Ricardo Domeneck: diferenças entre revisões
Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Linha 1: | Linha 1: | ||
'''Érico Nogueira''' ([[Bragança Paulista]], [[1979]]) é um [[poeta]] e [[tradutor]] [[brasil]]eiro, premiado com o [[Prêmio Minas Gerais de Literatura]].<ref>[http://www.cultura.mg.gov.br/documentos/story/1002-publicado-nesta-quarta-feira-01-de-agosto-premio-governo-minas-gerais-de-literatura Publicado nesta quarta-feira, 01 de agosto, edital do Prêmio Governo de Minas Gerais de Literatura]. SEC-MG, 1 de Agosto de 2012</ref> |
|||
{{Info/Biografia |
|||
|bgcolour = |
|||
|nome = Ricardo Domeneck |
|||
|pseudônimo = |
|||
|imagem = Ricardo Domeneck at Fokus Lyrik 2019 01.jpg |
|||
|imagem_tamanho = |
|||
|imagem_legenda = |
|||
O poeta brasileiro Ricardo Domeneck no evento Fokus Lyrik 2019 |
|||
|nome_completo = |
|||
|nascimento_data = {{dni|||1977}} |
|||
|nascimento_local = [[Bebedouro (São Paulo)|Bebedouro]] |
|||
|morte_data = |
|||
|morte_local = |
|||
|residência = |
|||
|nacionalidade = {{BRAb}} Brasileiro |
|||
|ocupação = [[Escritor]] e [[artista]] visual |
|||
|nome_mãe = |
|||
|nome_pai = |
|||
|parentesco = |
|||
|cônjuge = |
|||
|filhos = |
|||
|influências = |
|||
|influenciados = |
|||
|prémios = |
|||
|religião = |
|||
|principais_trabalhos = ''Ciclo do amante substituível'' |
|||
|website = |
|||
}} |
|||
'''Ricardo Domeneck''' ([[Bebedouro (São Paulo)|Bebedouro]], [[1977]]) é um [[escritor]] e [[artista]] visual [[brasil]]eiro, que vive e trabalha em [[Berlim]], [[Alemanha]]. |
|||
==Literatura== |
|||
Estreou com o livro ''Carta aos anfíbios'' (Rio de Janeiro: Bem-Te-Vi, 2005). Seu segundo livro, intitulado ''a cadela sem Logos'' (São Paulo: Cosac Naify, 2007), integra a coleção de poesia contemporânea "Ás de Colete", dirigida pelo poeta e editor carioca [[Carlito Azevedo]] para a editora paulistana [[Cosac Naify]]. Em 2009, teve publicada uma edição artesanal de um pequeno volume de poemas, intitulado ''Corpos e palanques'', pelo projeto [[Dulcineia Catadora]], e ainda seu terceiro livro, intitulado ''Sons: Arranjo: Garganta'' (São Paulo: Cosac Naify, 2009). Em 2011, publicou a plaquete ''Cigarros na cama'', lançado em conjunto pela Livraria Berinjela e por sua revista ''Modo de Usar & Co.''. Seu último livro, ''Ciclo do amante substituível'', foi publicado pela editora carioca 7Letras em 2012, com lançamento no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. |
|||
Tem colaborado com diversas revistas impressas e virtuais, como [[Inimigo Rumor]], ''Cacto'', ''Germina'', ''Flasher'', ''Green Integer Review'' e ''El Águila Ediciones''. Seus poemas foram incluídos em antologias de poesia contemporânea brasileira na [[Argentina]], [[Estados Unidos]], [[Eslovênia]], [[Espanha]] e Alemanha. É coeditor, com os poetas [[Marília Garcia]], [[Angélica Freitas]] e [[Fabiano Calixto]], da revista de poesia [http://www.revistamododeusar.blogspot.com/ Modo de Usar & Co.], e, com Oliver Roberts, da revista eletrônica [http://www.hildamagazine.com/ HILDA magazine]. |
|||
==Vídeo e poesia sonora== |
|||
A partir da apresentação de um vídeo intitulado Garganta com texto na [[TV Cultura]], em dezembro de 2006, seu trabalho passa a utilizar um vocabulário multidisciplinar, movendo-se entre escrita, [[videoarte]] e [[performance]]. Fez parte de grupo de pesquisa corporal das técnicas coligidas e sistematizadas pelo coreógrafo mineiro [[Klauss Vianna]], e viria a declarar em entrevistas que tal experiência, unida ao contacto direto com o público, através da oralização de seus textos em festivais de poesia, levaram-no a distanciar-se do trabalho poético como literatura e terreno exclusivo da escrita, dirigindo-se à performance e à experimentação com vídeo. |
|||
