Exército de Libertação Nacional (Colômbia): diferenças entre revisões
Desfeita a edição 46810365 de 186.231.10.2 |
inserção link |
||
Linha 1: | Linha 1: | ||
{{Sem-fontes|data=abril de 2014}} |
{{Sem-fontes|data=abril de 2014}} |
||
[[Ficheiro:Flag of ELN.svg|right|250px|thumb|[[Bandeira]] da '''ELN'''.]] |
[[Ficheiro:Flag of ELN.svg|right|250px|thumb|[[Bandeira]] da '''ELN'''.]] |
||
O '''Exército de Libertação Nacional da Colômbia''' é uma organização guerrilheira, de inspiração [[comunista]] e de caráter político - militar, criado em [[Simacota]] em 7 de janeiro de 1965, por [[Fabio Vasquez |
O '''Exército de Libertação Nacional da Colômbia''' é uma organização guerrilheira, de inspiração [[comunista]] e de caráter político - militar, criado em [[Simacota]] em 7 de janeiro de 1965, por [[:es:Fabio_Vásquez_Castaño|Fabio Vasquez Castaño]], inspirado pela experiência bem sucedida da [[Revolução Cubana]]. |
||
É o segundo maior grupo rebelde da [[Colômbia]] (após as [[Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia]] , FARC) |
É o segundo maior grupo rebelde da [[Colômbia]] (após as [[Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia]] , FARC) |
Revisão das 12h40min de 29 de setembro de 2016
Este artigo não cita fontes confiáveis. (Abril de 2014) |
O Exército de Libertação Nacional da Colômbia é uma organização guerrilheira, de inspiração comunista e de caráter político - militar, criado em Simacota em 7 de janeiro de 1965, por Fabio Vasquez Castaño, inspirado pela experiência bem sucedida da Revolução Cubana.
É o segundo maior grupo rebelde da Colômbia (após as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia , FARC) Numa sociedade como a colombiana onde as desigualdades sociais se fazem sentir de forma gritante, este movimento atraiu desde o seu início vários padres católicos, inspirados pela Teologia da Libertação, movimento condenado pela Igreja Católica. Em 1966, a morte em combate de um destes religiosos, o padre guerrilheiro Camilo Torres, adquire um elevado valor simbólico.
Uma parte significativa dos rendimentos do ELN advêm do "imposto de guerra", a que sujeita as companhias petrolíferas, e dos sequestros a troco de resgate, "descobertos" no início dos anos de 1970. O ELN é responsável pela maioria dos seqüestros na Colômbia. Contrariamente às FARC, o ELN não se dedica ao negócio da droga, ao qual o líder histórico Manuel Perez, um padre espanhol que chefiou o movimento durante cerca duas décadas (até 1998 ) sempre se opôs (ver: narcoterrorismo).
Não detendo uma máquina militar que se compare à das FARC e não tendo hipótese no confronto direto com as forças do Governo, o ELN dedica-se principalmente à sabotagem de infra-estruturas, nomeadamente da indústria petrolífera e da rede eléctrica.
O ELN teve o seu apogeu durante a segunda metade da década de 1990, altura em que contou com cerca de trinta e cinco mil guerrilheiros. Hoje, tem nas suas fileiras perto de 20 mil homens, que dividem o seu trabalho entre a atividade militar e ações de carácter social. O Exército de Libertação Nacional, hoje liderado por Nicolás Rodríguez Bautista (Gabino), tem sido afetado pela ação dos paramilitares de extrema-direita que surgiram nos anos de 1980. Sua popularidade tem sido muito afetada pela crescente repulsa dos colombianos aos movimentos de esquerda, assim como por seu apoio aos paramilitares que os combatem.