Doença de Bright

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A inflamação nos rins, que é,nefrite, e um rim saudável do livro Reports of Medical Cases Longman, London (1827–1831) a Richard Bright. Wellcome Library, London.

A doença de Bright é um termo antigo que já não é usado nos nossos dias, mas que enaltece o médico e cientista que a estudou e descreveu pela primeira vez, Richard Bright. Atualmente a nomenclatura insuficiência renal crónica (IRC) é utilizada para esta enfermidade. Bright estudava em autópsia, no Guy's Hospital em Londres, os efeitos deletérios da doença hipertensiva juntamente com Thomas Addison e Thomas Hodgkin.[1] Realmente a insuficiência renal crónica é uma consequência da hipertensão grave e prolongada.[2]

Porém outras patologias podem ter como estado terminal a insuficiência renal crónica.

Se as duas causas principais são a hipertensão arterial e a diabetes, numerosas causas estão na origem da IRC. A intoxicação por metais pesados como o cádmio, ou por medicamentos nefrotóxicos entre os quais se contam a quinina (como efeito secundário do tratamento do paludismo). A nefrotoxicidade medicamentosa compromete o funcionamento dos tubulos renais ou ainda provocando uma nefrite intersticial crónica com necrose das papilas renais.

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. Thomas Hodgkin: medical immortal and uncompromising idealist Marvin J. Stone, MD, Proc (Bayl Univ Med Cent) > v.18(4); Oct 2005 > PMC1255947
  2. Peitzman SJ (1989). "From dropsy to Bright's disease to end-stage renal disease". The Milbank quarterly 67 Suppl 1: 16–32. PMID 2682170.