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Pheidole megacephala: diferenças entre revisões

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* '''''Pheidole megacephala''''' é uma espécie de [[formiga]] da família [[Formicidae]]. É uma espécie invasiva bem sucedida e é considerada uma ameaça as formigas nativas da Austrália.<ref>[http://www.springerlink.com/content/a06l3j220n32g000/ An invasion revisited: the African big-headed ant (Pheidole megacephala) in northern Australia]</ref>.
* '''''Pheidole megacephala''''' é uma espécie de [[formiga]] da família [[Formicidae]]. É uma espécie invasiva bem sucedida e é considerada uma ameaça às formigas nativas da Austrália.<ref>[http://www.springerlink.com/content/a06l3j220n32g000/ An invasion revisited: the African big-headed ant (Pheidole megacephala) in northern Australia]</ref>.
No Brasil em algumas cidades ocorre da seguinte maneira Rio de Janeiro/RJ em grandes quantidades dominando vários quarteirões e excluindo as outras formigas; Teresopolis/RJ ocorre em alguns quarteirões talvés limitada pelo clima mais frio; Volta Redonda/RJ domina alguns quarteirões mas enfrente a concorrência forte de solenopsis geminata, solenopsis richteri, solenopsis invicta e Nylanderia Fulva ;Conservatória/RJ limitada em uma super colonia no centro do distrito deslocando todas as outras formigas da área; Tocantins/MG limitada a poucas áreas devido a presença abundante e o domínio de solenopsis saevissima; Astolfo Dutra/MG ocorre em grandes quantidades em todo centro da cidade e beirando o rio principal excluindo todas as formigas onde constituiu super colônias, Valença/RJ presente em grandes quantidades em alguns locais mas com potencial destrutivo limitado pela presença principalmente de solenopsis invicta, wasmania auropunctata, Pheidole cornicula e Nylanderia fulva, Camponotus Crassus, Rufipes, Atriceps e sericeiventris, Dinoponera e Odontomachus.
No Brasil, em algumas cidades, ocorre da seguinte maneira: Rio de Janeiro/RJ em grandes quantidades dominando vários quarteirões e excluindo as outras formigas; Teresópolis/RJ ocorre em alguns quarteirões talvez limitada pelo clima mais frio; Volta Redonda/RJ domina alguns quarteirões mas enfrenta a concorrência forte de Solenopsis geminata, Solenopsis richteri, Solenopsis invicta e Nylanderia fulva; Conservatória/RJ limitada em uma super colónia no centro do distrito deslocando todas as outras formigas da área; Tocantins/MG limitada a poucas áreas devido à presença abundante e o domínio de Solenopsis saevissima; Astolfo Dutra/MG ocorre em grandes quantidades em todo centro da cidade e beirando o rio principal excluindo todas as formigas onde constituiu super colônias; Valença/RJ presente em grandes quantidades em alguns locais mas com potencial destrutivo limitado pela presença, principalmente, de Solenopsis invicta, Wasmania auropunctata, Pheidole cornicula e Nylanderia fulva, Camponotus Crassus, Rufipes, Atriceps e Sericeiventris, Dinoponera e Odontomachus.
* As outras espécies parecem serem deslocadas ou mesmo eliminadas por agressão direta. Algumas espécies pequeninas ou com atividade no horario de sol intenso parecem sobreviver como por exemplo Brachymyrmex , Solenopsis Globularia, linephitema,Cephalotes, Pseudomyrmex, Tetramorium Similium e Hypoponera.
* As outras espécies parecem ser deslocadas, ou mesmo eliminadas, por agressão direta. Algumas espécies pequeninas, ou com atividade no horário de sol intenso, parecem sobreviver como por exemplo Brachymyrmex, Solenopsis globularia, Linephitema, Cephalotes, Pseudomyrmex, Tetramorium similium e Hypoponera.
Pheidole Megacephala prefere ambientes próximos a habitações humanas, com atividade comercial, pavimentada e bastante fonte de alimentação, com sombra conforme observações. É uma das espécies invasoras de formigas no Brasil mais perigosa. Não houve observações sobre esta espécie em floresta natural e foi percebido que jardins com grande área verde com pouca pavimentação está espécie tem dificuldade para penetrar talvez por causa de um numero maior de espécies de formigas nativas. A guerra pela supremacia de áreas com o generos solenopsis é constante pois essas espécies parecem manter um antagonismo. Outra observação interessante foi que percebi um genero de neivamyrmex tamanho pequeno predando um ninho de Pheidole Megacephala em Volta Redonda/RJ numa área altamente comercial, essa espécie parece ser um dos poucos predadores para essa invasora terrível. As chuvas prejudicam essa espécie e da uma vantagem as espécies nativas que podem se recuperar mais rápido..<ref>[http://www.issg.org/database/species/ecology.asp?fr=1&si..]</ref>.
Pheidole megacephala prefere ambientes próximos a habitações humanas, com atividade comercial, pavimentada e bastante fonte de alimentação, com sombra conforme observações. É uma das espécies invasoras de formigas no Brasil mais perigosa. Não houve observações sobre esta espécie em floresta natural e foi percebido que jardins com grande área verde com pouca pavimentação, esta espécie tem dificuldade para penetrar talvez por causa de um número maior de espécies de formigas nativas. A guerra pela supremacia de áreas com o géneros Solenopsis é constante pois essas espécies parecem manter um antagonismo. Outra observação interessante foi que percebi um genero de Neivamyrmex, tamanho pequeno, predando um ninho de Pheidole megacephala em Volta Redonda/RJ numa área altamente comercial. Essa espécie parece ser um dos poucos predadores para essa invasora terrível. As chuvas prejudicam essa espécie e da uma vantagem as espécies nativas que podem se recuperar mais rápido..<ref>[http://www.issg.org/database/species/ecology.asp?fr=1&si..]</ref>.


