Discussão:Itaqui

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Discussão:Itaqui - Primeira Redução Jesuítica Guarani do estado do Rio Grande do Sul[editar código-fonte]

O texto seguinte foi movido de: Discussão:Itaqui - Primeira Redução Jesuítica Guarani do estado do Rio Grande do Sul --Stegop (discussão) 07h57min de 24 de dezembro de 2010 (UTC)[responder]

Gostaria de saber que é ou quem são os autores do texto: Itaqui primeira redução guarani do estado, pois me parece muito arriscado o teor do mesmo. Não se tem nenhuma comprovação sobre algumas das afirmações ali contidas.

Itaqui, por exemplo, nunca foi uma redução jesuítica, tampouco foi a primeira redução guarani do estado; não existem evidências de cemitérios guaranis dentro do perímetro urbano; não se conhece nada com o termo vilas guaranis; tampouco se sabe de capelas jesuíticas dentro da cidade; jamais se imagina que se tenham túneis do lado brasileiro quanto do argentino, frente à La Cruz.

Em História só se afirma o que pode ser comprovado ou aquilo que foi dito, ou escrito, por pesquisadores, historiadores ou arqueólogos de renovado conhecimento e confiança. Eu não consegui encontrar nada disso ainda sobre tais informações.

Se entretanto elas forem verdadeiras - isso seria uma descoberta assombrosa para a história e para o fomento do turismo em nossa cidade.

Estudo há muito tempo o assunto Missões e não me atreveria a dizer nada disso. Gostaria que os amigos que editaram esse texto, que pudessem indicar as fontes e as referências que comprovam tais afirmações.

Uma coisa não se discute: Itaqui é Missões, sim! Falta comprovação de muitas evidências encontradas, falta mais estudo, mais pesquisa de campo, mais prospecção arqueológica, mais descobertas de novas fontes bibliográficas...o caminho ainda está em processo de construção.

Professor Paulo Santos- pesquisador de História, graduado em Letras, Língua Portuguesa e Literaturas da Língua Portuguesa.

Quero abrir aqui uma discussão saudável, da mesma forma que cumprimento a coragem do(s) autor(es) desse texto - ele estimula a polêmica e propicia que outros estudiosos tragam seus conhecimentos. Com isso, quem ganha é Itaqui! o comentário precedente não foi assinado por 200.203.70.92 (discussão • contrib.) 00h53min de 5 de agosto de 2010

Caro Paulo,
As suas contribuições são bem vindas! Porque não corrige você mesmo o texto, de preferência juntando fontes? Da mesma forma que escreveu nesta página, pode fazê-lo no verbete. Sej audaz, toda a gente comete erros, principalmente ao princípio, mas isso só é grave se persistir neles em vez de tentar corrigi-los. Dificilmente não fará melhor do que o que existe, que falha um princípio basilar da Wikipédia, o da verificabilidade. Tente arranjar paciência para ler Wikipedia:Boas-vindas e Wikipedia:Verificabilidade antes de editar para evitar cometer erros básicos e, pondere inscrever-se como usuário, é fácil, é grátis e a comunicação e discussão fica mais simples. Boas contribuições. --Stegop (discussão) 02h24min de 5 de agosto de 2010 (UTC)[responder]

