Discussão:Bornes

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Na aldeia de Bornes, no bairro do condado, existem vestígios do que terá sido provavelmente o núcleo original da actual aldeia. No local assinalado ainda com o topónimo de Santa Marta, actual padroeira de Bornes existiam as ruínas de uma igreja, á qual se encontrava associada uma necrópole, sendo provável que haja vestígios de habitações nas imediações. Mais afastado das ruínas da igreja apareceram também diversas sepulturas escavadas na rocha de xisto. Em 1801 a freguesia pertencia ao concelho de Bragança, altura em que se designava Bornes de Monte Mel, tendo pertencido meio século depois ao concelho de Cortiços. O seu topónimo advém possivelmente da serra com o mesmo nome. A freguesia é detentora de um património rico e diversificado, do qual se destaca a Igreja Matriz de arquitectura renascentista e barroca, as capelas de Nossa Senhora dos Prazeres, de São Caetano e o fontanário da pedreira datado do século XVII. Das suas actividades económicas, destaque para a agricultura e pecuária. A festa de maior relevo ocorre a 29 de Julho todos os anos, para comemorar o padroeiro da aldeia. Relativamente á evolução do numero de habitantes de Bornes, podemos dizer que ao longo do século XIX, ela se pautou por um aumento do numero de populares. Em 1801 residiam na freguesia cerca de 400 indivíduos. Em meados desse século contavam-se 475 residentes. Verificadas algumas oscilações durante o século XX habitam hoje na freguesia cerca de 450 indivíduos.