Discussão:Golpe de 1964 no Rio de Janeiro

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Último comentário: 16 de maio de 2021 de Fabiojrsouza no tópico Carência de fontes

Carência de fontes[editar código-fonte]

@Fabiojrsouza: Os parágrafos que terminam sem citações não estão sem fontes; a fonte é a primeira citação no parágrafo seguinte. Eu poderia, é claro, repetir a fonte, mas quando escrevi não quis, julguei que isso deixaria o artigo mais poluído. Praticamente toda informação ali está nas fonte seguintes, mesmo que seja a primeira fonte dada no parágrafo seguinte. Não é questão simplesmente de olhar quais trechos terminam sem o númerozinho e dizer "essa informação não está nas fontes".

Vamos para o "Palácio Guanabara":

O plano de segurança meticulosamente preparado desde o segundo semestre de 1963 entrou em ação. Isto está na primeira fonte do parágrafo seguinte, "O plano de defesa do Palácio Guanabara começou a se delinear no segundo semestre de 1963." e o restante do texto da fonte.

duas linhas novas foram esquecidas Isto está em Souza 1964, p. 179: "-Os telefones estão cortados. Apenas dois aparelhos, números novos, continuaram em funcionamento."

um radioamador retransmitia a Rádio Guanabara aos outros estados Ibid: "-Houve um homem- contou Lacerda, depois - que teve, em tudo isto, uma participação definitiva: Roberto Isnard. Um rádio-amador cego. (...) Êle gravava o que ouvia da Rádio Guanabara e retransmitia a outros estados."

Cortou-se em seguida a luz. Ibid: "Poucos minutos depois, o Palácio ficou sem luz, que fora cortada".

Os geradores foram ativados, e para não sobrecarregá-los, o ar-condicionado foi desligado, contribuindo para o clima de tensão. Ibid, "Os geradores entraram em funcionamento. Os aparelhos de ar condicionado foram desligados para não sobrecarregar os geradores. Aumentara a tensão; aumentava, também, o calor."

Mais um movimento de fuzileiros navais apenas seguia ao Laranjeiras. No artigo de Sérgio Pinto Monteiro, ainda, repetindo as informações anteriores: "01:30 - a tensão aumenta. O Palácio tem a energia cortada. Os grupos geradores instalados no jardim de inverno entram em ação. Aparelhos de ar condicionado são desligados. As linhas telefônicas também deixam de funcionar, permanecendo ativas apenas duas, ligadas secretamente. Ninguém dorme. O Marechal do Ar Eduardo Gomes chega ao Palácio acompanhado de dois sobrinhos. A seu lado, o desembargador Presidente do Tribunal de Justiça e seu filho, portando uma metralhadora. Há um cheiro de pólvora no ar. Um novo informe de uma possível investida de fuzileiros navais movimenta o nosso dispositivo. O governador se preocupa e liga para São Paulo em busca de ajuda. Era apenas mais um deslocamento de forças da Marinha em direção ao Palácio das Laranjeiras."

Às 02:00 do dia 1º Âncora garantiu que os fuzileiros não atacariam o Guanabara, e às 03:30, camuflados como enfermeiros, dois investigadores enviados pelo Guanabara fizeram reconhecimento no Arsenal da Marinha. Entraram vestidos de enfermeiros, num "rabecão, cheio de pedaços de corpo humano", a pretexto de buscar um cadáver, constatando que os fuzileiros do Batalhão Riachuelo dormiam. Aqui houve um erro de revisão/escrita, com o número de página errado, mas está em Silva 2014, pp. 383-384: "Por volta das 2 horas da manhã, tivemos uma comunicação do coronel Gustavo Borges de que o general Âncora dera a sua palavra de militar de que os fuzileiros não atacariam o Guanabara." "O coronel Borges, para maior tranquilidade dos sitiados do palácio, usou de um estratagema para saber o que estava ocorrendo no Arsenal de Marinha, onde se localizaram os batalhões de fuzileiros. Mandou sair um rabecão, cheio de pedaços de corpo humano, com dois investigadores vestidos de enfermeiros que, chegando ao Arsenal de Marinha, se apresentaram à sentinela, dizendo que vinham apanhar um cadáver. A sentinela, depois de inspecionar o interior do rabecão, permitiu a entrada do carro, que percorreu toda a Ilha das Cobras, constatando que os soldados dormiam tranquilamente."

Ou seja, minha escolha de onde posicionar os numerozinhos pode ser anormal, mas todo o texto está justificado pelas citações. Se esses trechos foram interpretados como sem citação, é por erro de estilo de escrita e mal-entendido de leitura. Mas aquilo está, sim, nas fontes.Levy Gasparian (discussão) 05h04min de 16 de maio de 2021 (UTC)Responder

@Levy Gasparian: Não precisava desse texto todo. Basta inserir a fonte imediatamente após o texto a que se refere (ainda que fique mais poluído). Se não tem a fonte a marcação é válida. A não ser que você insira o link da regra que diga que não precisa inserir a fonte (nesse caso (que não acredito que exista), por mim tudo bem). Boas contribuições. FábioJr de Souza msg 05h11min de 16 de maio de 2021 (UTC)Responder
@Fabiojrsouza: Se é o padrão, tudo bem. Eu não sabia e usei meu bom-senso. Escrevi tudo aquilo ali para provar que fui meticuloso e o problema não foi de falta de pesquisa e base para escrever, como costuma significar o "mais notas" no início; eu referenciei tudo meticulosamente e apenas usei um critério de formatação anômalo.Levy Gasparian (discussão) 05h30min de 16 de maio de 2021 (UTC)Responder
@Levy Gasparian: Agradeço a compreensão. Você sabe desse critério adotado por você, mas daqui há cem anos (se a Wikipedia ainda existir) o que veriam é um trecho sem fontes que não saberiam de onde foi retirado. Melhor pecar pelo excesso, nesse caso. FábioJr de Souza msg 05h38min de 16 de maio de 2021 (UTC)Responder