Discussão:Teoria do petróleo abiogênico/Arquivo/1

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Embora o assunto ainda seja bastante polêmico, nos últimos anos tem recebido bastante atenção por parte da comunidade científica e exploracionistas de petróleo, sobretudo por informações dos programas espaciais como o da sonda Cassini-Huygens, estudos de geologia e biologia dos oceanos, geoquímica do manto terrestre, estudos de meteoritos, etc. O artigo segue em linhas gerais a tradução do artigo original em inglês no qual colaborei de forma significativa e que infelizmente foi reescrito. É recomendável aos editores que procurem focar as idéias e contribuições com base no título do artigo Origem inorgânica do petróleo, pois o artigo não tem por objetivo estabelecer comparações com outras teorias, mas sim contribuições, idéias sobre o assunto. Discussões estão reservadas para esta presente página. comentário não assinado de 200.217.83.19 (discussão • contrib) em 22h38min de 13 de fevereiro de 2006 (UTC)

Parece ter um erro na reação 1a, em que o hidrogênio se desmaterializa :-) Albmont 13:34, 21 Novembro 2006 (UTC)

Tens toda razão. O erro já foi corrigido. 201.19.80.188 Geologist

Reações 2a e 2b[editar código-fonte]

Essas também não parecem certas; tem n H2O de um lado, mas não tem n do outro, e o ácido carbônico está escrito HCO3 em vez de H2CO3. Albmont 13:34, 24 Novembro 2006 (UTC)

Foi feita uma tentativa de correção porém incorreta na frase: A diferenciação geoquímica primária fez com que elementos mais pesados ficassem "concentrado" no núcleo. O correto é concentrados, pois está em concordância nominal com <elementos> que está no plural.

Artigo muito interessante[editar código-fonte]

Li esse artigo e achei-o muito interessante. Creio que a ciência evoluiu o bastante para questiornarmos e, se possível, abandornarmos paradigmas tolos que ainda persistem. Todavia, acho que esse artigo deve ser melhorado com ilustrações para certos tópicos as quais o enriqueceriam ainda mais.

De fato, Fred Hoyle assim como Thomas Gold foram eminentes astrofísicos e astrônomos. Ambos defenderam a origem primordial dos hidrocarbonetos naturais (petróleo, gás natural). Hoyle resumiu as idéias tradicionais segundo abaixo:

"The suggestion that petroleum might have arisen from some transformation of squashed fish or biological detritus is surely the silliest notion to have been entertained by substantial numbers of persons over an extended period of time." Fred Hoyle.

ou seja:

"A sugestão de que o petróleo poderia ter surgido de alguma transformação de peixes esmagados ou detritos biológicos é certamente a mais tola noção que tem influenciado um substancial número de pessoas durante um largo período de tempo"

Na ciência há vários problemas ainda não resolvidos. Há problemas com solução possível, provável, pouco provável, muito pouco provável. A convenção de que o petróleo e gás natural seria oriundo de detritos biológicos não se trata de um problema, mas sim de uma impossibilidade. Isto porque essa antiga idéia não está de acordo com leis naturais. De acordo com estudos do Dr. J F. Kenney e equipe de cientistas russos e ucranianos, as moléculas de origem biogênica possuem baixo potencial químico e não podem espontaneamente transformarem-se em moléculas de alto potencial químico como são as que estão presentes no petróleo. A 2a. Lei da Termodinâmica proíbe a formação de moléculas de hidrocarbonetos mais pesadas que o metano a baixa pressão e temperatura. Prováveis moléculas biológicas podem estar presentes no petróleo, porém trata-se apenas de contaminação de partes das moléculas de bactérias que se alimentam e morrem em meio aos hidrocarbonetos primordiais e ou aos transformados a altas pressões e temperaturas no manto terrestre. Sir Fred Hoyle tem razão quando afirma que é grande tolice pensar que o petróleo seja oriundo de fósseis ou, como erroneamente ainda dizem, os tais "combustíveis fósseis"

Pode-se ainda acrescentar, com propriedade, as seguintes observações:

“Geology is the prisoner of several dogmas that have had widespread influence on the development of scientific thought.” — William R. Corliss, 1975

ou seja:

"A Geologia é o prisioneira de vários dogmas que tiveram ampla influência sobre o desenvolvimento do pensamento científico."

