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Quadrante: diferenças entre revisões

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== Descobertas ==
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[[Imagem:Ptolemy Astrology 1564.jpg|thumb|upright|Ilustração de [[Ptolomeu]] usando um quadrante]]
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Conhecido desde a [[Antiguidade]], foi o instrumento de alturas mais cedo adaptado à [[náutica]]: é referido pela primeira vez no relato de [[Diogo Gomes]], que declara tê-lo utilizado numa viagem efectuada por volta de 1460.<ref>[http://descobrimentos.no.sapo.pt/quadrante.htm Quadrante]</ref>
Conhecido desde a [[Antiguidade]], foi o instrumento de alturas mais cedo adaptado à [[náutica]]: é referido pela primeira vez no relato de [[Diogo Gomes]], que declara tê-lo utilizado numa viagem efetuada por volta de 1460.<ref>[http://descobrimentos.no.sapo.pt/quadrante.htm Quadrante]</ref>


Tanto o quadrante náutico como o astrolábio permitiam saber se a embarcação se encontrava mais a norte ou mais a sul, a partir da medição do ângulo que a Estrela Polar faz com o horizonte, ou ainda medindo a inclinação do sol, também em relação ao horizonte.
Tanto o quadrante náutico como o astrolábio permitiam saber se a embarcação se encontrava mais a norte ou mais a sul, a partir da medição do ângulo que a Estrela Polar faz com o horizonte, ou ainda medindo a inclinação do sol, também em relação ao horizonte.

Revisão das 00h41min de 1 de novembro de 2016

 Nota: Para outros significados, veja Quadrante (desambiguação).

O quadrante é na sua forma mais rudimentar, e tal como o nome indica, um instrumento que consiste num quarto de círculo graduado ao qual está fixo um fio de prumo. Já referido nos Libros del Saber de Astronomia (século XIII), a sua função é a medição da altura, que é a distância angular de um objeto em relação ao horizonte.[1]

Descrição

Hevelius usando um quadrante de pedestal

Os quadrantes usados em astronomia apresentavam, em geral, outros órgãos acessórios, com escalas que davam as tangentes de certos ângulos, linhas horárias e por vezes também, mas só a partir do século XIII, um cursor que se deslocava ao longo da escala de alturas e resolvia certos problemas astronómicos. Com o tempo procurou-se fazer do quadrante náutico um instrumento de precisão adaptando-lhe um nónio ou modificando-o sem lhe alterar a base de construção.[2]

Tinha como finalidade tomar as alturas dos astros e era geralmente feito de madeira ou latão. Era um quarto de círculo e possuía os graus de 0º a 90º. Em ambas as extremidades marcadas com o ângulo reto possuía duas pínulas que continham um pequeno furo por onde se apontava ao astro desejado. Era colocado um fio de prumo ao centro, de forma a interceptar a parte graduada. Era graças a esse fio que se lia a graduação que indicava a altura do astro.

O quadrante náutico permitia determinar a latitude (onde a embarcação se encontrava), cujo cálculo se baseava na altura da Estrela Polar ou a altura de um astro qualquer ao cruzar o meridiano do local.

Descobertas

Ilustração de Ptolomeu usando um quadrante

Conhecido desde a Antiguidade, foi o instrumento de alturas mais cedo adaptado à náutica: é referido pela primeira vez no relato de Diogo Gomes, que declara tê-lo utilizado numa viagem efetuada por volta de 1460.[3]

Tanto o quadrante náutico como o astrolábio permitiam saber se a embarcação se encontrava mais a norte ou mais a sul, a partir da medição do ângulo que a Estrela Polar faz com o horizonte, ou ainda medindo a inclinação do sol, também em relação ao horizonte.

Ver também

Referências


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