Ditado popular: diferenças entre revisões
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Revisão das 22h18min de 19 de novembro de 2020
Ditado popular ou provérbio[1] ou ainda adágio[2] é uma frase do popular, com um texto mínimo de autor desconhecido que é várias vezes repetido e se baseia no senso comum de um determinado meio cultural, como por exemplo: “antes ele do que eu”.
Ditados tornam-se expressões comuns e se mantêm imutáveis através dos anos, constituindo uma parte importante de cada cultura.
Ver também
- Expressão idiomática
- Frases
- Lista de expressões idiomáticas
- Expressões idiomáticas de origem histórica ou mitológica
Lista de ditados
A César o que é de César, a Deus o que é de Deus.
Água mole, pedra dura, tanto bate até que fura.
A pressa é a inimiga da perfeição.
À noite todos os gatos são pardos
A parede tem ouvidos
As aparências enganam.
Antes só do que mal acompanhado.
Casa de ferreiro, espeto de pau.
Cavalo dado não se olha os dentes.
Camarão que dorme a onda leva.
Cada macaco no seu galho.
Cão que ladra não morde.
Caiu na rede, é peixe.
Canguru corre, mas não atropela.
Deus escreve certo por linhas tortas.
Deus ajuda quem cedo madruga
De grão em grão a galinha enche o papo.
Dois coelhos com uma cajadada só.
Em terra de cego, quem tem um olho é rei
Em terra de saci qualquer chute é voadora.
É dando que se recebe.
Filho de peixe, peixinho é.
Ladrão que rouba ladrão tem cem anos de perdão
Mente vazia, oficina do diabo.
Mais vale um pássaro na mão do que dois voando.
Mentira tem perna curta.
O barato sai caro.
Onde há fumaça há fogo.
O que os olhos não veem, o coração não sente.
O seguro morreu de velho
Papagaio que acompanha joão-de-barro vira ajudante de pedreiro
Para bom entendedor, meia palavra basta.
Pimenta nos olhos dos outros é refresco.
Quando um burro fala, o outro abaixa a orelha.
Quem com ferro fere, com ferro será ferido.
Quem canta seus males espanta.
Quem mistura-se com porcos, farelo come.
Quem não tem cão, caça como gato.
Quem pode, pode; quem não pode, se sacode.
Quem ri por último ri melhor.
Quem semeia vento, colhe tempestade.
Saco vazio não para em pé.
Se chove em Florença, rume a Roma.
Um dia é da caça, outro do caçador.
Um tiro para o lado, dois pulos para frente.
Bater palma, tocando a campainha.
O que não sabia ontem, não vou aprender hoje.
Referências
- ↑ «Significado / definição de provérbio no Dicionário Priberam da Língua Portuguesa». www.priberam.pt. Consultado em 3 de novembro de 2015
- ↑ «Significado / definição de adágio no Dicionário Priberam da Língua Portuguesa». www.priberam.pt. Consultado em 3 de novembro de 2015
Bibliografia
- Adagios, proverbios, rifãos, e anexins da lingua portugueza, tirados dos melhores autores nacionaes, e recopilados por ordem alfabetica por F.R.I.L.E.L - Nova edição correcta e augmentada.Lisboa: Typographia Rollandiana, 1841.
- CASCUDO, Luís da Câmara. Locuções Tradicionais no Brasil. São Paulo: Global, 2008.