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Palacete Camelier: diferenças entre revisões

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Revisão das 01h28min de 23 de agosto de 2021

Palacete Camelier
Ruinas do Palacete Camelier
FAMILIA MULLINS MULLER CAMELIER NO PALACETE CAMELIER

Palacete Camelier ou Bagé é uma edificação que remonta o período colonial de Belém ,localizado na cidade velha de costas para a Baía do Guajará. Foi a residência da família Mullins Muller (depois aos Mullins Camelier) entre os membros da família ,destaca-se o advogado e radioamador Roberto Camelier , responsável pela fundação da primeira emissora de rádio da região amazônica ,hoje a Radio Clube do Pará.[1]

Destacava-se não só pela beleza da mansão e da vista privilegiada da baia do Guajará mas também pelo grande estaleiro que prestou serviço notável a navegação e indústria paraense durante o Ciclo da borracha e de uma oficina e fundição no andar inferior do palacete.[2]

Antes do PALACETE CAMELIER

A ocupação da área do então palacete, iniciou com a chegada dos missionários da Conceição da Beira e Minho (início do séc. XVIII), que ultrapassaram a fronteira do Largo do Carmo, e expandiram os limites da cidade. A esses missionários foi dada permissão para edificarem o Convento de São Boaventura, à beira do antigo Porto do Tição, na sua frente havia um descampado denominado Largo do Bagé (depois tornou-se Praça do Arsenal, atualmente se chama Praça 11 de Junho).

Na primeira metade do século XVIII a Coroa portuguesa expulsou os missionários da Conceição da Beira e Minho do convento que ergueram, no mesmo período foram trazidos da Europa especialistas em construção de navios e trabalhadores para edificar o Arsenal de Belém no local do antigo convento São Boaventura, algumas décadas depois o estaleiro do Arsenal é inaugurado. Vale destacar que embora tenham sido feitos investimentos para melhorar o escoamento de mercadorias e a criação de oficinas para embarcações na região, a economia da cidade fica estagnada até o início do ciclo da borracha (século XIX).

Antes de pertencer a família Mullins Müller (depois aos Mullins Camelier), durante o período colonial e imperial, o local serviu de convento, escola, hospital e até cadeia, infelizmente não há fontes históricas disponíveis para maiores informações a respeito dos usos anteriores do casarão que originalmente era construído de blocos de pedra e assentados com óleo de baleia.

PALACETE CAMELIER

No final do século XIX, o empreendedor da região amazônica e engenheiro naval austríaco Charles Gustav Emil Müller ,proprietário de uma oficina de navios em Belém, que prestava serviço de restauração de embarcações (com trajetos intercontinentais) civis e também militares, comprou a propriedade como residência para morar com sua esposa Mary Mullins (irlandesa que imigrou para os EUA durante a grande fome). Ao chegar em Belém, Mary encontrou uma construção antiga, que abrigava uma oficina abaixo da casa. Desse casamento nasceram 2 filhos o engenheiro naval Emil Gustav Mullins Muller e Alice Mullins Muller,

Após a morte do 1º marido (Charles Müller), Mary se casa com Francisco de Assis Camelier (Engenheiro naval e Tenente da Marinha brasileira) e teve 3 filhos com ele, entre eles o precursor da radiodifusão no norte do Brasil, Roberto Camelier, sendo um dos fundadores da PRC5 (Rádio Clube do Pará). Foi no Palacete Camelier que Roberto e seus irmãos cresceram.

Durante o ciclo da borracha na Amazônia a família Müller (depois Camelier) foi beneficiada economicamente, já que na propriedade havia um atracadouro onde eram desembarcados passageiros e mercadorias da rota marítima que fazia o trajeto Europa-Bagé (como ficou conhecida a linha comercial), para transporte do látex para o continente europeu ( A borracha amazônica movimentou bastante o estaleiro da família durante este ciclo econômico) que transformou Belém na Paris N’América.

OFFICINA D´ARTEFACTOS METÁLICOS DA VIÚVA CAMELIER & CIA

Também eram donos da “Officina D’Artefactos Metálicos” fundada em 1884 pelo Charles Gustav Emil Muller no fundo do palacete.A família dedicou-se à reconstrução de vapores e embarcações ,também ao conserto de maquinismos e caldeiras; e à fundição de ferro e bronze com modelação própria e aos serviços de carreira, tipo mortons, para vapores até 500 toneladas. prestou serviço notável a navegação e indústria paraense durante o Ciclo da borracha.[3]

Declínio

Com o declínio da produção de borracha e o falecimento dos membros da família ao longo do século XX, as Oficinas Camelier, se tornaram ociosas. Hoje, o Palacete Camelier (ou Oficinas Camelier) , está abandonado e totalmente degrado, restando apenas a lembrança de sua opulência. [4]

Referências

  1. «Leal Moreira Especial - Camelier, generalíssimo da radiofonia paraense». www.lealmoreira.com.br. Consultado em 23 de agosto de 2021 
  2. Paiva, Jose Vasconcelos (terça-feira, 20 de maio de 2014). «José Vasconcelos Paiva: PALACETE CAMELIER , BELÉM DO PARÁ». José Vasconcelos Paiva. Consultado em 23 de agosto de 2021  Verifique data em: |data= (ajuda)
  3. Paiva, Jose Vasconcelos (segunda-feira, 19 de maio de 2014). «José Vasconcelos Paiva: PALACETE ROBERTO CAMELIER - A imagem do descaso.». José Vasconcelos Paiva. Consultado em 22 de agosto de 2021  Verifique data em: |data= (ajuda)
  4. Paiva, Jose Vasconcelos (segunda-feira, 19 de maio de 2014). «José Vasconcelos Paiva: PALACETE ROBERTO CAMELIER - A imagem do descaso.». José Vasconcelos Paiva. Consultado em 23 de agosto de 2021  Verifique data em: |data= (ajuda)