“It is a singular and notable fact that, while most other branches of science have emancipated themselves from the trammels of metaphysical reasoning, the science of geology still remains imprisoned in ‘a priori’ theories.” — Sir Henry H. Howorth, 1895

ou seja:

"É um fato singular e notável que, enquanto a maioria dos outros ramos da ciência se emanciparam da dificuldade de raciocínio metafísico, a ciência da geologia continua a ser presa em teorias 'a priori'."

Embora na ciência haja significativos avanços, em muitas áreas não houve maior integração com a geologia, que permanece com seus dogmas. Os maiores problemas envolvem questões de origem. Na geologia frequentemente não se respeitam ou consideram as leis naturais para tentativa de entendimento dos processos geológicos. O balanço de massas é algo também muito negligenciado. Muitos desses problemas decorre do não entendimento do processo de formação planetária, sobretudo dos materiais primordiais envolvidos no processo de acreção da Terra (e de outros planetas). Ressalte-se que estamos no século XXI e infelizmente ainda persistem muitos paradigmas ou dogmas, como a exemplo de que o petróleo e gás natural fossem oriundos de detritos biológicos. De acordo com leis naturais como a 2a. Lei da Termodinâmica isso é impossível, portanto acreditar que existam “combustíveis fósseis” é algo de absurdo tal como os que postulam a escassez dos mesmos através do “peak oil”. Isso tudo nada mais são do que mitos; não são problemas…são impossibilidades. O famigerado “aquecimento global” também se trata de outro mito. Sir Fred Hoyle assim como Thomas Gold foram eminentes astrofísicos, astrônomos e cosmologistas. Defenderam a origem primordial dos hidrocarbonetos naturais (petróleo, gás natural).

“The suggestion that petroleum might have arisen from some transformation of squashed fish or biological detritus is surely the silliest notion to have been entertained by substantial numbers of persons over an extended period of time.” Fred Hoyle 1982. ou seja:

“A sugestão de que o petróleo poderia ter surgido de alguma transformação de peixes esmagados ou detritos biológicos é certamente a mais tola noção que tem influenciado um substancial número de pessoas durante um largo período de tempo”

Pesquisando sobre o assunto encontrei algumas afirmações:

"É óbvio que o petróleo é de origem inorgânica. O paradoxo que acontece é devido à presença de restos de bactérias que se alimentam de hidrocarbonetos, daí a confusão atual. O petróleo pode ser formado no interior da Terra, a centenas de quilômetros de profundidade, mas nunca a partir de detritos orgânicos animais ou vegetais. O petróleo contem metais como o níquel e vanádio e também associa hélio e por vezes mercúrio. Qualquer atividade biológica é incompatível com isso."

"Ressalte-se que estamos no século XXI e infelizmente ainda persistem muitos paradigmas ou dogmas, como a exemplo de que o petróleo e gás natural fossem oriundos de detritos biológicos. De acordo com leis naturais como a 2a. Lei da Termodinâmica isso é impossível, portanto acreditar que existam “combustíveis fósseis” é algo de absurdo tal como os que postulam a escassez dos mesmos através do “peak oil”. Isso tudo nada mais são do que mitos; não são problemas…são impossibilidades. O famigerado “aquecimento global” também se trata de outro mito.

Sir Fred Hoyle assim como Thomas Gold foram eminentes astrofísicos, astrônomos e cosmologistas. Defenderam a origem primordial dos hidrocarbonetos naturais (petróleo, gás natural).

“The suggestion that petroleum might have arisen from some transformation of squashed fish or biological detritus is surely the silliest notion to have been entertained by substantial numbers of persons over an extended period of time.” Fred Hoyle 1982. ou seja:

“A sugestão de que o petróleo poderia ter surgido de alguma transformação de peixes esmagados ou detritos biológicos é certamente a mais tola noção que tem influenciado um substancial número de pessoas durante um largo período de tempo”.

"Com efeito, os hidrocarbonetos naturais como petróleo e gás natural são materiais primordiais retidos e transformados no processo de acreção planetária, portanto são abióticos em origem embora, a baixas pressões e temperaturas, possam sofrer contaminação biológica através de bactérias que se alimentam desses hidrocarbonetos primordiais e morrem em meio a esses últimos deixando seus fragmentos conhecidos como biomarcadores.

