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'''Walter Horten''' ( [[Alemanha]] 13 de Novembro de 1913 - [[Baden-Baden]] Alemanha 9 de Dezembro de 1998 ) e '''Reimar Horten''' ( Alemanha 2 de Março 1915 - [[Argentina]] 14 Março de 1994 ).
Conhecidos como "irmãos Horten" eram entusiastas da [[aeronáutica]]. Criadores de um dos mais sofisticados aviões da [[Segunda Guerra Mundial]]: a "asa voadora".
Conhecidos como "irmãos Horten" eram entusiastas da [[aeronáutica]]. Criadores de um dos mais sofisticados aviões da [[Segunda Guerra Mundial]]: a "asa voador".


==Biografia:==

===Vidas adiantadas===

No período [[Entre-guerras|entre guerras]] o [[Tratado de Versalhes]] limitou a construção de aviões militares pela Alemanha. Em resposta, militares alemães passaram a voar de forma semi-clandestina, tomando a forma de "clubes" civis, onde os alunos formados em [[Planador|planadores]] sob a supervisão de pilotos veteranos dispensados após a [[I Guerra Mundial]]. As determinações de Versalhes tratavam de aeronaves motrizadas mas não citavam os planadores ( com os avanços da aviação a motor o vôo planado praticamente foi esquecido ). Os irmãos Horten então adolescentes, se envolveram em tais voando clubes.

Este retorno para o ensino dos fundamentos básicos do vôo, e uma admiração pelo inovador projetista alemão Dr. Alexander Lippisch, levou os Hortens para alem da concepção dominante das tendências dos anos 20 e 30, e em direção a experimentação de alternativos de aeronaves. Em seguida, encheram a casa de seus pais com modelos de planadores em madeira. O primeiro planador Horten voou em 1933, quando os dois irmãos estavam ainda em sua adolescência.

Os ''planadores Horten'' eram extremamente simples e aerodinâmicos, geralmente constituídos por uma enorme, asa de albatroz com um minúsculo casulo na fuselagem. Mas a grande vantagem deste desenho dos Horten foi o arrasto extremamente baixo. Este foi o caminho para alcançar velocidades elevadas.

===II Guerra Mundial===

Em 1939, com [[Adolf Hitler]] no poder e com Tratado de Versalhes sem efeito, Walter e Reimar havia entrado na [[Luftwaffe]] como pilotos ( o terceiro irmão, Wolfram, foi morto um bombardeiro voando sobre [[Dunquerque]]. ) Eram considerados como consultores de projetos, apesar da comunidade aeronáutica alemã tender a não reconhecer os Hortenscomo parte da elite culturais.

Em 1937, o Hortens começaram a usar o motores em seus aviões, com a estréia do bimotor Ho VII ( um planador que anteriormente era rebocado por uma mula ). A Luftwaffe, porém, não usou muitos dos seus projetos até 1942, quando uma de suas aeronaves foi equipada com [[Turbojato|turbinas a jato]], concebendo um bombardeiro, designado Horten Ho IX.

Garantir o uso de turbojatos foi difícil para a Alemanha, como outros projetos desenvolvidos tinham maior prioridade devido ào esforço de guerra. Embora o turbojato usado no Ho IX V2 quase atingiu uma então espantosa velocidade de 500 mph em ensaios, o projeto foi dado a empresa com menor tecnologia em aviões, a ''Gothaer Waggonfabrik'', e desenvolvido como o [[Horten Ho 229]] ( as vezes erroneamente chamado Gotha Go 229 ).

O Ho 229 foi um caça jato com um grande potencial, mas chegou demasiado tarde para o serviço. Outro avançado projeto dos Horten na década de 1940 foi o supersônico Delta-Ho X, concebido como um caça híbrido turbojato/foguete com uma velocidade máxima de Mach 1,4, mas apenas testad0 como planador ( Horten Ho XIII ).
[[Imagem:Horten Ho III h.jpg|thumb|250px|left|<center>'''Horten Ho III'''<center>]]
[[Imagem:Horten Ho VI V2.jpg|thumb|500px|right|<center>'''Horten Ho VI'''<center>( foto infelizmente não muito nítida ).]]
[[Imagem:Horton-GO229-front.jpg|thumb|300px|left|<center>'''Horten Ho IX'''<center>vista frontal.]]
[[Imagem:Horton-GO229-rear.jpg|thumb|300px|right|<center>'''Horten Ho IX'''<center>visto por trás.]]










































===Pós guerra===

Como a guerra terminou, Reimar Horten emigrou para a [[Argentina]], onde continuou projetar e construir planadores e uma asa voadora bimotor de transporte, que não foi bem sucedido comercialmente. Walter permaneceu na Alemanha e no pós-guerra tornou-se um oficial Força Aérea Alemã ( a nova Luftwaffe ). Reimar morreu em seu rancho na Argentina em 1994, enquanto Walter morreu na Alemanha em 1998.

Exemplares não restaurados do ''Horten Horten III'' e ''planador VI'' são exibidos no ''Steven F. Udvar-Hazy Center'' e na ''National Air Space Museum'' (NASM), em [[Washington]]. Dois planadores Horten construídos na Argentina podem ser visto no ''Museu Nacional de Aeronáutica'' localizada na ''MORON'' a poucos quilômetros a oeste de [[Buenos Aires]]. O Ho 229 V3 levado para os [[EUA]] como parte da [[Operação Paperclip]] para avaliação está em armazenagem no NASM aguardando possível restauração, e um exemplar do planador Horten IV está localizado no [[museu]] ''Planes of Fame'' em Chino, [[California]] .Um Horten IV restaurado também está em exposição no ''Deutsches Museum'', em [[Munique]].

