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Morte encefálica: diferenças entre revisões

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A morte encefálica representa o estado clínico irreversível em que as funções cerebrais (telencéfalo e diencéfalo) e do tronco encefálico estão irremediavelmente comprometidas.<ref name=":2">{{Citar periódico|ultimo=Morato|primeiro=Eric Grossi|data=|titulo=Morte encefálica: conceitos essenciais, diagnóstico e atualização.|jornal=Rev Med Minas Gerais 2009; 19(3): 227-236|doi=|url=http://rmmg.org/artigo/detalhes/428|acessadoem=|Rev Med Minas Gerais 2009; 19(3): 227-236}}</ref>
A morte encefálica representa o estado clínico irreversível em que as funções cerebrais (telencéfalo e diencéfalo) e do tronco encefálico estão irremediavelmente comprometidas.<ref name=":2">{{Citar periódico|ultimo=Morato|primeiro=Eric Grossi|data=|titulo=Morte encefálica: conceitos essenciais, diagnóstico e atualização.|jornal=Rev Med Minas Gerais 2009; 19(3): 227-236|doi=|url=http://rmmg.org/artigo/detalhes/428|acessadoem=|Rev Med Minas Gerais 2009; 19(3): 227-236}}</ref>


Ao contrário do que possa parecer para muitos , o que nos faz seres vivos? O mesmo que nós faz também pensantes e com capacidades variaveis e infinitas de conceituar, elaborar, criar, escrever e ser entendidos, de viver sensações, intelectuais ou não , variando de um espirro ao do sentido do vento , ou ao do momento de um filho nascer até de imaginar o seu proprio eu e como tudo se origina e se forma a partir disso, é sem sombra de duvidas, a presença, na nossa espécie, de um sistema nervoso central impar e de um periférico sensível e onipresente em quase todos os sistemas do corpo.
Ao contrário do que possa parecer para muitos , o que nos faz seres vivos? O mesmo que nos faz também pensantes e com capacidades variáveis e infinitas de conceituar, elaborar, criar, escrever e ser entendido, de viver sensações, intelectuais ou não , variando de um espirro ao do sentido do vento , ou ao do momento de um filho nascer até de imaginar o seu proprio eu e como tudo se origina e se forma a partir disso, é sem sombra de dúvidas, a presença, na nossa espécie, de um sistema nervoso central ímpar e de um periférico sensível e onipresente em quase todos os sistemas do corpo.
Constituido por cerca de 4 bilhões de células amplamente diferenciadas e adaptadas para esta funçao , ligadas entre si por trilhões de conexões de mielina e eletricidade que se organizam de forma complexa e adaptável, construindo assim um conjunto harmônico e funcional de estruturas chamado encefálo, amplamente tido por muitos, como a matéria mais elaborada do universo conhecido. {{Citar site|| ultimo=Morato|primeiro= EGT| data=dezembro de 2016|título= Sobre o cuidar neurocirúrgico|site= https://www.neurocirurgiaobh.com}}


Portanto, a destruição ou a lesão irreversível ou a parada na nutricao deste sistema complexo pode instituir ou determinar o que chamamos morte encefálica,o que determina uma perda total da estimulação nervosa dos outros sistemas e que leva ,em um intervalo de tempo variável, inexoravelmente, à falência conseqüente de todos os outros sistemas anatomicos.
Constituido por cerca de 4 bilhoes de celulas amplamente diferenciadas e adaptadas para esta funçao , ligadas entre si por trilhões de conexões de mielina e eletricidade que se organizam de forma complexa e adaptavel, construiindo assim um conjunto harmonico e funcional de estruturas chamado encefálo, amplamente tido por muitos, como a matéria mais elaborada do universo conhecido. {{Citar site|| ultimo=Morato|primeiro= EGT| data=dezembro de 2016|título= Sobre o cuidar neurocirúrgico|site= https://www.neurocirurgiaobh.com}}

Portanto, a destruiçã ou a lesão irreversível ou a parada na nutricao deste sistema complexo pode instituir ou determinar o que chamamos morte encefálica que determina uma perda total da estimulação nervosa dos outros sistemas e que leva mais dias ou menos a, inexoravelmemnte uma falencia consequente dos sistemas anatomicos humanos