O carbono e o 4o. elemento em ordem de abundância cósmica. Há muito carbono no universo, incluindo compostos como hidrocarbonetos, seja nas nebulosas, em planetas gasosos, luas de Saturno como Titã, Enceladus, etc. Na Terra, a maior quantidade de carbono encontra-se no manto, a altas pressões e temperaturas. Os hidrocarbonetos possuem alta estabilidade termodinâmica de acordo com diversos estudos efetuados por cientistas russos, ucranianos e americanos.

Há, portanto, uma imensa quantidade de hidrocarbonetos no interior da Terra, mas a pesquisa não é singela devido limitações tecnológicas. Os campos de petróleo também podem se reabastecer naturalmente. A demanda mundial por esse tipo de energia é imensa e a exploração e produção é de elevado custo, mas não que haja pouco petróleo ou que o mesmo esteja se esgotando.

O petróleo na Terra só poderá acabar quando nosso sol, após escassez de seu combustível nuclear, se expandir e englobar nosso planeta destruindo-o por completo ou então um impacto meteorítico que possa destruir a Terra por completo. É portanto muito mais provável a espécie humana venha a se extinguir do que o petróleo se esgotar pelo consumo.

Como já mencionado, imaginar que o petróleo seja oriundo de detritos biológicos não se trata de um problema, trata-se sim de uma impossibilidade. Jamais foi sintetizado hidrocarbonetos como o petróleo a partir de matéria orgânica - isso só poderia ocorrer se houvesse um milagre. Extrair petróleo de uma rocha? Somente se ela originalmente for portadora de petróleo, de petróleo alóctone, i. e. não formado in situ.

Estamos no século XXI. Não existe geração espontânea, exceto ainda na cabeça de muitos geólogos."

"Estamos no século XXI e ainda há pessoas que estão "raciocinando" como se estivessem na idade média. Como, por exemplo, imaginar que a Terra é fixa e o sol dá voltas e voltas em torno dela ou ainda que há geração espontânea, como se as moscas originassem de carne podre. Na idade média, observando esses fenômenos chegava-se facilmente a essas conclusões pela intuição. Mas a evolução dos conhecimentos mostrou que tudo isso são não passa de tolices. Imaginar que o petróleo (e gás natural) seriam formados (miraculosamente) por detritos orgânicos é também uma grande tolice tal como as idéias da Idade Média. A origem e evolução de hidrocarbonetos naturais é algo complexo. Está relacionado com evolução estelar e planetária em contínua transformação, cujos membros finais podem estar contaminados inclusive por moléculas biológicas a baixas pressões e temperaturas."

O autor disto tudo não se identificou. O assunto não deixa de ser uma "hipótese". Mas toda hipótese merece cuidado e pesquisa. Afirmar que algo é ultrapassado sem antes mostrar bases sólidas para uma conclusão ou outra é por demais leviano. Abraços --Mago® (discussão) 01h30min de 1 de janeiro de 2011 (UTC)

Revisão urgente[editar código-fonte]

Esse artigo está muito mal escrito. Não segue o mínimo das regras do Livro de Estilo da Wiki. Precisa de uma revisão urgente. São vários erros que nem sei por onde começar. Primeiro erro e o mais gritante, é o excesso de adjetivação que é absurdo em um conteúdo enciclopédico ("grandes cientistas", "brilhantes", "melhores"). Juízo de valor não é desejável, ao contrário, deve ser completamente suspenso ao se escrever. Só nesse ponto o artigo já merece uma total revisão, talvez até ser reescrito.

Mas não só isso. O texto se extende demais citando questões irrelevantes como nomes de um grupo inteiro de cientistas (que claramente não vem ao caso, basta citar o coordenador do grupo), e até mesmo os prêmios que determinado cientista ganhou (milhares de cientistas ganham prêmios, dentre eles vários discordam dessa visão proposta no artigo, logo não há sentido em citar tal informação, além de ir contra a política da wikipédia). O texto é escrito como um "apelo à autoridade" muito mais do que como um texto informativo.

A própria formatação também não está boa, há um número excessivo de citações (quando na realidade, o artigo não precisa de nenhuma, citações devem ser evitadas), o texto é escrito sempre se colocando afirmações como sendo de outras pessoas ("ele disse que", "ele analisou", "ele mostrou") mas faltam absolutamente as fontes diretas para tais informações, além do fato de que o texto deve ser escrito de forma impessoal e sem necessariamente indicar a fonte da informação textualmente (para isso existe a ferramenta de referência), exceto quando é muito relevante.

