Escina
Escina é um princípio ativo de origem vegetal (fitofármaco), uma saponina extraída das espécies de Aesculus hippocastanum.[1] É utilizada em varizes, hemorroidas, edemas venosos e na insuficiência venosa crônica.[1][2] Possui propriedades tônico-venosas, anti-inflamatória e antiedematosa, devido a um mecanismo de otimização da entrada de cálcio, aumentando assim o tônus das paredes venosas. Em ratos, sua DL50 é maior que 100 mg/kg.[2][3]
Doses usuais
[editar | editar código-fonte]As doses aplicadas na clínica médica são de 60 a 180 mg por dia, através da via oral. Pela via intravenosa a dose máxima permitida é de 20 mg/dia.[1]
Efeitos secundários
[editar | editar código-fonte]Os estudos mostram um número baixo de efeitos secundários para este medicamento pela via oral (0,6 a 3%). Quando ocorrem, são relacionadas principalmente ao trato gastrintestinal, vertigem, dor de cabeça. Em alguns casos, na aplicação tópica pode ocorrer dermatite de contato.[3]
Ver também
[editar | editar código-fonte]Referências
- ↑ a b c P.R.Vade-mécum ABIMIP 2006/2007
- ↑ a b Síntese de derivados solúveis de ß escina e algumas avaliações físico-químicas e biológicas
- ↑ a b Fitoterapia: vademécum de prescripción ISBN 978-84-458-1220-4