Revisão das 15h15min de 26 de abril de 2023

David Carr

David Carr
Nascimento	1940; Parkersburg, West Virginia
Nacionalidade	Estado-unidense
Educação	Universidade Yale Universidade de Heidelberg Universidade de Paris

David Carr (Parkersburg, West Virginia, 1940)^[1] é um filósofo e intelectual acadêmico estadunidense. Especializado em fenomenologia, é professor emérito da Universidade Emory, Atlanta, Estados Unidos.

Biografia

Carr recebeu seu bacharel e mestrado pela Universidade de Yale, tendo também completado seu doutorado na mesma, no ano de 1966^[2]. Em Yale, realizou seus estudos sobre a orientação de Wilfrid Sellars e Richard J. Bernstein. Concomitantemente, estudou na Universidade de Heidelberg, como aluno de graduação, sobre a tutelagem de Karl Löwith, Dieter Henrich e Hans-Georg Gadamer, assim como na Universidade de Paris, guiado por Paul Ricœur^[3].

Financiamento

As pesquisas de David Carr recebem suporte financeiro da Fundação Alexander von Humboldt e do Social Sciences and Humanities Research Council of Canada^[4].

Referências

↑ Carr, David; Casey, Edward S. (1973). «Introduction». Dordrecht: Springer Netherlands: 1–9. ISBN 978-90-247-1561-9. Consultado em 11 de maio de 2022
↑ «David Carr | Philosophy Department, CUHK» (em inglês). Consultado em 11 de maio de 2022
↑ «David Carr». philosophy.emory.edu. Consultado em 11 de maio de 2022
↑ «David Carr». philosophy.emory.edu. Consultado em 11 de maio de 2022

[1] Carr, David; Casey, Edward S. (1973). «Introduction». Dordrecht: Springer Netherlands: 1–9. ISBN 978-90-247-1561-9. Consultado em 11 de maio de 2022

[2] «David Carr | Philosophy Department, CUHK» (em inglês). Consultado em 11 de maio de 2022

[3] «David Carr». philosophy.emory.edu. Consultado em 11 de maio de 2022

[4] «David Carr». philosophy.emory.edu. Consultado em 11 de maio de 2022

[1]

[2]

[3]

[4]