Enfim... Esse artigo precisa urgentemente de um profissional para a correção. Não chega nem perto do nível de imparcialidade e precisão de diversos outros artigos da Wiki. Só para comparação, podemos dar uma olhada no artigo correspondente da Wiki EN, que ainda não é perfeito, mas está anos-luz a frente desse: http://en.wikipedia.org/wiki/Abiogenic_petroleum_origin

Correção JÁ!
- Rªƒªe├ -

O editor acima não se indetificou mas sua argumentação vai ao ponto da questão. Este artigo merece bastante cuidado. O artigo está carregado de uma coisa chamada "falácia", parecendo mais um SPAM do que um artigo. No caso, conforme o editor acima citou, o "apelo à autoridade" é um tipo de falácia. Para saber mais sobre falácias, acesse: <http://www.criticanarede.com/falacias.htm>. Abraços --Mago® (discussão) 13h41min de 10 de Janeiro de 2008 (UTC)
Como opinião pessoal (não sei se compartilhada por outros editores), tenho percebido o destaque excessivo por parte dos editores que "defendem" este artigo, inserindo links em óleo, metano e vários outro artigos. Os autores parece que fazem deste artigo uma verdadeira pregação. Acredito que não estamos aqui para usar de artigos para apoiar nossas crenças particulares. O bom senso neste caso vale e muito. O local mais apropriado para linkar e relacionar tal artigo parece ser em petróleo e talvez nos autores que defenderam tal idéia. Inserir links em metano, óleo e otros artigos que podem ser facilmente verificados em "artigos afluentes" é um exagero que classifico como uma cruzada. Abraços --Mago® (discussão) 13h52min de 10 de Janeiro de 2008 (UTC)
Fiz algumas modificações no artigo, nada profundo, apenas retirei os adjetivos desnecessários. Mas podem existir ainda muitos, porque apenas fiz uma leitura rápida. - Rªƒªe├ - 201.50.17.54 (discussão) 04h22min de 7 de Fevereiro de 2008 (UTC)

Concordo que o artigo está um pouco bagunçado e precisa urgentemente uma melhor organização. Acho, porém, que no que diz respeito a conteúdo, está incomparavelmente melhor do que o da edição inglesa, entre outras coisas, por dar mais destaque às contribuições de Mendeleiev e Berthelot e por enfocar o possível papel dos carbetos, inclusive com referência ao interessante artigo de Cataldo (2003). Gostei também do fato que o artigo não exagera nas citações a Thomas Gold, que na minha opinião, é mais propriamente um propagandista desta idéia que um proponente de conceitos originais. ( Zarco 18 de Março de 2009 )

Não só é uma cruzada[editar código-fonte]

...como contém erros realmente primários. O petróleo biótico não afirma que "metano polimeriza-se" formando cadeias maiores. Aliás, muito pelo contrário, pois o caminho é de decomposições, e as poucas polimerizações que podem ocorrer, de forma alguma são impedidas pela "baixa pressão" - que por sua vez, é argumentação que não relaciona-se com a 2a lei da termodinâmica, que não impede polimerizações de forma alguma - e sim, são fruto do "cozimento" que é desprezado pelos argumentadores desta hipótese (pois não é propriamente um Teoria, no sentido científico).
Seria interessante, além da revisão para uma descaracterização como "pregação" e da remoção do conjunto de falácias (especialmente ad verecundiam), que fosse somado o conjunto de argumentos contrários da Geologia, como existe na 'en'. Francisco Quiumento (discussão) 21h55min de 28 de agosto de 2011 (UTC)