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Revisão das 01h31min de 19 de março de 2017

  • Pheidole megacephala é uma espécie de formiga da família Formicidae. É uma espécie invasiva bem sucedida e é considerada uma ameaça às formigas nativas da Austrália.[1].

No Brasil, em algumas cidades, ocorre da seguinte maneira: Rio de Janeiro/RJ em grandes quantidades dominando vários quarteirões e excluindo as outras formigas; Teresópolis/RJ ocorre em alguns quarteirões talvez limitada pelo clima mais frio; Volta Redonda/RJ domina alguns quarteirões mas enfrenta a concorrência forte de Solenopsis geminata, Solenopsis richteri, Solenopsis invicta e Nylanderia fulva; Conservatória/RJ limitada em uma super colónia no centro do distrito deslocando todas as outras formigas da área; Tocantins/MG limitada a poucas áreas devido à presença abundante e o domínio de Solenopsis saevissima; Astolfo Dutra/MG ocorre em grandes quantidades em todo centro da cidade e beirando o rio principal excluindo todas as formigas onde constituiu super colônias; Valença/RJ presente em grandes quantidades em alguns locais mas com potencial destrutivo limitado pela presença, principalmente, de Solenopsis invicta, Wasmania auropunctata, Pheidole cornicula e Nylanderia fulva, Camponotus Crassus, Rufipes, Atriceps e Sericeiventris, Dinoponera e Odontomachus.

  • As outras espécies parecem ser deslocadas, ou mesmo eliminadas, por agressão direta. Algumas espécies pequeninas, ou com atividade no horário de sol intenso, parecem sobreviver como por exemplo Brachymyrmex, Solenopsis globularia, Linephitema, Cephalotes, Pseudomyrmex, Tetramorium similium e Hypoponera.

Pheidole megacephala prefere ambientes próximos a habitações humanas, com atividade comercial, pavimentada e bastante fonte de alimentação, com sombra conforme observações. É uma das espécies invasoras de formigas no Brasil mais perigosa. Não houve observações sobre esta espécie em floresta natural e foi percebido que jardins com grande área verde com pouca pavimentação, esta espécie tem dificuldade para penetrar talvez por causa de um número maior de espécies de formigas nativas. A guerra pela supremacia de áreas com o géneros Solenopsis é constante pois essas espécies parecem manter um antagonismo. Outra observação interessante foi que percebi um genero de Neivamyrmex, tamanho pequeno, predando um ninho de Pheidole megacephala em Volta Redonda/RJ numa área altamente comercial. Essa espécie parece ser um dos poucos predadores para essa invasora terrível. As chuvas prejudicam essa espécie e da uma vantagem as espécies nativas que podem se recuperar mais rápido..[2].

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Referências