Caro Paulo Santos, O Senhor se é que mora em Itaqui, deveria saber mais sobre a história da mesma, não sabe que a mesma data do ano de 1657, que a primeira redução jesuítica foi Japeyu, na argentina, a segunda foi La Cruz, e transpondo a margem do rio, localizou-se Itaqui, que aqui dizemos com muita propiedade, foi a primeira redução jesuítica sim. Muitos denominavam o local onde está a cidade de Itaqui de Rincão da Cruz, devido naquela época, mas veja bem, já naquela data existia a denominação Itaqui, tanto que em 1801, tal local já chamava-se São Patrício de Itaqui. Portanto, anterior a São Borja que data de 1682. É notório a grande quantidade de índios antes existentes na Itaqui. Itaqui que significa pedra mole, ou boa para afiar, podendo até ser denominada pedra de areia, mas não e nunca o nome Itaqui denomina-se pela areia existente nas margens do rio Ibicuí. Fico estarrecido pelo Senhor não saber da existência dos cemitérios guaranis na própria cidade> Não sabe que até mesmo que D. Pedro II foi visitar um cemitério jesuíta que localizava-se hoje onde ficam os Blocos Alvorada. O Senhor desconhece que, onde ficam a EM Otávio Silveira era um cemitério guarani, e onde ficava EE Roque Degrazia ficava outro cemitério guarani, é só perguntar para os próprios professores dos educandários que os mesmos lhe informarão. Está duvidando das provas materiais? Não sabe que as provas materiais fazem parte das pesquisas e da própria história. O Senhor já foi para o interior de Itaqui? O Senhor não é sabedor que existem cemitérios indigenas nas vilas do interior, não sabe que os nomes das vilas, agora Distritos de Itaqui e Maçambará são de origem guarani, porque ali antes era localizadas vilas guaranis. Alías, a título de curiosidade o nome Curuçu significa Cruz, e lá localiza-se um outro cemitério guarani. Tampouco deve saber que existiam várias capelas na época missioneira em Itaqui, uma inclusive Sr. Paulo no terreno onde residiu minha mãe, proxima a Vila Alba, a qual foi totalmente depredada e foram roubadas as pedras das paredes da mesma, mas não por membros da minha família. Tal capela tinha sido queimada pelos portugueses que queimaram todas as "Missões". Vou citar livros antigos que demonstram as capelas existentes na cidade, salientando que existiam vários santos e cadeiras de padres, na antiga Igreja de São Patrício que foram levados aos cuidados de famílias itaquienses, devido ao início da construção da nova igreja, mas infelizmente até hoje não foram devolvidos. O Senhor já visitou La Cruz, visitou o prédio do antigo Colégio Jesuíta, o Relógio do Sol, os Fornos, a Igreja, a as casas dos padres, entre outros. Por acaso o Senhor visitou o túnel missioneiro encontrado em La Cruz, o qual tem seu término as margens do rio Uruguai, que se o Senhor pegar uma barca e for ao outro lado no Brasil, no territótio itaquiense, verá que ali tem início ou fim o túnel localizado na fazenda de propriedade da Srª. Nely Aranha. Potanto o túnel existe desde a época jesuítica, e dizem que foi usado inclusive para a guerra do Paraguai, mas não é propalado para o turismo. Têm certas coisas, certos fatos, certos locais, certas evidências, que sequer precisam de que arqueólogos ou historiadores renomados venham e digam que ali foi ou ocorreu tal coisa. Pois o costume, os próprios locais e evidências são comprobatórios do que estamos falando.

Assim sendo, informe-se melhor Sr. Paulo antes de duvidar de textos por nós escritos, conheça a história, não somente por livros, mas pela o material encontrado, pelos fatos contados de geração em geração. Não é preciso que um renomado historiador ou arqueólogo venha dizer ocorreu em um território, quando as próprias provas materiais e os próprios conhecimentos repassados de geração em geração assim o afirmam. Isso é história, isso é conhecimento.

Atenciosamente,

Flavio Paz comentário não assinado de 200.96.91.27 (discussão • contrib) 11h54min de 13 de outubro de 2010 (UTC)[responder]

Prezados,

Interesso-me pela história do nosso Estado. Tenho pesquisado sobre as Missões e possuo um considerável acervo bibliográfico sobre nossa história, ainda não todo comigo, pois uma parte ficou em Porto Alegre. Sem maiores discussões, refiro, com base nos livros que a seguir citados, ter sido a primeira redução do RS a de São Nicolau, fundada pelo por Roque González de Santa Cruz, S. J., em 3 de maio de 1626. Transcrevo: "(...) conseguindo cruzar o grande rio, a fim de lançar em 3 de maio de 1626, os alicerces de São Nicolau, primeira 'Redução', isto é povoação indígena cristianizada, a 39 km para o ocidente da atual cidade de São Luiz Gonzaga." BECKER, Klaus. Enciclopédia Rio-grandense: o Rio Grande Antigo, vol. 1. Canoas: Editora Regional, 1956, p. 28.

No mesmo sentido SANTOS, Julio R. Quevedo; SANTOS, José C. Tamanquevis. Rio Grande do Sul: aspectos da história. 5ª ed. Porto Alegre: Martins Livreiro, 1997, p. 13. "Em 1626 o padre jesuíta Roque Gonzales fundou a redução de São Nicolau às margens do rio Piratini".

Ainda no mesmo sentido SIMON, Mario. Breve notícia dos sete povos. 3ª ed. Santo Ângelo: Ediçao do Autor: Gráfica São Miguel, 1987, p. 16.

Da mesma forma FERREIRA FILHO, Arthur. História geral do Rio Grande do Sul: 1503-1964. 3ª ed. Porto Alegre: Editora Globo, 1965.

Consultei também a clássica "Historia de la Compañía de Jesús en la Provincia del Paraguay" de R. P. Pablo PASTELLS e nada encontrei com referência às informações a respeito de reduções em Itaqui.

É a contribuição que no momento posso dar. Abraço a todos. P. Grey. o comentário precedente deveria ter sido assinado por 187.4.46.2 (discussão • contrib.) 22h58min de 19 de novembro de 2010 (UTC)[responder]

O texto acima foi movido de: Discussão:Itaqui - Primeira Redução Jesuítica Guarani do estado do Rio Grande do Sul --Stegop (discussão) 07h57min de 24 de dezembro de 2010 (UTC)[responder]