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'''Moloch, Moloc''' ou '''Moloque''' é o nome do deus ao qual os [[amonitas]],<ref name="Dic" >{{citar livro|autor=|título=Dicionário etimológico da língua portuguesa, volume 2 |editora=Ed. Francisco Alves, Rio de Janeiro|ano=1932|páginas=|id=}}</ref> uma etnia de [[Canaã]] (povos presentes na [[península arábica]] e na região do [[Oriente Médio]]), cultuavam. Uma das coisas que faziam era como parte do culto era sacrificar seus recém-nascidos, jogando-os em uma fogueira. Também é o nome de um [[demônio]] na tradição [[cristianismo|cristã]] e [[Cabala|cabalística]]. |
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==Etimologia== |
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Revisão das 17h28min de 25 de setembro de 2016
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Moloch, Moloc ou Moloque é o nome do deus ao qual os amonitas,[1] uma etnia de Canaã (povos presentes na península arábica e na região do Oriente Médio), cultuavam. Uma das coisas que faziam era como parte do culto era sacrificar seus recém-nascidos, jogando-os em uma fogueira. Também é o nome de um demônio na tradição cristã e cabalística.
Etimologia
Do fenício Molek (“rei”), através do hebraico Molech, do língua grego e latim Moloch.[1]
Características da adoração
De acordo com as escrituras, os povos amorreus, por volta de 1900 a.C., adoravam Moloque. Segundo o antigo testamento da Bíblia, nos rituais de adoração, havia atos sexuais e sacrifícios de crianças. Estas eram jogadas em uma cavidade da estátua de Moloque, onde havia fogo. que consumia assim a criança viva.[2] Tal fogo seria ao mesmo tempo purificador, destruidor e consumidor.
A aparência de Moloque era de corpo humano com a cabeça de boi ou leão, e no seu ventre havia uma cavidade em que o fogo era aceso para consumir sacrifícios. Muitos povos o adoravam, porém com o fortalecimento do povo hebreu e de outros reinos, tais povos foram desaparecendo, deixando o costume dessa adoração. Segundo a crença bíblica contida no Velho Testamento, pelas ordens de Deus, dadas ao povo hebreu através de Moisés, era expressamente proibida a adoração a Moloque, bem como o sacrifício de crianças a ele, e tal prática seria severamente punida (Levítico 20:2–5).
Os gregos antigos identificaram este deus cananeu, adorado pelos cartagineses com sacrifícios de bebês, como Cronos, “o deus do tempo”.[2]