Ricardo Domeneck: diferenças entre revisões

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'''Érico Nogueira''' ([[Bragança Paulista]], [[1979]]) é um [[poeta]] e [[tradutor]] [[brasil]]eiro, premiado com o [[Prêmio Minas Gerais de Literatura]].<ref>[http://www.cultura.mg.gov.br/documentos/story/1002-publicado-nesta-quarta-feira-01-de-agosto-premio-governo-minas-gerais-de-literatura Publicado nesta quarta-feira, 01 de agosto, edital do Prêmio Governo de Minas Gerais de Literatura]. SEC-MG, 1 de Agosto de 2012</ref>
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O poeta brasileiro Ricardo Domeneck no evento Fokus Lyrik 2019
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'''Ricardo Domeneck''' ([[Bebedouro (São Paulo)|Bebedouro]], [[1977]]) é um [[escritor]] e [[artista]] visual [[brasil]]eiro, que vive e trabalha em [[Berlim]], [[Alemanha]].

==Literatura==

Estreou com o livro ''Carta aos anfíbios'' (Rio de Janeiro: Bem-Te-Vi, 2005). Seu segundo livro, intitulado ''a cadela sem Logos'' (São Paulo: Cosac Naify, 2007), integra a coleção de poesia contemporânea "Ás de Colete", dirigida pelo poeta e editor carioca [[Carlito Azevedo]] para a editora paulistana [[Cosac Naify]]. Em 2009, teve publicada uma edição artesanal de um pequeno volume de poemas, intitulado ''Corpos e palanques'', pelo projeto [[Dulcineia Catadora]], e ainda seu terceiro livro, intitulado ''Sons: Arranjo: Garganta'' (São Paulo: Cosac Naify, 2009). Em 2011, publicou a plaquete ''Cigarros na cama'', lançado em conjunto pela Livraria Berinjela e por sua revista ''Modo de Usar & Co.''. Seu último livro, ''Ciclo do amante substituível'', foi publicado pela editora carioca 7Letras em 2012, com lançamento no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro.

Tem colaborado com diversas revistas impressas e virtuais, como [[Inimigo Rumor]], ''Cacto'', ''Germina'', ''Flasher'', ''Green Integer Review'' e ''El Águila Ediciones''. Seus poemas foram incluídos em antologias de poesia contemporânea brasileira na [[Argentina]], [[Estados Unidos]], [[Eslovênia]], [[Espanha]] e Alemanha. É coeditor, com os poetas [[Marília Garcia]], [[Angélica Freitas]] e [[Fabiano Calixto]], da revista de poesia [http://www.revistamododeusar.blogspot.com/ Modo de Usar & Co.], e, com Oliver Roberts, da revista eletrônica [http://www.hildamagazine.com/ HILDA magazine].

==Vídeo e poesia sonora==

A partir da apresentação de um vídeo intitulado Garganta com texto na [[TV Cultura]], em dezembro de 2006, seu trabalho passa a utilizar um vocabulário multidisciplinar, movendo-se entre escrita, [[videoarte]] e [[performance]]. Fez parte de grupo de pesquisa corporal das técnicas coligidas e sistematizadas pelo coreógrafo mineiro [[Klauss Vianna]], e viria a declarar em entrevistas que tal experiência, unida ao contacto direto com o público, através da oralização de seus textos em festivais de poesia, levaram-no a distanciar-se do trabalho poético como literatura e terreno exclusivo da escrita, dirigindo-se à performance e à experimentação com vídeo.

Trabalha também como DJ, adotando o nome Kate Boss, e videomaker em [[Berlim]], [[Alemanha]], tendo se apresentado como DJ, poeta e videomaker em cidades como Berlim, [[Buenos Aires]], [[Londres]], [[Roterdã]], [[Antuérpia]], [[Atenas]], [[Budapeste]], [[Praga]], [[Copenhague]] e Dubai. Curador e organizador de eventos na capital alemã, é co-fundador do coletivo '''Kute Bash''', que já promoveu apresentações de outros artistas, como a japonesa Hanayo, os americanos Kevin Blechdom e Mount Sims, os alemães Wolfgang Müller, Apparat e T.Raumschmiere, a belga Barbara Panther, os islandeses do Hellvar, ou o cineasta canadense Bruce LaBruce. O coletivo é ainda responsável pelo selo musical [http://myspace.com/kutebashrecords Kute Bash Records], que lançou o álbum ''L.I.C.K. My Favela'', do [[Tetine]].

