Domingo González Lucas: diferenças entre revisões
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Tomou a alternativa em [[Madrid]], tendo como padrinho Joaquin Rodriguez Ortega ''[[Cagancho]]'' e como testemunha Emiliano de la Casa García [[Morenito de Talavera]], corria o ano de [[1942]], ocasião em que lidou o toiro ''Disciplo'', de Domingo Ortega. Retirou-se em [[Toledo]] no dia [[16 de setembro]] de [[1948]], numa corrida em que atuaram os seus irmãos, com toiros de Flores Albarrán. A sua carreira foi irregular e breve, mas Domingo Dominguín deixou bem patente nas praças a sua inteligência e conhecimento que possuía do touro, o que o levava a resolver bem as lides e, segundo os críticos, a suprir a sua falta de classe. Na sorte de matar, porém, era extremamente eficaz<ref>[http://www.mcnbiografias.com/app-bio/do/show?key=gonzalez-lucas-domingo MCN biografias]</ref>. |
Tomou a alternativa em [[Madrid]], tendo como padrinho Joaquin Rodriguez Ortega ''[[Cagancho]]'' e como testemunha Emiliano de la Casa García [[Morenito de Talavera]], corria o ano de [[1942]], ocasião em que lidou o toiro ''Disciplo'', de Domingo Ortega. Retirou-se em [[Toledo]] no dia [[16 de setembro]] de [[1948]], numa corrida em que atuaram os seus irmãos, com toiros de Flores Albarrán. A sua carreira foi irregular e breve, mas Domingo Dominguín deixou bem patente nas praças a sua inteligência e conhecimento que possuía do touro, o que o levava a resolver bem as lides e, segundo os críticos, a suprir a sua falta de classe. Na sorte de matar, porém, era extremamente eficaz<ref>[http://www.mcnbiografias.com/app-bio/do/show?key=gonzalez-lucas-domingo MCN biografias]</ref>. |
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Foi desde sempre conhecida a militância de Domingo Dominguín no [[Partido Comunista de Espanha]]. Conta-se que, um dia, o próprio general [[Francisco Franco]] terá questionado [[Luis Miguel Dominguín]] sobre qual dos ''Dominguín'' era comunista; Luis Miguel, com a altivez que o caracterizava, terá respondido prontamente, em defesa do irmão Domingo: «''Los trés.''»<ref>[http://www.lostorosdanyquitan.com/bioIndividual.php?b=740 Los toros dan y quintan]</ref>. Consta ainda que Domingo ajudaria regularmente militantes do [[PCE]] a sair de [[Espanha]], disfarçados de bandarilheiros, membros da sua quadrilha, e que terá despendido avultadas quantias de dinheiro para sustentar as famílias dos presos políticos<ref>[http://www.lostorosdanyquitan.com/bioIndividual.php?b=740 Los toros dan y quintan]</ref>. |
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Depois de se retirar foi apoderado de [[Luis Miguel Dominguín]] e de [[António Ordoñez]]<ref>[http://www.lostorosdanyquitan.com/bioIndividual.php?b=740 Los toros dan y quintan]</ref>. |
Revisão das 00h04min de 4 de fevereiro de 2017
Domingo González Lucas (Madrid, 10 de junho de 1920 — Guayaquil, Equador, 13 de outubro de 1975[1]) foi um matador de touros espanhol.
Filho de Domingo González Dominguín e irmão de Luis Miguel González Lucas Dominguín e de José González Lucas Pepe Dominguín, todos matadores de touros.
Tomou a alternativa em Madrid, tendo como padrinho Joaquin Rodriguez Ortega Cagancho e como testemunha Emiliano de la Casa García Morenito de Talavera, corria o ano de 1942, ocasião em que lidou o toiro Disciplo, de Domingo Ortega. Retirou-se em Toledo no dia 16 de setembro de 1948, numa corrida em que atuaram os seus irmãos, com toiros de Flores Albarrán. A sua carreira foi irregular e breve, mas Domingo Dominguín deixou bem patente nas praças a sua inteligência e conhecimento que possuía do touro, o que o levava a resolver bem as lides e, segundo os críticos, a suprir a sua falta de classe. Na sorte de matar, porém, era extremamente eficaz[2].
Foi desde sempre conhecida a militância de Domingo Dominguín no Partido Comunista de Espanha. Conta-se que, um dia, o próprio general Francisco Franco terá questionado Luis Miguel Dominguín sobre qual dos Dominguín era comunista; Luis Miguel, com a altivez que o caracterizava, terá respondido prontamente, em defesa do irmão Domingo: «Los trés.»[3]. Consta ainda que Domingo ajudaria regularmente militantes do PCE a sair de Espanha, disfarçados de bandarilheiros, membros da sua quadrilha, e que terá despendido avultadas quantias de dinheiro para sustentar as famílias dos presos políticos[4].
Depois de se retirar foi apoderado de Luis Miguel Dominguín e de António Ordoñez[5].
Exilado no Equador, a partir de onde apoiava os movimentos de esquerda em guerrilha na Venezuela, criou uma ganadaria chamada Aracataca e chegou a gerir a praça de touros de Quito. Encontrado morto num quarto de hotel, diz-se que se suicidou por um desgosto de amor[6].