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Iakov Iourovski: diferenças entre revisões

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'''Iakov Mikhailovich Iourovski''' ([[Tomsk]], [[19 de junho]] de [[1878]] – [[Moscou]], [[2 de agosto]] de [[1938]]) foi um agente da polícia secreta bolchevique [[Cheka]],<ref> {{citar web|url=http://www.romanov-memorial.com/Drama.htm |título=Memorial Romanov - em inglês}}</ref> do governo revolucionário russo, que matou a família real [[Rússia|russa]], desde Alexei, de quatorze anos, às suas irmãs e aos seus pais o ex-[[czar]] Nicolau e Alexandra Romanov.<ref> {{citar web|url=http://www.alexanderpalace.org/palace/yurovmurder.html |título=Assassinato da Família Imperial - em inglês}}</ref>
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[[Ficheiro:Otmaincaptivity1917.jpg|150px|left|thumb| Maria, Olga, Anastásia e Tatiana, no cativeiro em Czarkoe Selo, 1917.]]
[[Ficheiro:Otmaincaptivity1917.jpg|150px|left|thumb| Maria, Olga, Anastásia e Tatiana, no cativeiro em Czarkoe Selo, 1917.]]

Revisão das 19h35min de 20 de agosto de 2017

Ficheiro:Yakov Mikhailovich Yurovsky.jpg
Iakov Iourovski

Iakov Mikhailovich Iourovski (Tomsk, 19 de junho de 1878Moscou, 2 de agosto de 1938) foi um agente da polícia secreta bolchevique Cheka,[1] do governo revolucionário russo, que assassinou a família real russa, desde Alexei, de quatorze anos, às suas irmãs e aos seus pais o ex-czar Nicolau e Alexandra Romanov.[2]

Maria, Olga, Anastásia e Tatiana, no cativeiro em Czarkoe Selo, 1917.

Segundo seu relatório, imediatamente antes da alvorada do dia 17 de julho de 1918, a família foi acordada e foi-lhes dito para se vestirem. Quando perguntaram o porquê dessa ordem, foi-lhes dito que precisavam de tirar uma fotografia para provar que ainda estavam vivos. Há também relatos de que foi lhes foi dito que havia um tiroteio, o que tornava os quartos superiores, onde dormiam, inseguros, e teriam que se mudar imediatamente para a cave. Uma vez vestidos, a família e o pequeno grupo de criados e profissionais da área de saúde que permaneceram com eles, foram levados para a cave e foi-lhes dito para esperarem. Anastásia seguiu a família, levando o seu cão Jimmy nos braços. Foi permitido a Nicolau, Alexandra e Alexei (no colo da mãe) que se sentassem em cadeiras providenciadas pelos guardas a pedido da imperatriz. Após vários minutos, os carrascos entraram na sala, conduzidos por Iourovski. Sem hesitação, Iourovski informou rapidamente o czar e a sua família que iam todos ser executados. O czar teve apenas tempo de perguntar "O quê?" e de se virar para a sua família, antes de ser abatido com uma bala na cabeça. A imperatriz e a filha Olga tentaram fazer o sinal da cruz, mas foram mortas na saraivada inicial de balas, atiradas pelos executores. Ambas foram feridas por tiros na cabeça. O resto da família e comitiva, foram mortos logo depois.[3]

As últimas vítimas, Maria, Anastásia e a criada Demidova, estavam no chão, por baixo da única janela da cave. À medida que o carrasco se aproximava, Maria levantou-se e lutou com Ermakov à medida que ele a tentava esfaquear. As jóias nas suas roupas protegiam-na, e Ermakov afirmou que a matou com um tiro na cabeça. Depois, Ermakov lutou com Anastásia, não conseguiu esfaqueá-la e disse que também a matou com um tiro na cabeça. A caveira de Maria não mostra sinais de balas e não se sabe ao certo como morreu. Ermakov estava bêbado na altura dos assassinatos e é possível que o seu tiro tinha apenas passado de raspão na cabeça de Maria, deixando-a inconsciente e causando uma grande hemorragia, mas não a matou. Depois, à medida que os corpos eram retirados da cave, duas das grã-duquesas deram sinais de vida. Uma sentou-se e gritou, levantando um braço por cima da cabeça, enquanto outra a sangrar da boca, gemeu e mexeu-se ligeiramente. Uma vez que as feridas causadas a Olga e Tatiana as mataram instantaneamente, é mais provável que tivesse sido Maria, que talvez estivesse apenas inconsciente, a gritar, enquanto Anastásia poderia ainda ter capacidade para se mexer e gemer. Apesar do testemunho escrito de Ermakov não o referir, o carrasco contou à esposa que Anastásia foi morta à baioneta, enquanto Iourovski escreveu que, quando os corpos estavam a ser levadas, uma das grã-duquesas ou mais, gritaram, mas foram golpeadas na parte de trás da cabeça. Contudo, a caveira de Maria não mostra sinais de violência e os fragmentos queimados do corpo de Anastásia descobertos em 2009 não fornecem qualquer pista para a sua causa de morte.[4]

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Referências

  1. «Memorial Romanov - em inglês» 
  2. «Assassinato da Família Imperial - em inglês» 
  3. Radzinsky (1992), p. 380–393
  4. King and Wilson (2003), pp. 353–367