===Curiosidades===

No final dos anos 40, o pessoal do ''Projeto Sign'', da força aérea americana considerou seriamente a possibilidade de que os [[OVNI|objetos voadores não identificados]] poderiam ter sido aviões fabricados secretamente pela [[URSS]] baseados em desenhos dos Hortens.


==Fontes==

Michael D. Swords, ''UFOs, the Military, and the Early Cold War'' (p. 82-122) in UFOs and Abductions: Challenging the Borders of Knowledge, David M. Jacobs, editor; University Press of Kansas, 2000





Revisão das 17h09min de 30 de novembro de 2007

Walter Horten ( Alemanha 13 de Novembro de 1913 - Baden-Baden Alemanha 9 de Dezembro de 1998 ) e Reimar Horten ( Alemanha 2 de Março 1915 - Argentina 14 Março de 1994 ). Conhecidos como "irmãos Horten" eram entusiastas da aeronáutica. Criadores de um dos mais sofisticados aviões da Segunda Guerra Mundial: a "asa voador".

Biografia:

Vidas adiantadas

No período entre guerras o Tratado de Versalhes limitou a construção de aviões militares pela Alemanha. Em resposta, militares alemães passaram a voar de forma semi-clandestina, tomando a forma de "clubes" civis, onde os alunos formados em planadores sob a supervisão de pilotos veteranos dispensados após a I Guerra Mundial. As determinações de Versalhes tratavam de aeronaves motrizadas mas não citavam os planadores ( com os avanços da aviação a motor o vôo planado praticamente foi esquecido ). Os irmãos Horten então adolescentes, se envolveram em tais voando clubes.

Este retorno para o ensino dos fundamentos básicos do vôo, e uma admiração pelo inovador projetista alemão Dr. Alexander Lippisch, levou os Hortens para alem da concepção dominante das tendências dos anos 20 e 30, e em direção a experimentação de alternativos de aeronaves. Em seguida, encheram a casa de seus pais com modelos de planadores em madeira. O primeiro planador Horten voou em 1933, quando os dois irmãos estavam ainda em sua adolescência.

Os planadores Horten eram extremamente simples e aerodinâmicos, geralmente constituídos por uma enorme, asa de albatroz com um minúsculo casulo na fuselagem. Mas a grande vantagem deste desenho dos Horten foi o arrasto extremamente baixo. Este foi o caminho para alcançar velocidades elevadas.

II Guerra Mundial

Em 1939, com Adolf Hitler no poder e com Tratado de Versalhes sem efeito, Walter e Reimar havia entrado na Luftwaffe como pilotos ( o terceiro irmão, Wolfram, foi morto um bombardeiro voando sobre Dunquerque. ) Eram considerados como consultores de projetos, apesar da comunidade aeronáutica alemã tender a não reconhecer os Hortenscomo parte da elite culturais.

Em 1937, o Hortens começaram a usar o motores em seus aviões, com a estréia do bimotor Ho VII ( um planador que anteriormente era rebocado por uma mula ). A Luftwaffe, porém, não usou muitos dos seus projetos até 1942, quando uma de suas aeronaves foi equipada com turbinas a jato, concebendo um bombardeiro, designado Horten Ho IX.

Garantir o uso de turbojatos foi difícil para a Alemanha, como outros projetos desenvolvidos tinham maior prioridade devido ào esforço de guerra. Embora o turbojato usado no Ho IX V2 quase atingiu uma então espantosa velocidade de 500 mph em ensaios, o projeto foi dado a empresa com menor tecnologia em aviões, a Gothaer Waggonfabrik, e desenvolvido como o Horten Ho 229 ( as vezes erroneamente chamado Gotha Go 229 ).

O Ho 229 foi um caça jato com um grande potencial, mas chegou demasiado tarde para o serviço. Outro avançado projeto dos Horten na década de 1940 foi o supersônico Delta-Ho X, concebido como um caça híbrido turbojato/foguete com uma velocidade máxima de Mach 1,4, mas apenas testad0 como planador ( Horten Ho XIII ).

Horten Ho III
Horten Ho VI
( foto infelizmente não muito nítida ).
Horten Ho IX
vista frontal.
Horten Ho IX
visto por trás.






















Pós guerra

Como a guerra terminou, Reimar Horten emigrou para a Argentina, onde continuou projetar e construir planadores e uma asa voadora bimotor de transporte, que não foi bem sucedido comercialmente. Walter permaneceu na Alemanha e no pós-guerra tornou-se um oficial Força Aérea Alemã ( a nova Luftwaffe ). Reimar morreu em seu rancho na Argentina em 1994, enquanto Walter morreu na Alemanha em 1998.


Exemplares não restaurados do Horten Horten III e planador VI são exibidos no Steven F. Udvar-Hazy Center e na National Air Space Museum (NASM), em Washington. Dois planadores Horten construídos na Argentina podem ser visto no Museu Nacional de Aeronáutica localizada na MORON a poucos quilômetros a oeste de Buenos Aires. O Ho 229 V3 levado para os EUA como parte da Operação Paperclip para avaliação está em armazenagem no NASM aguardando possível restauração, e um exemplar do planador Horten IV está localizado no museu Planes of Fame em Chino, California .Um Horten IV restaurado também está em exposição no Deutsches Museum, em Munique.

Curiosidades

No final dos anos 40, o pessoal do Projeto Sign, da força aérea americana considerou seriamente a possibilidade de que os objetos voadores não identificados poderiam ter sido aviões fabricados secretamente pela URSS baseados em desenhos dos Hortens.


Fontes

Michael D. Swords, UFOs, the Military, and the Early Cold War (p. 82-122) in UFOs and Abductions: Challenging the Borders of Knowledge, David M. Jacobs, editor; University Press of Kansas, 2000