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Panspermia: diferenças entre revisões

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• Dentro dos cometas (no núcleo rochoso), que atingiram a terra teriam microorganismo unicelulares vivos;
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A hipótese baseia-se na ideia de que a [[vida]] foi trazida à Terra do espaço em [[meteorito]]s que abrigavam formas de vida primárias. O apoio à ideia reside no fato de que, cientificamente, já foi encontrada matéria de natureza orgânica em [[meteoroide]]s e meteoritos; e de que há [[organismo]]s microscópicos conhecidos suficientemente resistentes para, em hipótese, suportar uma viagem espacial até a Terra, mesmo considerado que as condições que esses teriam de enfrentar sejam as mais extremas já cogitadas.
A hipótese baseia-se na ideia de que a [[vida]] foi trazida à Terra do espaço em [[meteorito]]s que abrigavam formas de vida primárias. O apoio à ideia reside no fato de que, cientificamente, já foi encontrada matéria de natureza orgânica em [[meteoroide]]s e meteoritos; e de que há [[organismo]]s microscópicos conhecidos suficientemente resistentes para, em hipótese, suportar uma viagem espacial até a Terra, mesmo considerado que as condições que esses teriam de enfrentar sejam as mais extremas já cogitadas.

• Dentro dos cometas (no núcleo rochoso), que atingiram a terra teriam microorganismo unicelulares vivos;


A teoria da panspermia encontra-se, ao menos hoje, desacreditada junto à [[ciência]], mesmo havendo dados suficientes para corroborar a afirmação de que a [[Teoria_atômica|estrutura da matéria]] no [[universo]] é, assim como a [[matéria]] no nosso sistema solar, igualmente descrita pela nossa [[tabela periódica]], e para colaborar a afirmação de que há possibilidade de a vida desenvolver-se também em outros [[Sistema_planetário|sistemas planetários]] que nem o nosso. O descrédito atrela-se sobretudo ao fato dessa hipótese simplesmente transferir para lugares remotos do universo a questão sobre a [[Abiogênese|abiogênese química]] da vida; ao passo que, factualmente verificável, tem-se ciência de que a vida desenvolveu-se e prosperou, até o momento, apenas na Terra.
A teoria da panspermia encontra-se, ao menos hoje, desacreditada junto à [[ciência]], mesmo havendo dados suficientes para corroborar a afirmação de que a [[Teoria_atômica|estrutura da matéria]] no [[universo]] é, assim como a [[matéria]] no nosso sistema solar, igualmente descrita pela nossa [[tabela periódica]], e para colaborar a afirmação de que há possibilidade de a vida desenvolver-se também em outros [[Sistema_planetário|sistemas planetários]] que nem o nosso. O descrédito atrela-se sobretudo ao fato dessa hipótese simplesmente transferir para lugares remotos do universo a questão sobre a [[Abiogênese|abiogênese química]] da vida; ao passo que, factualmente verificável, tem-se ciência de que a vida desenvolveu-se e prosperou, até o momento, apenas na Terra.

Revisão das 20h33min de 13 de fevereiro de 2017

A hipótese da panspermia cósmica é uma das hipóteses acerca de como surgiram as primeiras formas de vida no planeta Terra. Essa ideia surgiu pela primeira vez no século V a.C., na Grécia, remontando a autoridade a Anaxágoras, e foi colocada novamente em evidência no século XIX por Hermann von Helmholtz, no ano de 1879.

A hipótese baseia-se na ideia de que a vida foi trazida à Terra do espaço em meteoritos que abrigavam formas de vida primárias. O apoio à ideia reside no fato de que, cientificamente, já foi encontrada matéria de natureza orgânica em meteoroides e meteoritos; e de que há organismos microscópicos conhecidos suficientemente resistentes para, em hipótese, suportar uma viagem espacial até a Terra, mesmo considerado que as condições que esses teriam de enfrentar sejam as mais extremas já cogitadas.

• Dentro dos cometas (no núcleo rochoso), que atingiram a terra teriam microorganismo unicelulares vivos;

A teoria da panspermia encontra-se, ao menos hoje, desacreditada junto à ciência, mesmo havendo dados suficientes para corroborar a afirmação de que a estrutura da matéria no universo é, assim como a matéria no nosso sistema solar, igualmente descrita pela nossa tabela periódica, e para colaborar a afirmação de que há possibilidade de a vida desenvolver-se também em outros sistemas planetários que nem o nosso. O descrédito atrela-se sobretudo ao fato dessa hipótese simplesmente transferir para lugares remotos do universo a questão sobre a abiogênese química da vida; ao passo que, factualmente verificável, tem-se ciência de que a vida desenvolveu-se e prosperou, até o momento, apenas na Terra.

Panspermia implica a hipótese de que a vida existe em todo o Universo, distribuída por meteoroides, asteroides e planetoides. Em suma ela propõe que seres vivos que podem sobreviver aos efeitos do espaço, ao estilo dos extremófilos ou tardígrados, ficam presos nos escombros que são ejetados ao espaço ou por colisões entre pequenos corpos do sistema estelar e planetas que abriguem vida, ou mesmo por catástrofes maiores de natureza similar. Os tardígrados ou similares viajariam dormentes nos destroços por um longo período de tempo antes desses colidirem aleatoriamente com outros planetas ou misturarem-se com discos protoplanetários de outros sistemas estelares. Em condições ideais, geralmente em superfícies de planetas novos, as bactérias tornar-se-iam então ativas, dando início ao processo de evolução biológica naquele local.