Em tempo, esta frase é simplesmente uma tolice: "Jamais foi sintetizado hidrocarbonetos como o petróleo a partir de matéria orgânica - isso só poderia ocorrer se houvesse um milagre."
Tanto é um simples fato que o que seja algo similar ao querogênio pode ser obtido em qualquer cozimento prolongado de óleos vegetais ou animais. O problema é que exatamente o querogênio que a natureza produz na geologia não pode ser reproduzido perfeitamente em suas - leia-se isso com atenção! - bilhões de variações possíveis, necessita de milhões de anos de cozimento, sem falar na escala e variedade das substâncias biológicas e ação das bactérias anteriores ao soterramento. Por outro lado, temos hoje já a obtenção de moléculas idênticas ao querosene, sem falar nos óbvios gases de número de carbonos menores, a partir de óleos vegetais, por catálise. Assim, afirmar que o que seja "petróleo" não pode ser obtido de matéria biológica é afirmar petróleo com um sentido estrito que este não aceita, e afirmar que os hidrocarbonetos não podem ser obtidos de substâncias bioquímicas uma simples mentira.
Engraçado também é uma colocação de "aquecimento global", quando exatamente levaríamos nossa atmosfera a um efeito estufa colossal se o petróleo (e outros combustíveis fósseis) pudessem ser produzidos a partir do carbono presente na crosta terrestre, sem falar do manto, de muito maior volume. Consumiríamos todo o O2 da atmosfera e ainda sim continuaríamos com a absurda disponibilidade de combustível, mas agora, sem comburente. Por onde se olhe esta hipótese e seus defensores, mais se percebe que não sabem do que tratam, especialmente que os "marcadores", tanto do petróleo quanto do carvão (e deste destacadamente, pois encontram-se fósseis abundantemente no seu seio) não são moléculas biológicas, mas resquícios de moléculas bioquímicas específicas, radicais e determinadas estruturas, com N, O e S, oriundas de estruturas aromáticas e heterocíclicas, que amarram sua origem à vida, pois em geologia há muito ninguém é ingênuo. Francisco Quiumento (discussão) 22h02min de 28 de agosto de 2011 (UTC)

Hidrocarbonetos abióticos[editar código-fonte]

Pesquisei e li artigos interessantes sobre a origem do petróleo, gás natural e carvão, principalmente em língua inglesa. Há diversos experimentos de alta pressão e temperatura que comprovam a formação de hidrocarbonetos a partir de materiais inorgânicos. Também há inúmeras evidências geológicas, geoquímicas, astrofísicas, e principalmente físicas baseadas na 2a. Lei da Termodinâmica, entre outras que apontam claramente que o petróleo não tem origem a partir de detritos biológicos, no entanto há contaminação de microrganismos que se alimentam de hidrocarbonetos e morrem em meio a esses, deixando traços moleculares e que ainda criam paradoxo. Petróleo é uma mistura complexa com hidrocarbonetos primordiais. Biodiesel não é petróleo e sim éster metílico. Gás metano produzido por fermentação a partir de atuação de microrganismos, de fato possui natureza biológica, porém o petróleo é muito mais complexo. Microorganismos não produzem etano, propano, hexano, etc, muito menos moléculas de alto peso molecular como asfaltenos. Mesmo as reações de catálise tipo Fischer-Tropsch não formam todas as moléculas presentes no petróleo, assim parece lógico que o petróleo é de natureza primordial e que sofre diversas contaminações desde sua ascenção a partir da migração de grandes profundidades do interior da Terra, onde provavelmente foi aprisionado no processo de formação planetária. As moléculas biológicas têm baixo potencial químico e não podem espontaneamente transformar-se em moléculas de alto potencial químico tal como as que ocorrem no petróleo e gás natural. Parece, portanto, que há sim muita ingenuidade na geologia e isso decorre do fato que é presa a dogmas e não considera como deveria leis naturais e balanços de massa. A geologia, por exemplo ignora muito as informações das sondas espaciais e avanços na cosmologia. Assim, a citação de Fred Hoyle ainda continua muito atual - "Combustível fóssil" é certamente tolice, pois não existem.

"The suggestion that petroleum might have arisen from some transformation of squashed fish or biological detritus is surely the silliest notion to have been entertained by substantial numbers of persons over an extended period of time." Fred Hoyle.

ou seja:

"A sugestão de que o petróleo poderia ter surgido de alguma transformação de peixes esmagados ou detritos biológicos é certamente a mais ridícula noção a ser sustentada por um substancial número de pessoas durante um largo período de tempo"

E a cruzada continua...[editar código-fonte]

Exemplo: "Microorganismos não produzem etano, propano, hexano, etc, muito menos moléculas de alto peso molecular como asfaltenos. " Mas produzem até lipídios com 40 átomos de carbono. E entender que a maior parte do resultado do "cozimento" é decomposição, e não polimerização, LHUFAS.

Uma afirmação de que "biodiesel não é petróleo" é simplesmente ridícula. Claro que não é, mas modificações em ésteres, exatamente como o são óleos vegetais e outras gorduras, mostra que a geologia pode perfeitamente produzir modificações análogas.

