal Details of 2 Afghan Inmates' Deaths, em New York Times, edição de 20 de maio de 2005 (em inglês) (acessado em janeiro de 2009)
  2. Heitor Augusto, crítica do filme (acesso em janeiro de 2009)
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