Saltar para o conteúdo

Carolina Larriera: diferenças entre revisões

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Gremista.32 (discussão | contribs)
Bahía Blanca em 13 de fevereiro de 1973
Linha 1: Linha 1:
'''Carolina Larriera''', nascida na [[Argentina]], foi funcionária da [[ONU]] de [[1995]] a [[2005]].
'''Carolina Larriera''', nascida na [[Argentina]], Bahía Blanca, em 13 de fevereiro de 1973, foi funcionária da [[ONU]] de [[1995]] a [[2005]].


Carolina ingressou na ONU e trabalhou como voluntária até [[1997]], quando se formou em economia. Desiludida com o mercado financeiro, ela continuou na organização até ser designada para [[Timor-Leste]], onde atuou no processo de pacificação e independência daquele país até 2003.<ref>{{citar web |url=http://archive.fo/EjlM |título=Uma história de amor |publicado=[[Veja]] |data= 10 de setembro de 2003 }}</ref>
Carolina ingressou na ONU e trabalhou como voluntária até [[1997]], quando se formou em economia. Desiludida com o mercado financeiro, ela continuou na organização até ser designada para [[Timor-Leste]], onde atuou no processo de pacificação e independência daquele país até 2003.<ref>{{citar web |url=http://archive.fo/EjlM |título=Uma história de amor |publicado=[[Veja]] |data= 10 de setembro de 2003 }}</ref>

Revisão das 06h30min de 18 de abril de 2020

Carolina Larriera, nascida na Argentina, Bahía Blanca, em 13 de fevereiro de 1973, foi funcionária da ONU de 1995 a 2005.

Carolina ingressou na ONU e trabalhou como voluntária até 1997, quando se formou em economia. Desiludida com o mercado financeiro, ela continuou na organização até ser designada para Timor-Leste, onde atuou no processo de pacificação e independência daquele país até 2003.[1]

Foi durante esse período que ela conheceu o brasileiro Sérgio Vieira de Mello, que atuava como Alto Comissário da ONU no Timor, com quem passou a viver.[2]

Em 2003 ambos foram para Bagdá e, poucos meses depois, o Hotel Canal, que servia como sede da ONU havia dez anos, foi alvo de um atentado suicida que vitimou 22 pessoas, entre elas, Sérgio.

No momento do atentado, ela trabalhava na sua sala no mesmo edifício e a poucos metros da sala de Sérgio, que foi completamente destruída pelo caminhão bomba. Imagens registradas pelas TVs logo após o atentado mostram Carolina desesperada, gritando pelo nome de Sérgio no meio dos escombros. Sérgio ainda conseguiu contactar Carolina e as equipes de resgate por celular, mas faleceu poucas horas depois.

Carolina renunciou da ONU em 2005, criticando duramente a falta de investigações sobre o incidente. Foi eleita "Mulher do Ano" pelo Conselho Nacional da Mulher do Brasil[3], é representante na América Latina de uma ONG suíça e foi professora do curso de Relações Internacionais do Ibmec-RJ.

Carolina é uma Fellow no Hauser Center da Harvard University e também da Carr Center of Human Rights na Harvard Kennedy School. Mora no Rio de Janeiro, Brasil.

Referências

  1. «Uma história de amor». Veja. 10 de setembro de 2003 
  2. «Carolina Larriera, una argentina que sobrevivió». Clarín. 20 de agosto de 2003 
  3. «Ex-noiva de Sérgio Vieira de Mello critica ONU». Noticiaslusofonas.com. 30 de abril de 2004