Sem falar que o "pregador" continua postando seus "reclames" anonimamente e apelando, para todos os lados, de ad verecundiam. Lamentável. Francisco Quiumento (discussão) 20h58min de 29 de janeiro de 2012 (UTC)

Do texto de alquimia acima há a expressão:
"...mostra que a geologia pode perfeitamente produzir modificações análogas."
Não entendi! Quer dizer que matéria biológica poderia formar petróleo? Será? Talvez sim, mas desde que haja um milagre!!! ou então as leis naturais estão todas equivocadas, sobretudo a 2a. Lei da Termodinâmica.
Vejo que o "pregador" mencionado apenas deseja ajudar a extirpar os demônios da ignorância dado que estamos no século XXI. Desse modo, o "pregador" recomenda estudar mais química (e não alquimia) e mais ainda a física para que as leis naturais não sejam negligenciadas. Agora, se desejares procurar chifres na cabeça de cavalo desejo-lhe boa sorte, mas lamento.

Argumentos contra o petróleo abiótico[editar código-fonte]

"Liberdade de ação" para acrescentar no artigo.

Os fatos a cerca da teoria da origem abiótica do petróleo tem zero credibilidade para questões econômicas, e convenhamos que poucas coisas apresentam mais interesse econômico no mundo que a produção de petróleo. Estima-se que 99,9999% dos hidrocarbonetos líquidos no mundo são produzidos pela maturação de matéria orgânica derivada de organismos. Para negar-se isto tem-se de apresentar boas explanações para as seguintes observações:

1) A quase universal associação de petróleo com rochas sedimentares.

2) A ligação íntima entre reservatórios de petróleo e rochas geradoras como evidenciado pelos biomarcadores (as rochas geradoras contém os mesmos marcadores orgânicos que o petróleo, ao ponto de serem como impressões digitais que associam, mesmo quando em afastamento por migração, um ao outro).

3) A variação consistente de biomarcadores no petróleo de acordo com a história da vida na Terra (biomarcadores indicam as plantas terrestres que eram encontradas somente no Devoniano e rochas jovens, que formaram-se pelo plancton marinho somente no Neoproterozoico e rochas mais jovens, os óleos mais velhos contém somente biomarcadores de bactérias).

4) A ligação íntima entren os biomarcadores na rocha geradoras e o ambiente deposicional (rochas geradoras contendo biomarcadores de plantas terrestres são encontradas somente em sedimentos terrestres e de bacias marinhas, o que indica condições marinhas somente em sedimentos marinhos, aqueles de lagos hipersalinos contendo somente marcadores bacterianos).

5) A destruição progressiva de óleo quando aquecido acima de 100°C (negando a formação e/ou migração em altas temperaturas como afirmado pelo postulado abiogênico).

6) A produção de petróleo do querogênio pelo aquecimento em laboratório (completa e com biomarcadores), como sugerido pela teoria biogênica.[10][11]

7) O forte enriquecimento de C12 do petróleo é um indicativo de fracionamento biológico (nenhum processo inorgânico pode causar algo como o fracionamento de carbono "leve" como visto no petróleo). Em outras palavras, o C14 nas formas de vida fixa-se em suas espécies químicas, e decai após a morte dos seres vivos, pois é produzido na atmosfera a partir de N14 e absorvido na cadeia alimentar (inicialmente, pela fotossíntese). O C13 e C14 de diamantes e grafita, assim como em carvão mineral, por exemplo, é produto de transmutação por contato com material radioativo, e não relaciona-se com a cadeia alimentar.[12]

Uma curiosidade: a argumentação dos criacionistas é que C14 nos diamantes prova a "Terra Jovem".[NOTA 5][13] Assim, este tipo de argumento, pelo seu contrário, é péssimo para os defensores do petróleo abiótico.

8) A localização dos reservatórios de petróleo abaixo do gradiente hidráulico da rocha geradoras em muitos casos (aqueles que não estão em áreas onde há clara evidência migração posterior pelo tectonismo).

Aqui, é conveniente se entender o que sejam "trapas", no jargão da indústria do petróleo e na geologia que permite sua obtenção.

9) A quase completa ausência de ocorrência significativa de petróleo em rochas ígneas e metamórficas (com raras exceções que se discutirá adiante).