==== Morte cerebral x Morte Encefálica ====
==== Morte cerebral x Morte Encefálica ====

Revisão das 14h48min de 8 de outubro de 2017

A morte encefálica representa o estado clínico irreversível em que as funções cerebrais (telencéfalo e diencéfalo) e do tronco encefálico estão irremediavelmente comprometidas.[1]

Ao contrário do que possa parecer para muitos , o que nos faz seres vivos? O mesmo que nos faz também pensantes e com capacidades variáveis e infinitas de conceituar, elaborar, criar, escrever e ser entendido, de viver sensações, intelectuais ou não , variando de um espirro ao do sentido do vento , ou ao do momento de um filho nascer até de imaginar o seu proprio eu e como tudo se origina e se forma a partir disso, é sem sombra de dúvidas, a presença, na nossa espécie, de um sistema nervoso central ímpar e de um periférico sensível e onipresente em quase todos os sistemas do corpo. Constituido por cerca de 4 bilhões de células amplamente diferenciadas e adaptadas para esta funçao , ligadas entre si por trilhões de conexões de mielina e eletricidade que se organizam de forma complexa e adaptável, construindo assim um conjunto harmônico e funcional de estruturas chamado encefálo, amplamente tido por muitos, como a matéria mais elaborada do universo conhecido. Predefinição:Citar site

Portanto, a destruição ou a lesão irreversível ou a parada na nutricao deste sistema complexo pode instituir ou determinar o que chamamos morte encefálica,o que determina uma perda total da estimulação nervosa dos outros sistemas e que leva ,em um intervalo de tempo variável, inexoravelmente, à falência conseqüente de todos os outros sistemas anatomicos.

Morte cerebral x Morte Encefálica

O termo morte encefálica é mais adequado que "morte cerebral". Na verdade, o termo morte cerebral difere do termo morte encefálica decorrente da diferença anatômica entre cérebro e encéfalo. Assim morte encefálica é o termo técnico correto a ser empregado pela abrangência anatômica do sistema nervoso central envolvido. O termo "morte cerebral" restringe-se somente ao cérebro, o qual é apenas a porção superior do encéfalo e por ser uma palavra mais conhecida, cérebro, o termo "morte cerebral" acabou se popularizando nos meios fora da área da saúde e adotado como sinônimo de morte encefálica.[2] Morato, Eric Grossi (Agosto 2009). «Morte encefálica: conceitos essenciais, diagnóstico e atualização.». Rev Med Minas Gerais 2009; 19(3): 227-236 

A fim de realizarmos o diagnóstico de morte encefálica são necessárias três condições impressindíveis, documentadas e concomitantes para todo indivíduo em que se cogita tal diagnóstico. : 1. Causa conhecida e não passível de tratamento eficaz. 2: Ausência de hipotensão grave(PAM<50mmHg), hipotermia importante (<35.2ºC) ou alteraçoes importantes do equilibrio eletrolítico Na<120 ou >170 mEqq/ml. 3. Ausência de intoxicação exogêna ou uso de medicamentos psicoativos Protocolo de diagnóstico de Morte Encefálica do Hospital das Clínicas da UFMG, chancela do MG transplantes, Minas Gerais, Brasil.2015 (Relatório técnico) 

A partir do constatação, ou mesmo suspeita de que qualquer destas premissas estejam ausentes, devemos suspender e não realizar o protocolo para determinacão da morte encefálica.

Morte encefálica como conceito hoje, significa sob a óptica social, moral, religiosa e científica, o que determinamos legamente como Morte[2] .

Neuroanatomia

O tronco cerebral é uma parte do encéfalo (figura 1) sendo constituído por partes menores: mesencéfalo, ponte e bulbo. Fica anatomicamente interligado à porção superior do encéfalo, que é o cérebro (item 1 da figura 1) e inferiormente à medula nervosa espinhal ( item 9, a medula faz parte do sistema nervoso central e não faz parte do encéfalo). O tronco cerebral é a porção mais nobre e antiga do encéfalo. O encéfalo é formado pelo tronco encefálico, cérebro e cerebelo. Este último localiza-se, grosso modo, atrás do tronco cerebral.

FIGURA 1 - ESQUEMA DO ENCÉFALO - PARTES PRINCIPAIS - 1- CÉREBRO; 4-TRONCO CEREBRAL; 8-CEREBELO.

