Saltar para o conteúdo

Divisão internacional do trabalho: diferenças entre revisões

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Colaborador Z (discussão | contribs)
m Revertidas edições por 187.5.135.205 por remover conteúdo sem justificar a razão (usando Huggle)
Linha 2: Linha 2:


== Origem da Divisão Internacional do Trabalho ==
== Origem da Divisão Internacional do Trabalho ==
No fim do século XV, o [[capital]] estava na distribuição e circulação das mercadorias entre as [[metrópole]]s e suas [[colônias]]. As diversas regiões do mundo passaram a desenvolver funções diferentes, pois cada uma passou a especializar-se no fornecimento de [[matéria-prima]], metais preciosos, [[manufatura|produtos manufaturados]] etc. Então, dessa maneira, a metrópole exportava [[manufatura]]s e as [[colônia]]s produziam matéria-prima e exportavam para a metrópole.<ref name=UOL>{{citar web|url=http://educacao.uol.com.br/geografia/divisao-internacional-do-trabalho.jhtm|título=Divisão Internacional do Trabalho|autor=|data=|publicado=|acessodata=09 de fevereiro de 2011}}</ref><br />

Com a necessidade de expandir o seu [[mercantilismo]], vários países europeus foram conquistando várias terras. A partir desse momento, diversas partes do mundo foram submetidas a dinâmica de circulação e de produção que era comandada pela [[Europa]].<ref name="UOL" />


== Primeira Divisão Internacional do Trabalho ==
== Primeira Divisão Internacional do Trabalho ==

Revisão das 19h23min de 14 de maio de 2012

A Divisão Internacional do Trabalho consiste na especialização produtiva dos países e das regiões na intensificação das trocas. Esta especialização das funções económicas é um reflexo da solidificação da globalização.Também é uma divisão de produção no cenário mundial entre os países desenvolvidos e emergentes. Os primeiros exportam tecnologia, empresas e empréstimos enquanto os emergentes exportam produtos industrializados e matéria-prima.[1]

Origem da Divisão Internacional do Trabalho

Primeira Divisão Internacional do Trabalho

Graças à consolidação do sistema capitalista no século XVIII, houve uma intensa transformação no processo produtivo, que ficou conhecida como Revolução Industrial. Nessa época, a divisão internacional do trabalho sofreu mudanças, por causa do novo modelo de produção em que as fábricas tomam o lugar da produção artesanal.[2]

Nesse momento, o mundo estava dividido entre países especializados em fornecer matéria-prima e países que utilizavam essa matéria-prima para fazer produtos industrializados. Os que forneciam matéria-prima estavam atrelados ao subdesenvolvimento e os que produziam produtos industrializados se tornariam líderes do sistema capitalista.[2]

Segunda Divisão Internacional do Trabalho

Desde o início do século XX, a Inglaterra registrou sinais de fragilidade na sua condição de potência hegemônica, que foram agravados por duas guerras mundiais e pela crise de 1929. Então, depois da Segunda Guerra Mundial, os Estados Unidos assumiram a posição de potência mundial.[2]

Essa nova fase do capitalismo ficou conhecida como capitalismo financeiro e causou modificações na Divisão Internacional do Trabalho. Nessa época, muitos países subdesenvolvidos começaram a ser financiados pelos países detentores do capital e dessa maneira, muitas empresas passaram a espalhar filiais pelo mundo, o que transformou os países subdesenvolvidos em exportadores de produtos industrializados, alterando as relações comerciais que predominavam no mundo.[2]

Terceira Divisão Internacional do Trabalho

Superada a destruição que foi provocada pela Segunda Guerra Mundial, a economia mundial acelerou como nunca'. As empresas dos países industrializados tornaram-se grandes e se espalharam cada vez mais pelo mundo, globalizando não apenas a produção, mas também o consumo.[2]

Desde a década de 1970, está havendo uma mudança na Divisão Internacional do Trabalho, devido ao processo de reestruturação industrial e a expansão das grandes empresas.[2]

Gradativamente, grandes empresas construíram filiais em diversos países, o que explica o fato de alguns países subdesenvolvidos terem se industrializado nesse período. Entretanto, esse processo de industrialização é desigual, pois os tipos de indústria e tecnologia empregados não são os mesmos das matrizes.[2]


Fontes

  1. Silva, Elsa (2006). Economia A - 11.º ano 4.ª edição ed. [S.l.]: Plátano editora. pp. 82 e 83. ISBN 972-770-246-5 
  2. a b c d e f g Erro de citação: Etiqueta <ref> inválida; não foi fornecido texto para as refs de nome UOL

Ligações externas