As provas geralmente citadas em favor de petróleo abiogênica podem ser melhor explicadas pela hipótese biogênica, como por exemplo:

10) Traços raros de pirobetumes que passaram por "cozimento" em rochas ígneas (melhor explicados pela reação com áreas de rochas ricas em orgânicos, com o qual os pirobetumes geralmente pode estar associados).

Como exemplo clássico, os campos de óleo de Badejo e Linguado, situados na porção sul da Bacia de Campos, produzem óleo a partir de basaltos fraturados da Formação Cabiúnas, mas sua origem é de outro depósito sedimentar.[14]

11) Traços raros de pirobetumes que passaram por "cozimento" em rochas metamórficas (melhor explicados pelo metamorfismos de carbonetos residuais no protolito).

12) A ocorrência muito rara de pequenas acumulações de hidrocarbonetos em rochas ígneas ou metamórficas (em todos os casos são adjacentes a rochas sedimentares ricas em orgânicos as quais os hidrocarbonetos podem ser associados através de biomarcadores).

13) A presença de gases indubitavelmente derivados do manto (tais como o He e algum CO2) em alguns gases naturais (não há nenhuma razão para que as acumulações de gás devam ser tudas de uma única fonte, dado que alguns campos de petróleo são de origem mista, é inevitável que alguma contaminação de gás do manto em hidrocarbonetos biogênicos ocorrerá sob algumas circunstâncias).

14) A presença de traços de hidrocarbonetos em poços profundos em rochas cristalinas (estes podem ser formados por uma variedade de processos, incluindo síntese metamórfica pela reação de Fischer-Tropsch, ou de matéria orgânica residual como em 11).

15) Traços de gases hidrocarbonetos em voláteis de magma (na maioria dos casos magmas ascendem através da sucessão sedimentar, e qualquer matéria orgânica presente sofrerá "craqueamento" térmico e alguns serão incorporados a fase volátil, alguma síntese Fischer-Tropsch também pode ocorrer).

16) Traços de gases hidrocarbonetos em cristas oceânicas (tais vestígios não são surpreendentes uma vez que o manto superior tenha sido contaminado com matéria orgânica biogênica através de vários bilhões de anos de subducção, a resposta à questão 15 pode ser aplicada também neste caso).

A evidência geológica é totalmente contra o postulado abiogênico.

Elaborado e desenvolvido basicamente a partir de texto de Jon Clarke e outros, disponível em longo conjunto de correspondências em: [1]

Referências

[1] Hodgson, G. W.; Baker, Bruce L.; Flores, Jose; The origin of petroleum porphyrins: Preliminary evidence for protein fragments associated with porphyrins; Geochimica et Cosmochimica Acta, vol. 33, Issue 4, pp.532-535; DOI: 10.1016/0016-7037(69)90134-3

http://adsabs.harvard.edu/abs/1969GeCoA..33..532H

[2] Sigurd Groennings; Quantitative Determination of the Porphyrin Aggregate in Petroleum; Anal. Chem., 1953, 25 (6), pp 938–941; DOI: 10.1021/ac60078a025

http://pubs.acs.org/doi/abs/10.1021/ac60078a025

[3] Kenneth E. Peters, Clifford C. Walters, J.; The Biomarker Guide: Biomarkers and isotopes in petroleum systems and Earth history; Cambridge University Press, 2005.

http://books.google.com.br/books?id=qk8anEDZykwC&pg=PA634&lpg=PA634&dq=Hopanoids+petroleum&source=bl&ots=EUZh2QCXBY&sig=nMx_mf_8SufHxkj0PH_X6NMk7fU&hl=pt-BR&ei=aBOGTvfrLunksQK0q8WfDw&sa=X&oi=book_result&ct=result&resnum=3&ved=0CDEQ6AEwAg#v=onepage&q=Hopanoids%20petroleum&f=false

[4] Geoffrey S. Bayliss; THE FORMATION OF PRISTANE, PHYTANE AND RELATED ISOPRENOID HYDROCARBONS BY THE THERMAL DEGRADATION OF CHLOROPHYLL; JOINT SYMPOSIUM ON OIL SHALE, TAR SANDS, AND RELATED MATERIAL PRESENTED BEFORE THE DIVISION OF PETROLEUM CHEMISTRY, INC. AND THE DIVISION OF WATER, AIR, AND WASTE CHEMISTRY AMERICAN CHEMICAL SOCIETY; SAN FRANCISCO MEETING, Apri l 2-5, 1968.