==Publicações==

* ''Carta aos anfíbios'' (Rio de Janeiro: Bem-Te-Vi, 2005)
* ''When they spoke I / confused cortex / for context'' (London: Kute Bash Books, 2006)
* "Ideologia da percepção" ''in'' Revista Inimigo Rumor (SP: Cosac Naify & RJ: Sete Letras, 2006)
* ''a cadela sem Logos'' (São Paulo: Cosac Naify, 2007)
* ''Corpos e palanques'' (São Paulo: Dulcineia Catadora, 2009)
* ''Sons: Arranjo: Garganta'' (São Paulo: Cosac Naify, 2009)
* ''Cigarros na cama'' (Rio de Janeiro: Berinjela/Modo de Usar & Co., 2011)
* ''Ciclo do amante substituível'' (Rio de Janeiro: 7Letras, 2012)
* ''Medir com as próprias mãos a febre'' (7Letras, 2015)
* ''Odes a Maximin'' (Garupa Edições, 2018)
* ''Doze Cartas'' (Garupa Edições, 2019)

===Ligações externas===
*[http://www.germinaliteratura.com.br/rdomeneck.htm Poemas em ''Germina'']


== Bibliografia ==
== Bibliografia ==
* O Livro de Scardanelli (2008)
* da Silva, Sandro Adriano. "“CORPO SE CONHECENDO”,“O TESO SÚBITO” LUGAR DE FALA, DE ESCUTA: CORPOEMA EM HILDA HILST E RICARDO DOMENECK."
* Dois (2010)
Cintra, Elaine a. "O ACASO NA LÍRICA DE RICARDO DOMENECK: FORÇAS DO ALHEIO, FIGURAÇÕES DO NÃO ALHEIO." CASA: Cadernos de Semiótica Aplicada 9.2 (2011).
* Poesia Bovina (2014)
* FERNANDES, Pádua. Correio em seco: Ricardo Domeneck e a poesia de Carta aos anfíbios. Germina: Revista de Literatura e Arte, São Paulo, 2006.
* Contra um Bicho da Terra tão Pequeno (2018)
Pinheiro, Tiago Guilherme. "Espectros sonoros: voz, cuerpo y democracia en Ricardo Domeneck." estudos de literatura brasileira contemporânea 52 (2017).
* O Esmeril de Horácio - Ritmo e técnica do verso em português (2020)
* de Macedo, Samuel Ramos, and Ana Cristina Rezende de Chiara. "O POETA EM DESLOCAMENTO. APRESENTANDO RICARDO DOMENECK."
* Cintra, E. C. (2011). A “experiência irrespirável”: memória e esquecimento em Ricardo Domeneck. Estudos de Literatura Brasileira Contemporânea, (37).
* Peixoto, B. P. B. B. (2013). A poética do ruído em Ricardo Domeneck: intertexto, performance e mídias.
* de Moraes Pessoa, N. R. (2019). Ricardo Domeneck e a reivindicação do lirismo. Revista do SELL, 8(2), 441-456. DA SINCRONIA, À. P. A POESIA MÍDIAVAL NA CRÍTICA DE RICARDO DOMENECK.


[[Categoria:Poetas de São Paulo]]
[[Categoria:Poetas de São Paulo]]
[[Categoria:Videoarte]]
[[Categoria:Naturais de Bebedouro (São Paulo)]]
[[Categoria:Teóricos da poesia moderna]]
[[Categoria:Poetas da segunda vanguarda]]
[[Categoria:Tradutores da poesia moderna]]
[[Categoria:Poetas do Brasil do século XXI]]
[[Categoria:Poetas do Brasil do século XXI]]

Revisão das 02h26min de 20 de fevereiro de 2021

Érico Nogueira (Bragança Paulista, 1979) é um poeta e tradutor brasileiro, premiado com o Prêmio Minas Gerais de Literatura.[1]

Bibliografia

  • O Livro de Scardanelli (2008)
  • Dois (2010)
  • Poesia Bovina (2014)
  • Contra um Bicho da Terra tão Pequeno (2018)
  • O Esmeril de Horácio - Ritmo e técnica do verso em português (2020)