Na prática, um animal pode ter seu cérebro, a parte superior do encéfalo, retirado cirurgicamente e mantido vivo (obviamente sem as funções cerebrais) graças ao seu tronco cerebral que se mantém íntegro até sofrer as degenerações secundárias pela falta do cérebro, sobretudo em espécies inferiores.[3] Em estudos de fisiologia chama-se "animal descerebrado". O animal descerebrado mantém um postura típica com os membros em extensão. Este caso ilustra um animal que está em "morte cerebral", mas não em "morte encefálica".

Na figura 1, dentro do tronco cerebral (4), que é dividido grosseiramente em mesencéfalo(5), ponte(6) e bulbo(7), há diversas estruturas neurológicas responsáveis pelas nossas funções vitais (controle de pressão arterial, atividade cardíaca, respiratória e nível de consciência) em resumo, é o que nos mantém vivos. A lesão do mesmo é a via final de qualquer agressão ao encéfalo (isquêmica, anóxica, metabólica). A lesão não necessariamente é causada por um problema primário do encéfalo, pode ser consequência de uma enfermidade sistêmica.[carece de fontes?]

A morte encefálica foi um avanço no conceito de morte. Para entender, de forma prática, basta termos em mente que uma parada cardíaca, nas condições adequadas, pode ser revertida; já o mesmo não acontece com a atividade do tronco cerebral.[carece de fontes?]

História do conceito de morte encefálica

O conceito moderno de morte encefálica foi cientificamente definido como cessação da vida. Começou a ser moldado em 1959, pelos franceses Mollaret e Goulon, que descreveram uma série de casos de pacientes em coma irreversível (Mollaret P e Goulon M. Le coma dépassé. Rev Neurol (Paris). 1959; 101: 3-15.). Em 1968 na Universidade de Harvard, uma comissão de juristas, médicos e religiosos definiu os primeiros critérios do coma irreversível, como um novo conceito de morte.[4] Os critérios definidos para morte encefálica variam o redor do mundo, devido muito mais a questões culturais e jurídicas.[5] Cientificamente, todas as sociedades fundamentam o diagnóstico no exame clinico neurológico que confirme a irreversibilidade do coma e a falência do tronco cerebral. Em relação a exames específicos, estes devem ser complementares, muitos países os dispensam como necessários ao diagnóstico, uma vez que não existe “exame confirmatório” de morte. Todos os exames utilizados hoje (eletroencefalograma, arteriografia, doppler, SPECT, cintilografia...) isoladamente, sem a história e exame neurológico adequado, de forma alguma auxiliam ou mesmo confirmam o diagnóstico. Recentemente a Sociedade Americana de Neurologia definiu algumas orientações para o diagnóstico de morte encefálica.[6]

No Brasil atualmente o diagnóstico de morte encefálica é realizado seguindo o “Termo de Declaração de Morte Encefálica”, onde o exame clinico é feito por dois diferentes médicos em diferentes intervalos de tempo, sendo obrigatória a utilização de exame complementar.[7]

No Brasil a avaliação da morte encefálica está normatizada pela Resolução 1.480/97[7] do Conselho Federal de Medicina.

No Japão, nos E.U.A. e no Brasil, há experiências com o método de hipotermia cerebral ou com o método de administração intra-arterial de um agente trombolítico (uroquinase - em uma situação de prolongada disfunção do tronco encefálico secundária à oclusão da artéria basilar), que salvaria vidas de pessoas, evitando-se a morte encefálica ou cerebral, se aplicados antes do diagnóstico de morte encefálica, ou mesmo revertendo o diagnóstico em pessoas que já haviam sido declaradas com morte encefálica, pelo protocolo de Harvard.[8][9][2]

Detectando a morte encefálica

Antes de tudo, o paciente deve ter a causa do coma conhecida (trauma, AVC, hipoxemia...), não deve estar em condição que mascare ou interfira no exame clínico, como uso de drogas sedativas, distúrbios metabólicos ou hipotermia prévia.

O paciente não deve ter resposta ao comando verbal, visual ou estímulo doloroso; o que tecnicamente corresponde ao nível 3 da Escala de Coma de Glasgow.