http://www.anl.gov/PCS/acsfuel/preprint%20archive/Files/12_1_SAN%20FRANCISCO_03-68_0117.pdf

[5] Ricardo Cavicchioli (2007), Archaea, Washington, DC: ASM Press,ISBN 1555813917, OCLC 172964654

http://books.google.com/books?id=BBfXbf6z1MEC&pg=RA1-PA16-IA1&lpg=RA1-PA16-IA1&hl=pt-BR#v=onepage&q&f=false

[6] W B Hughes, Albert G Holba, L I P Dzou; The ratios of dibenzothiophene to phenanthrene and pristane to phytane as indicators of depositional environment and lithology of petroleum source rocks; Geochimica et Cosmochimica Acta (1995); Volume: 59, Issue: 17, Pages: 3581-3598; ISSN: 00167037; DOI: 10.1016/0016-7037(95)00225-O

http://www.mendeley.com/research/ratios-dibenzothiophene-phenanthrene-pristane-phytane-indicators-depositional-environment-lithology-petroleum-source-rocks-1/

[7] Ian M. Head, D. Martin Jones & Steve R. Larter; Biological activity in the deep subsurface and the origin of heavy oil; NATURE, VOL 426, 20 NOVEMBER 2003.

http://www.permedia.ca/pdf/nature_biodegradation.pdf

[8] L. M. LIBBY AND W. F. LIBBY; Geographical Coincidence of High Heat Flow, High Seismicity, and Upwelling,with Hydrocarbon Deposits, Phosphorites, Evaporites, and Uranium Ores; Proc. Nat. Acad. Sci. USA; Vol. 71, No. 10, pp. 3931-3935, October 1974.

http://www.pnas.org/content/71/10/3931.full.pdf

[9] H.E.Rondeel, HYDROCARBONS; december 2002.

http://www.falw.vu/~rondeel/grondstof/oil/oil-total-web.html#_Toc531067570

[10] Robert J. Harwood; Oil and Gas Generation by Laboratory Pyrolysis of Kerogen; AAPG Bulletin; Volume 61, Issue 12. (December), Pages 2082 - 2102 (1977)

http://doi.aapg.org/data/open/offer.do?target=%2Fbulletns%2F1977-79%2Fimages%2Fpg%2F00610012%2F2050%2F20820.pdf

[11] Wallace G Dow; Kerogen studies and geological interpretations; Journal of Geochemical Exploration; Volume 7, 1977, Pages 79-99; doi:10.1016/0375-6742(77)90078-4

http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/0375674277900784

[12] Taylor RE, Southon J (2007). "Use of natural diamonds to monitor 14C AMS instrument backgrounds". Nuclear Instruments and Methods in Physics Research B 259: 282–28. Bibcode2007NIMPB.259..282T. doi:10.1016/j.nimb.2007.01.239

http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0168583X07002443

[13] Kirk Bertsche; RATE’s Radiocarbon: Intrinsic or Contamination?

http://www.asa3.org/ASA/education/origins/carbon-kb.htm

[14] Jaime Fernandes Eiras, Joaquim Ribeiro Wanderley Filho; SISTEMAS PETROLÍFEROS ÍGNEO-SEDIMENTARES; 2oCONGRESSO BRASILEIRO DEP&D EM PETRÓLEO & GÁS

http://www.portalabpg.org.br/PDPetro/2/1043.pdf

Read more: http://digitaljournal.com/article/266424#ixzz1v5tKTRDq

Francisco Quiumento (discussão) 21h06min de 29 de janeiro de 2012 (UTC)

Confesso que nunca vi tantas tolices enumeradas quanto neste item "Argumentos contra o petróleo abiótico", mas tudo o que foi enumerado tem utilidade e certamente serve para confirmar o que disse Sir Fred Hoyle sobre o assunto ou seja:
"The suggestion that petroleum might have arisen from some transformation of squashed fish or biological detritus is surely the silliest notion to have been entertained by substantial numbers of persons over an extended period of time." Sir Fred Hoyle FRS 1982.
ou seja:
"A sugestão de que o petróleo poderia se formar a partir da transformação de peixes esmagados ou detritos biológicos é certamente a mais tola e ridícula noção que tem sido entretida por um substancial número de pessoas por um longo período de tempo" Sir Fred Hoyle, 1982.