Embora a existência de vida extraterrestre possa cientificamente ser cogitada, creditar de antemão a origem da vida a fenômenos que ocorreram fora do sistema solar transcende a realidade factual atual. Embora as pesquisas em busca de vida extraterrestre continuem, e materiais orgânicos básicos já tenham de fato sido encontrados fora da Terra, até o presente momento a vida como a concebemos não foi detectada sequer nos demais corpos celestes do nosso próprio sistema solar, tampouco em pontos externos a esse: os resultados científicos até hoje alcançados transferem à Terra os mecanismos responsáveis pela origem e evolução da vida conforme definida e conhecida, esses em nada corroborando o contrário.

A hipótese científica aceita atualmente atrela-se à abiogênese química terrestre da vida; essa suportada em limite cronológico anterior pelas experiências de Oparin e Haldane

e teorias derivadas, como a teoria do mundo do ARN, e em limite cronologicamente posterior ela convergência da árvore da vida a um ponto e pela teoria da evolução biológica como um todo. onde a realidade factual atual.

Teoria da Panspermia

A Teoria Da Panspermia Cósmica é uma tentativa de explicar como surgiram as primeiras formas de vida em nosso planeta. De acordo com ela, toda forma de vida que existe aqui se originou em algum lugar no espaço.

Durante muito tempo, esta tem sido uma teoria pouco acreditada sobre como tudo começou, mas com a descoberta de alguns microrganismos que têm demonstrado uma capacidade de sobreviver às condições que teriam sido submetidos e com o advento de novos telescópios, sondas espaciais explorando remotamente de outros planetas, satélites, asteroides ou cometas e outros instrumentos que ajudam na procura vida alienígena em centenas de planetas próximos, esta busca por outras formas de vida está passando do reino do impossível para o reino do possível.

Teoria Da Panspermia Cósmica: um outro ponto de vista possível

Em teoria, se a vida na Terra surgiu a partir de uma espécie de nuvem cósmica de sementes, outros planetas em torno de nós devem ter sinais de vida também. Isso não significa que os seres humanos, necessariamente, mas algum tipo de vida, evoluiu de uma forma que seria adequada para suas condições.

Com cerca de 2.000 exoplanetas já identificados em nossa vizinhança galáctica, há uma abundância de lugares para olhar mais de perto. E com o advento das novas tecnologias astronômicas, nós podemos ser capazes de fazer exatamente isso no futuro próximo, com a ajuda de um telescópio de alta definição, por exemplo.

Primeiros passos

O Instituto Max Planck de Astronomia, na Alemanha, montou um gráfico de cores que pode indicar a presença de microrganismos em outros planetas. Ao olhar para, digamos, o que em nossa atmosfera corresponde à cor de uma piscina cheia de algas, eles serão capazes de descobrir o que conjuntos semelhantes podem representar em outros planetas.

Olhar cada vez mais calibrado

E isso pode nos permitir detectar formas de vida anteriormente indetectáveis em outros planetas num futuro muito próximo.

Uma das maiores dificuldades que tivemos até agora é a ideia de que tínhamos a necessidade de reconhecer algo que evoluiu com uma química completamente diferente da nossa. Agora, os cientistas já entende que talvez olhando em um nível microbiano, poderemos fazer exatamente isso.

Isso nos leva de volta à ideia de que a vida em nosso planeta foi semeada por estrelas.

Se encontrarmos vestígios em outros planetas, é provável que a teoria se comprove, mas ainda há um problema.

Apenas os microrganismos mais resistentes teriam conseguido sobreviver à hostilidade do espaço. Isso significa ficar sem comida, hibernar por longos períodos de tempo (talvez até mesmo eras) e viver em temperaturas que chegam a um ponto incompreensível de congelamento.

Mas isso também levanta a questão: se eles são tão bons assim, será que eles não estariam em todos os lugares, e não já não teríamos os encontrado?

Aí que mora o “x” da questão

Talvez a gente tenha encontrado estes microrganismos heróis, sim. Mas nós simplesmente não sabíamos que estávamos à procura deles.

Nesse meio tempo, os pesquisadores procuram aqui em casa e acham que encontraram provas de que pelo menos essa teoria toda é possível. Uma equipe liderada pela Universidade de Kent apresentou as conclusões ao Congresso Europeu de Ciência Planetária em um tipo específico de algas oceânicas.

Depois de submeter as algas a todo tipo de forças que seriam esperadas para vir de um meteorito, eles descobriram que uma pequena porcentagem dos microrganismos sobreviveram ao impacto.

As implicações são bastante surpreendentes, e garante um novo crédito ao que antes era apenas uma outra teoria alucinada sobre as origens da vida na Terra.[knowledgenuts][1]

Referências

  1. «Teoria da Panspermia pode ser verdadeira». HypeScience. Consultado em 27 de outubro de 2015 

Ver também

Ligações externas

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