Os testes clínicos são hierarquizados, de forma que conforme eles avançam checa-se um determinado nível do tronco encefálico, do mesencéfalo (reflexo pupilar) ao bulbo (apnéia). Deve-se interromper a sequência se alguma resposta neurológica for identificada.

As pupilas não são reativas ao estímulo luminoso (fixas). Os olhos do paciente são abertos e uma luz é incidida em direção a pupila. A luz passando pela retina ativará o nervo ótico e enviará uma mensagem ao cérebro. No encéfalo normal, será mandado de volta um impulso ao olho para constringir a pupila (reflexo fotomotor). No encéfalo possivelmente morto não será gerado nenhum impulso. Isto é executado em ambos os olhos. Uma vez constatada a ausência de resposta na pesquisa do reflexo fotomotor, segue-se adiante. Do contrário, interrompe-se o exame

O paciente não deve ter resposta à pesquisa do reflexo oculocefálico. Os olhos do paciente são abertos e a cabeça virada de lado a lado. O encéfalo ativo permitirá um movimento dos olhos (igual aos olhos de boneca de louça, a cabeça gira e olhos tendem reflexamente a se manter na posição original); no encéfalo possivelmente morto, os olhos ficam fixos como em uma estátua. Uma vez constatada a ausência de resposta ao reflexo, segue-se adiante. Do contrário, interrompe-se o exame

O paciente não deve ter reflexo córneo. Um cotonete de algodão é arrastado pela córnea enquanto o olho é segurado aberto. O encéfalo funcional mandará o olho piscar. O encéfalo possivelmente morto não vai. Isto é executado em ambos os olhos. Uma vez constatada a ausência de reflexo segue-se adiante. Do contrário, interrompe-se o exame

O paciente não deve ter resposta à pesquisa do reflexo óculo-vestibular. O canal auditivo do paciente é inspecionado para certificar-se que seu tímpano está intacto e que não há obstrução por cerume. Enquanto mantém-se os olhos do paciente abertos, água gelada é injetada dentro do canal auditivo. A mudança drástica da temperatura do ouvido causará um violento espasmo ocular por parte de um encéfalo intacto, mas nada ocorrerá em um paciente com possível morte encefálica. Esta verificação é executada em ambos os ouvidos. Uma vez constatada a ausência de resposta à pesquisa reflexo segue-se adiante. Do contrário, interrompe-se o exame

O paciente não tem respiração espontânea, ou seja, qualquer movimento respiratório próprio, inclusive batimento de asa do nariz. O paciente, após prévia constatação de estabilidade hemodinâmica e pulmonar é temporariamente afastado de apoio de vida (o ventilador), com um cateter de O2 posicionado no tubo endotraqueal. A manobra forçará uma elevação do nível do gás carbónico (CO2) na corrente sanguínea, quando o CO2 alcançar um nível de 55mm Hg, o cérebro ativo mandará o paciente respirar espontaneamente. Já o cérebro morto não dará nenhuma resposta. Uma vez constatada a ausência deste reflexo, fecha-se a primeira fase do protocolo de morte encefálica.

O paciente também não deve ter febre, pois a hipertermia é uma função do hipotálamo, uma das regiões profundas do cérebro.

Os críticos do protocolo de Harvard para o diagnóstico de morte encefálica dizem que, entre outras falhas do método, o teste de apnéia (ausência de oxigênio) poderia provocar a morte encefálica, ao agravar o edema cerebral decorrente da lesão, ao invés de simplesmente constatá-la.[10][2]

Todo o protocolo deve ser repetido, por outro médico, em intervalo mínimo de 6 horas se for adulto, sendo que em crianças o tempo é maior. Uma vez repetido o protocolo e chegado ao mesmo resultado, encerra-se a fase clínica.

Vale ressaltar que o diagnóstico de morte encefálica é tão definitivo como o de “morte cardíaca”, portanto, ninguém morre duas vezes; Uma vez em morte encefálica o paciente está definitivamente morto. O paciente em morte encefálica pode, eventualmente, realizar movimentos involuntários, conhecidos como Lazaróides. A maioria deve-se a atividade reflexa medular. A medula espinhal é a última estrutura do sistema nervoso central a cessar suas atividades. São há muito conhecidos, filósofos como Descartes já mencionavam movimentos em animais decapitados; durante a revolução francesa muitos foram os relatos de executados que realizavam movimentos pós-decapitação, portanto, a observação de tais movimentos é plenamente compatível com a confirmação de morte encefálica e de maneira alguma invalida o seu diagnóstico. Mais popularmente sabemos que galinhas com as cabeças recém decepadas saem correndo muitas vezes. Existem casos em que indivíduos com morte encefálica confirmada podem adotar "tentativa de se sentar"; tudo isso é por atividade medular isolada reflexa.

