Discussão:Marco Colonial de Touros

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   Há 510 anos, no dia 7 de agosto de 1501, aconteceu, em terras potiguares, um dos mais importantes fatos históricos do país: a fixação do primeiro Marco de Posse colonial da terra brasileira por Portugal, fato que para muitos historiadores, representa o registro de nascimento do Brasil. 
   “Considero a fincagem do Marco de Posse o fato mais importante não só da história do RN, como também da história do país, porque esse fato representa o nascimento jurídico do Brasil e marca a primeira presença física portuguesa em território brasileiro”, disse na época o então governador do Estado, Garibaldi Filho.
   Apesar da importância a data vem passando despercebida. De acordo com o historiador, Câmara Cascudo, em 1928, uma reportagem foi publicada sobre o tema, mas caiu no esquecimento. Em 1962, o historiador Oswaldo de Sousa também defendeu a importância do Marco e cobrou mais atenção pelo monumento. Mas só em 1976, o Marco foi retirado do seu local original, a praia de Touros, para o Forte dos Reis Magos, onde se encontra até hoje.
   O Marco de Posse, mais conhecido como Marco de Touros é o mais antigo marco colonial em território brasileiro e sua fincagem foi o primeiro acontecimento histórico no território potiguar e também o evento oficial de posse do país. Outros Marcos foram deixados no litoral brasileiro, um no litoral baiano e outro na praia da Cananéia, São Paulo, sendo o de Touros o mais antigo. 
   Hoje ele encontra-se exposto permanentemente no Forte dos Reis Magos. Feito em pedra lioz, o marco mede 1,62 metros de altura, 32,5 centímetros de largura e 25 centímetros de espessura. Traz esculpido no primeiro terço, a Cruz da Ordem de Cristo (a famosa Cruz de Malta) e, abaixo, as armas do rei de Portugal. Ele foi tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Cultural. Em 1976, foi retirado de forma forçada da comunidade pelo representante do Instituto do Patrimônio Histórico e Artísticos no rio Grande do Norte (IPHAN), Oswaldo de Souza. No lugar do original, existe uma réplica que mantém a tradição, os mitos e a crença religiosa do povo.
   Antigamente, os povos que viviam no marco de Touros, casavam-se andando ao redor dele e batendo a cabeça, e para se separar, faziam o mesmo movimento, mas giravam ao contrário e depois faziam a mesma coisa
   [1] http://www.folhadomatogrande.com.br/arquivo_vivo_04.htm, e Guias turísticos do Forte.
   Atualmente o Marco de Touros se encontra na Fortaleza dos Reis Magos - o lugar menos indicado para sua conservação - de onde um dia voltará, certamente, ao sítio primitivo, como manda o bom censo, desde que sejam criadas as indispensáveis condições de segurança e acessibilidade ao monumento.
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