@@ Linha 14: / Linha 14: @@
 Carr recebeu seu bacharel e mestrado pela [[Universidade Yale|Universidade de Yale]], tendo também completado seu doutorado na mesma, no ano de 1966<ref>{{Citar web|url=http://www.phil.arts.cuhk.edu.hk/web/tcivp/david-carr/|titulo=David Carr {{!}} Philosophy Department, CUHK|acessodata=2022-05-11|lingua=en-US}}</ref>. Em Yale, realizou seus estudos sobre a orientação de [[Wilfrid Sellars]] e [[:en:Richard_J._Bernstein|Richard J. Bernstein]]. Concomitantemente, estudou na [[Universidade de Heidelberg]], como aluno de graduação, sobre a tutelagem de [[Karl Löwith]], [[Dieter Henrich]] e [[Hans-Georg Gadamer]], assim como na [[Universidade de Paris]], guiado por [[Paul Ricœur]]<ref>{{Citar web|url=http://philosophy.emory.edu/home/people/emeritus/carr-david.html|titulo=David Carr|acessodata=2022-05-11|website=philosophy.emory.edu}}</ref>.
-== Carreira ==
-Sua carreira tem sido dedicada aos diversos aspectos da filosofia de [[Edmund Husserl]], bem como à fenomenologia no geral. O professor também dedica sua atenção à [[filosofia da história]], particularmente no tocante à questão da narrativa histórica relacionada com o campo da [[Teoria da literatura|teoria literária]]. Nesse sentido, Carr desenvolveu sua linha argumentativa em direta oposição à outros acadêmicos desse campo, como [[Louis Mink]], [[Roland Barthes]] e [[Hayden White]].
-David Carr discorda dos autores [[Pós-estruturalismo|pós-estruturalistas]] que argumentam que a [[História]] como disciplina é incapaz de produzir conhecimentos sobre a realidade. Para eles, a realidade seria desorganizada e repleta de acontecimentos sem correlação. A narrativa histórica, nessa lógica, seria uma forma de dar sentido e estrutura ao real, da mesma maneira que as narrativas literárias fazem (a partir do uso de figuras de linguagem). Portanto, a História pertenceria ao campo da ficção, assim como a [[Literatura]]. Já para Carr, a narrativa histórica não está desconexa da realidade, mas ela faz parte dela, sendo inerente àquilo que ele chama de "[[realidade humana]]" que define a forma com a qual nós nos relacionamos com o tempo (passado, presente e futuro)<ref>{{Citar livro|url=https://www.worldcat.org/oclc/1012347278|título=História & narrativa.|ultimo=Malerba|primeiro=Jurandir|data=2016|editora=Editora Vozes|local=Petrópolis|oclc=1012347278}}</ref>. Ele embasa boa parte de sua argumentação nas ideias de Husserl e [[Maurice Merleau-Ponty]], autores os quais ele leciona sobre, na [[The New School|The New School for Social Research]].
-== Obras ==
-Dentre as publicações do professor Carr estão seis livros - ''Phenomenology and the Problem of History'' (1974)<ref>{{Citar livro|url=https://books.google.com.br/books?id=sZE389sVQ_oC&printsec=frontcover&source=gbs_ge_summary_r&redir_esc=y#v=onepage&q&f=false|título=Phenomenology and the Problem of History: A Study of Husserl's Transcendental Philosophy|ultimo=Carr|primeiro=David|data=2009-02-24|editora=Northwestern University Press|lingua=en}}</ref>, ''Interpreting Husserl'' (1987)<ref>{{Citar livro|url=https://books.google.com.br/books?id=c7yLBQAAQBAJ&printsec=frontcover&source=gbs_ge_summary_r&redir_esc=y#v=onepage&q&f=false|título=Interpreting Husserl: Critical and Comparative Studies|ultimo=Carr|primeiro=David|data=2012-12-06|editora=Springer Science & Business Media|lingua=en}}</ref>, ''Time, Narrative and History'' (1991)<ref>{{Citar livro|url=https://books.google.com/books?id=_1icZ-ujp_AC&printsec=frontcover&dq=%22Time,+Narrative+and+History%22&hl=en&sa=X&redir_esc=y#v=onepage&q&f=false|título=Time, Narrative, and History|ultimo=Carr|primeiro=David|data=1991-02-22|editora=Indiana University Press|lingua=en}}</ref>, ''The Paradox of Subjectivity'' (1999)<ref>{{Citar livro|url=https://books.google.com.br/books?id=_scCFmPermAC&printsec=frontcover&source=gbs_ge_summary_r&redir_esc=y#v=onepage&q&f=false|título=The Paradox of Subjectivity: The Self in the Transcendental Tradition|ultimo=Carr|primeiro=David|data=1999-06-03|editora=Oxford University Press|lingua=en}}</ref>, ''Experience and History: Phenomenological Perspectives on the Historical World'' (2014)<ref>{{Citar livro|url=https://books.google.com.br/books?id=IZGtAwAAQBAJ&printsec=frontcover&source=gbs_ge_summary_r&redir_esc=y#v=onepage&q&f=false|título=Experience and History: Phenomenological Perspectives on the Historical World|ultimo=Carr|primeiro=David|data=2014-07-01|editora=Oxford University Press|lingua=en}}</ref>, e ''Historical Experience: Essays on the Phenomenology of History'' (2021)<ref>{{Citar livro|url=https://books.google.com.br/books?id=GosbEAAAQBAJ&printsec=frontcover&redir_esc=y#v=onepage&q&f=false|título=Historical Experience: Essays on the Phenomenology of History|ultimo=Carr|primeiro=David|data=2021-03-30|editora=Routledge|lingua=en}}</ref>. Ademais, ele escreveu artigos, como ''A Narrativa e o Mundo Real: Um Argumento a Favor da Continuidade'' (1986)<ref>{{Citar livro|url=https://www.worldcat.org/oclc/1012347278|título=História & narrativa.|ultimo=Malerba|primeiro=Jurandir|data=2016|editora=Editora Vozes|local=Petrópolis|oclc=1012347278}}</ref> e ''Entendendo Direito a Estória: Narrativa e Conhecimento Histórico'' (2001)<ref>{{Citar livro|url=https://www.worldcat.org/oclc/1012347278|título=História & narrativa.|ultimo=Malerba|primeiro=Jurandir|data=2016|editora=Editora Vozes|local=Petrópolis|oclc=1012347278}}</ref>. Também foi editor e co-editor em inúmeras outras publicações, bem como tradutor da principal obra de Husserl, ''The Crisis of European Sciences and Transcendental Phenomenology'' (1936)<ref>{{Citar livro|url=https://books.google.com.br/books?id=Ca7GDwz5lF4C&printsec=frontcover&source=gbs_ge_summary_r&redir_esc=y#v=onepage&q&f=false|título=The Crisis of European Sciences and Transcendental Phenomenology: An Introduction to Phenomenological Philosophy|ultimo=Husserl|primeiro=Edmund|data=1970|editora=Northwestern University Press|lingua=en}}</ref>.
 == Financiamento ==