Trabalha também como DJ, adotando o nome Kate Boss, e videomaker em [[Berlim]], [[Alemanha]], tendo se apresentado como DJ, poeta e videomaker em cidades como Berlim, [[Buenos Aires]], [[Londres]], [[Roterdã]], [[Antuérpia]], [[Atenas]], [[Budapeste]], [[Praga]], [[Copenhague]] e Dubai. Curador e organizador de eventos na capital alemã, é co-fundador do coletivo '''Kute Bash''', que já promoveu apresentações de outros artistas, como a japonesa Hanayo, os americanos Kevin Blechdom e Mount Sims, os alemães Wolfgang Müller, Apparat e T.Raumschmiere, a belga Barbara Panther, os islandeses do Hellvar, ou o cineasta canadense Bruce LaBruce. O coletivo é ainda responsável pelo selo musical [http://myspace.com/kutebashrecords Kute Bash Records], que lançou o álbum ''L.I.C.K. My Favela'', do [[Tetine]]. |
|||
==Publicações== |
|||
* ''Carta aos anfíbios'' (Rio de Janeiro: Bem-Te-Vi, 2005) |
|||
* ''When they spoke I / confused cortex / for context'' (London: Kute Bash Books, 2006) |
|||
* "Ideologia da percepção" ''in'' Revista Inimigo Rumor (SP: Cosac Naify & RJ: Sete Letras, 2006) |
|||
* ''a cadela sem Logos'' (São Paulo: Cosac Naify, 2007) |
|||
* ''Corpos e palanques'' (São Paulo: Dulcineia Catadora, 2009) |
|||
* ''Sons: Arranjo: Garganta'' (São Paulo: Cosac Naify, 2009) |
|||
* ''Cigarros na cama'' (Rio de Janeiro: Berinjela/Modo de Usar & Co., 2011) |
|||
* ''Ciclo do amante substituível'' (Rio de Janeiro: 7Letras, 2012) |
|||
* ''Medir com as próprias mãos a febre'' (7Letras, 2015) |
|||
* ''Odes a Maximin'' (Garupa Edições, 2018) |
|||
* ''Doze Cartas'' (Garupa Edições, 2019) |
|||
===Ligações externas=== |
|||
*[http://www.germinaliteratura.com.br/rdomeneck.htm Poemas em ''Germina''] |
|||
== Bibliografia == |
== Bibliografia == |
||
* O Livro de Scardanelli (2008) |
|||
* da Silva, Sandro Adriano. "“CORPO SE CONHECENDO”,“O TESO SÚBITO” LUGAR DE FALA, DE ESCUTA: CORPOEMA EM HILDA HILST E RICARDO DOMENECK." |
|||
* Dois (2010) |
|||
Cintra, Elaine a. "O ACASO NA LÍRICA DE RICARDO DOMENECK: FORÇAS DO ALHEIO, FIGURAÇÕES DO NÃO ALHEIO." CASA: Cadernos de Semiótica Aplicada 9.2 (2011). |
|||
* Poesia Bovina (2014) |
|||
* FERNANDES, Pádua. Correio em seco: Ricardo Domeneck e a poesia de Carta aos anfíbios. Germina: Revista de Literatura e Arte, São Paulo, 2006. |
|||
* Contra um Bicho da Terra tão Pequeno (2018) |
|||
Pinheiro, Tiago Guilherme. "Espectros sonoros: voz, cuerpo y democracia en Ricardo Domeneck." estudos de literatura brasileira contemporânea 52 (2017). |
|||
* O Esmeril de Horácio - Ritmo e técnica do verso em português (2020) |
|||
* de Macedo, Samuel Ramos, and Ana Cristina Rezende de Chiara. "O POETA EM DESLOCAMENTO. APRESENTANDO RICARDO DOMENECK." |
|||
* Cintra, E. C. (2011). A “experiência irrespirável”: memória e esquecimento em Ricardo Domeneck. Estudos de Literatura Brasileira Contemporânea, (37). |
|||
* Peixoto, B. P. B. B. (2013). A poética do ruído em Ricardo Domeneck: intertexto, performance e mídias. |
|||
* de Moraes Pessoa, N. R. (2019). Ricardo Domeneck e a reivindicação do lirismo. Revista do SELL, 8(2), 441-456. DA SINCRONIA, À. P. A POESIA MÍDIAVAL NA CRÍTICA DE RICARDO DOMENECK. |
|||
[[Categoria:Poetas de São Paulo]] |
[[Categoria:Poetas de São Paulo]] |
||
[[Categoria:Videoarte]] |
|||
[[Categoria:Naturais de Bebedouro (São Paulo)]] |
|||
[[Categoria:Teóricos da poesia moderna]] |
|||
[[Categoria:Poetas da segunda vanguarda]] |
|||
[[Categoria:Tradutores da poesia moderna]] |
|||
[[Categoria:Poetas do Brasil do século XXI]] |
[[Categoria:Poetas do Brasil do século XXI]] |
Revisão das 02h26min de 20 de fevereiro de 2021
Érico Nogueira (Bragança Paulista, 1979) é um poeta e tradutor brasileiro, premiado com o Prêmio Minas Gerais de Literatura.[1]
Bibliografia
- O Livro de Scardanelli (2008)
- Dois (2010)
- Poesia Bovina (2014)
- Contra um Bicho da Terra tão Pequeno (2018)
- O Esmeril de Horácio - Ritmo e técnica do verso em português (2020)
- ↑ Publicado nesta quarta-feira, 01 de agosto, edital do Prêmio Governo de Minas Gerais de Literatura. SEC-MG, 1 de Agosto de 2012