Referências

  1. Morato, Eric Grossi. «Morte encefálica: conceitos essenciais, diagnóstico e atualização.». Rev Med Minas Gerais 2009; 19(3): 227-236  Texto "Rev Med Minas Gerais 2009; 19(3): 227-236" ignorado (ajuda)
  2. a b c d «Morte Encefálica». 6 de julho de 2011. Consultado em 5 de janeiro de 2017 
  3. «Considerações sobre a evolução filogenética do sistema nervoso, o comportamento e a emergência da consciência». Revista Brasileira de Psiquiatria. Consultado em 31 de dezembro de 2014 
  4. «A Definition of Irreversible Coma» (PDF). Consultado em 5 de janeiro de 2017 
  5. Wijdicks, Eelco F. M. (8 de janeiro de 2002). «Brain death worldwide Accepted fact but no global consensus in diagnostic criteria». Neurology (em inglês). 58 (1): 20–25. ISSN 0028-3878. PMID 11781400. doi:10.1212/WNL.58.1.20 
  6. Wijdicks, Eelco F. M.; Varelas, Panayiotis N.; Gronseth, Gary S.; Greer, David M. (8 de junho de 2010). «Evidence-based guideline update: Determining brain death in adults Report of the Quality Standards Subcommittee of the American Academy of Neurology». Neurology (em inglês). 74 (23): 1911–1918. ISSN 0028-3878. PMID 20530327. doi:10.1212/WNL.0b013e3181e242a8 
  7. a b «Resolução CFM nº 1.480/97». www.portalmedico.org.br. Conselho Federal de Medicina- CFM. Consultado em 5 de janeiro de 2017 
  8. «Morte Encefálica: Repercussão internacional». 24 de setembro de 2009. Consultado em 5 de janeiro de 2017 
  9. Unifesp/EPM, Grupo Web - DIS -. «Morte Encefálica». web.archive.org. Consultado em 5 de janeiro de 2017 
  10. «Apnéia na Morte Encefálica». 11 de junho de 2011. Consultado em 5 de janeiro de 2017 

A morte encefálica representa o estado clínico irreversível em que as funções cerebrais (telencéfalo e diencéfalo) e do tronco encefálico estão irremediavelmente comprometidas.[1]

Ao contrário do que possa parecer para muitos , o que nos faz seres vivos? O mesmo que nós faz também pensantes e com capacidades variaveis e infinitas de conceituar, elaborar, criar, escrever e ser entendidos, de viver sensações, intelectuais ou não , variando de um espirro ao do sentido do vento , ou ao do momento de um filho nascer até de imaginar o seu proprio eu e como tudo se origina e se forma a partir disso, é sem sombra de duvidas, a presença, na nossa espécie, de um sistema nervoso central impar e de um periférico sensível e onipresente em quase todos os sistemas do corpo.

Constituido por cerca de 4 bilhoes de celulas amplamente diferenciadas e adaptadas para esta funçao , ligadas entre si por trilhões de conexões de mielina e eletricidade que se organizam de forma complexa e adaptavel, construiindo assim um conjunto harmonico e funcional de estruturas chamado encefálo, amplamente tido por muitos, como a matéria mais elaborada do universo conhecido. Predefinição:Citar períodico

Portanto, a destruiçã ou a lesão irreversível ou a parada na nutricao deste sistema complexo pode instituir ou determinar o que chamamos morte encefálica que determina uma perda total da estimulação nervosa dos outros sistemas e que leva mais dias ou menos a, inexoravelmemnte uma falencia consequente dos sistemas anatomicos humanos

Ligações externas

  1. Morato, Eric Grossi. «Morte encefálica: conceitos essenciais, diagnóstico e atualização.». Rev Med Minas Gerais 2009; 19(3): 227-236  Texto "Rev Med Minas Gerais 2009; 19(3): 227-236" ignorado (ajuda)