Emile Jéquier

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Emile Jéquier
Emile Jéquier
Nascimento janeiro de 1866
 Chile, Santiago
Morte 1949 (83 anos)
França Ilha de França
Movimento Neoclassicismo, Art Nouveau
Obras notáveis
Fachada do Museu Nacional de Belas Artes em Santiago, uma das obras de Emile Jéquier
Estação Mapocho
Bolsa de Comércio de Santiago

Emile Jéquier (Santiago, janeiro de 1866 — Asiers, Ilha de França, 1949) foi um arquiteto franco-chileno[a] formado em França.

Biografia[editar | editar código-fonte]

Radicado com a sua família na França em 1870, aí estudou na Escola Especial de Arquitetura de Emilio Trelat, onde obteve o diploma de arquitetura. Continuou os estudos na Escola de Belas Artes de Paris, onde trabalhou durante três anos no atelier de Paul Blondel ampliando os seus conhecimentos. Ficou conhecido no estúdio do arquiteto Prosper Bobin e na Exposição Universal de 1889. Regressou ao Chile em 1902, onde abriu o seu próprio atelier de arquitetura juntamente com o seu primo Julio Bertrand, arquiteto e fotógrafo.

Pouco depois ganhou o concurso de arquitetos organizado pela Ministério da Indústria e Obras Públicas para construir o novo edifício do Museu Nacional de Belas Artes, cujas obras foram iniciadas em 1905. De 1910 a 1927 foi membro do Conselho de Belas Artes, uma entidade que colaborava na administração daquele museu.

Foi também docente de arquitetura na Pontifícia Universidade Católica do Chile, que o credita como um dos professores mais marcantes dos primeiros anos daquela instituição.

Obra[editar | editar código-fonte]

Emile Jéquier é citado na história da arte chilena pela construção de edifícios públicos importantes, nomeadamente o Museu Nacional de Belas Artes em Santiago. A planta interna e a fachada principal desta obra foram inspiradas no Museu Petit Palais de Paris, de estilo neoclássico, fortemente reforçado com detalhes Art Nouveau e estruturas metálicas então muito em voga arquitetura metálica do século XIX. O palácio, situado no Parque Florestal, foi inaugurado a 21 de setembro de 1910.

Outras obras importante de Jéquier de estilo neoclássico, todos em Santiago foram:

  • Ministério da Indústria e Obras Públicas
  • Palácio dos Tribunais de Justiça (1907)
  • Estação Mapocho (1913)
  • Instituto de Humanidades (atualmente o Centro de Extensão da Pontifícia Universidade Católica do Chile)
  • Edifício da Bolsa de Comércio de Santiago (1917)
  • Pavilhão "Valentin Errázuriz" do Hospital de San Borja

Notas e fontes[editar | editar código-fonte]

[a] ^ Segundo o site da Universidade Católica do Chile, Emile Jéquier era de nacionalidade francesa.
  • «Emile Jéquier». www.artistasplasticoschilenos.cl (em espanhol). Sitio Artistas Plásticos Chilenos, Biblioteca Museo Nacional de Bellas Artes, Santiago de Chile. Consultado em 26 de julho de 2011 
  • «Arquitectura: Más de 120 años de liderazgo y tradición». dsrd.uc.cl (em espanhol). Dirección de Servicios y Registros Docentes - Pontificia Universidad Católica de Chile. Consultado em 26 de julho de 2011 
Ícone de esboço Este artigo sobre o Chile é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o.
Ícone de esboço Este artigo sobre um(a) arquiteto(a) é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o.