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Ectoplasma: diferenças entre revisões

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== Suposta composição ==
== Suposta composição ==
O ectoplasma seria uma substância fria e húmida. As vezes de consistência um pouco viscosa e no geral inodora. Aqui estão listadas alguns relatos de sua composição hipotética:<ref name="ectopl">{{Citar livro |sobrenome=Munari |nome=Luciano Ricardo |autorlink= |título=Ectoplasma |subtítulo=Descobertas de um médico psiquiatra |idioma=português |edição=1ª |local=Limeira, SP |editora=Editora do Conhecimento |editor=Margareth R. Fonseca Carvalho |ano=2008 |páginas=164 |página=23 e 24 |capítulo=1 |isbn=978-86019-05-4 |issn= |notas= }}</ref>
O ectoplasma seria uma substância fria e úmida. As vezes de consistência um pouco viscosa e no geral inodora. Aqui estão listadas alguns relatos de sua composição hipotética:<ref name="ectopl">{{Citar livro |sobrenome=Munari |nome=Luciano Ricardo |autorlink= |título=Ectoplasma |subtítulo=Descobertas de um médico psiquiatra |idioma=português |edição=1ª |local=Limeira, SP |editora=Editora do Conhecimento |editor=Margareth R. Fonseca Carvalho |ano=2008 |páginas=164 |página=23 e 24 |capítulo=1 |isbn=978-86019-05-4 |issn= |notas= }}</ref>
* O pesquisador [[James Black]] teria pesquisado a química do ectoplasma chegando até mesmo a postular a fórmula molecular: C<sub>120</sub>H<sub>1184</sub>N<sub>218</sub>S<sub>5</sub>O<sub>249</sub>.
* O pesquisador [[James Black]] teria pesquisado a química do ectoplasma chegando até mesmo a postular a fórmula molecular: C<sub>120</sub>H<sub>1184</sub>N<sub>218</sub>S<sub>5</sub>O<sub>249</sub>.
* [[Albert von Schrenck-Notying]] teria citado que o ectoplasma se constitui por restos de [[tecido epitelial]] e [[gordura]]s.
* [[Albert von Schrenck-Notying]] teria citado que o ectoplasma se constitui por restos de [[tecido epitelial]] e [[gordura]]s.

Revisão das 15h43min de 27 de abril de 2013

 Nota: Este artigo é sobre um suposto fenômeno parapsíquico. Para outros significados, veja Ectoplasma (desambiguação).
Suposta materialização da médium Eva Carrière (1912).
Alegada materialização de um rosto, pela médium Eva Carriére (1912).

O termo ectoplasma (gr. ektós "por fora" e plasma "molde" ou "substância" que sai de qualquer lugar do corpo), foi introduzido na Parapsicologia pelo fisiologista Charles Richet para designar uma espécie de substância esbranquiçada que pode exteriorizar-se para fora do corpo de determinados médiuns, mais frequentemente pela boca, mas que pode sair por qualquer parte do corpo.[1] É também supostamente sensível a determinados impulsos, se exterioriza visível a partir do corpo de determinados indivíduos com características especiais (sensitivo), permitindo a materialização de formas de corpos humanos distintos daquele de onde saiu ou de formas de membros tais como mãos, rostos e bustos (ectocoloplasmia - formação de apenas partes ou membros do objeto ou coisa materializada). Apesar de existirem muitos registros de atividade ectoplásmica, incluindo matarial fotográfico, sua existência, até o momento, não foi comprovada pelo método científico.

Alguns registros

O ectoplasma é, alegadamente, uma substância fluídica, de aparência diáfana, sutil, que flui do corpo de um médium apto a produzir fenômenos físicos, principalmente a materialização.

O criador do termo, C. Richet, Nobel de Fisiologia ou Medicina em 1913 por descobrir a anafilaxia (uma reação alérgica), dedicou-se a trabalhos com o intuito de descrever experiências sobre os fenômenos de materialização produzidos por Eva Carrière e alguns outros médiuns.[2]

O psiquiatra italiano Enrico Imoda, produziu o livro "Fotografias de Fantasma". Nesse livro, Imoda mostra uma teoria elaborada a partir das experiências de ideoplastia que teria realizado com C. Richet, onde propôs três formas para o ectoplasma: a invisível, a fluídica-visível e a concreta. Posteriormente, o psiquiatra francês Gustave Geley, fundador do Instituto Metapsíquico Internacional de Paris, alegou nas sessões de materializações que o ectoplasma, ainda na forma invisível, girava em torno das pessoas antes da produção dos fenômenos.

O Professor Geley afirmava que, nestas sessões, que realizou na Europa e nos Estados Unidos junto a outros cientistas, Espíritos, ou "operadores" como Geley os chamava, agiam sobre o cérebro do médium, para provocar a emanação do ectoplasma, que ia se acumulando até que fosse empregado por esses mesmos espíritos para produzirem diversos tipos de fenômenos mediúnicos de efeito físico, tais como a materialização e o poltergeist, infelizmente esses trabalhos realizados no fim do século XIX e início do seculo XX, ocorreram sem o uso concreto do método científico e até hoje a existência do ectoplasma não foi provada por meio de tal método.

O ectoplasma é descrito como um fenômeno natural mediúnico que produz uma substância etérea (semi-material) com a propriedade ou possibilidade de adensar-se até ficar ao alcance dos cinco sentidos humanos, tornando-se visível, tangível e, ainda, sob o influxo da vontade dos espíritos, moldável, assumindo a forma e algumas características de objetos ou seres orgânicos, inclusive corpos humanos completos.

As pesquisas científicas em relação ao ectoplasma foram feitas em proporção relativamente grande até a década de 1920.

Suposta composição

O ectoplasma seria uma substância fria e úmida. As vezes de consistência um pouco viscosa e no geral inodora. Aqui estão listadas alguns relatos de sua composição hipotética:[3]

Outras acepções

O termo ectoplasma, largamente utilizado no cinema em filmes e desenhos animados onde aparecem fantasmas, ganhou certa popularidade, e teria tido acepções não necessariamente condizentes com os conceitos religiosos ou parapsicológicos, nem por isso menos verdadeiro considerando que trata-se de suposição.

É no Espiritismo, consoante seu crescimento ocorrido no Brasil, entretanto, que o vocábulo ganhou definições mais específicas, estabelecendo-se conceitualmente como a substância base para as manifestações físicas decorrentes de supostos fenômenos mediúnicos.

Referências

  1. [www.parapsych.org/glossary_e_k.html «Glossary - Key Words Frequently Used in Parapsychology»] Verifique valor |url= (ajuda) (html) (em inglês). The Parapsychological Association. 2009. Consultado em 17 de abril de 2013. Cópia arquivada em 1997. Term introduced into parapsychology by Charles Richet to describe the “exteriorized substance” produced out of the bodies of some physical mediums and from which materializations are sometimes formed. (From the Greek ektos, “outside,” + plasma, “something formed or molded”) 
  2. Artur Conan Doyle (1960). História do Espiritismo. trad. Júlio de Abreu Filho. [S.l.]: Pensamento 
  3. a b Munari, Luciano Ricardo (2008). «1». In: Margareth R. Fonseca Carvalho. Ectoplasma. Descobertas de um médico psiquiatra 1ª ed. Limeira, SP: Editora do Conhecimento. p. 23 e 24. 164 páginas. ISBN 978-86019-05-4 Verifique |isbn= (ajuda) 

Ligações externas