Píndaro: diferenças entre revisões

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
AlleborgoBot (discussão | contribs)
m Bot: Adicionando: cy:Pindar
LeoBot (discussão | contribs)
Bot: adicionando DEFAULTSORT utilizando AWB
Linha 42: Linha 42:
{{esboço-biografia}}
{{esboço-biografia}}


{{DEFAULTSORT:Pindaro}}
[[Categoria:Poetas da Grécia Antiga]]
[[Categoria:Poetas da Grécia Antiga]]
[[Categoria:Poesia clássica]]
[[Categoria:Poesia clássica]]

Revisão das 08h33min de 15 de dezembro de 2008

Busto de Píndaro na Galeria Nacional de Oslo

Píndaro (em grego, Πίνδαρος - Píndaros, na transliteração), também conhecido como Píndaro de Cinoscefale ou Píndaro de Beozia (518 a.C., Tebas438 a.C., Argos), foi um poeta grego, autor de "Epinícios" ou "Odes Triunfais", e autor também da célebre frase "Homem, torna-te no que és". Chegaram-nos um total de 45 epinícios, divididos em quatro livros, conforme o nome dos jogos que celebravam: Olímpicas, Píticas, Neméias e Ístmicas.

História

Descendente dos átridas, chegou aos dez anos em Atenas, onde aprendeu música com os mestres Agatides e Apolodoro.

Estudou em Delfos e Egina, colhendo as tradições que o fizerem brilhar na vida artística.

Na "Décima Pítica", seu primeiro poema, parece alertar os homens sobre o perigo da guerra e convencê-los à paz.

Em 447 A.C., o rei Hierão de Siracusa, chamou-o, livrando-o de inúmeras dificuldades. Isto é relatado na "Quarta Pítica".

Não alcançou sucesso na atividade pacificadora, sendo preso na batalha de Patea.

Depois seus cantos alcançaram grande fama em toda Grecia cultivando todas as formas líricas conhecidas (hinos, odes, cantos, ditirambos e epinícios).

Somente a quarta parte de sua produção chegou à atualidade. Conservam-se, a parte de outros fragmentos, quatro livros de "Epinícios" ou "Cantos Triunfais", que se referem às diferentes festas "pan-helênicas". As odes epinicianas louvavam os jogos olímpicos, embora Píndaro não tenha conseguido clareza na descrição. A maioria dos poemas é dividida em estrofes, mas a estrutura é principalmente triádica. O dialeto usado nas odes visava a fazê-las compreensíveis da Ásia Menor à Sicília, embora não fosse fácil seguir o seu pensamento muito fragmentado. Só há clareza na sua obra quanto a sua pessoal devoção religiosa.

Obras relacionadas

Diversas odes de Píndaro foram traduzidas do grego para o português por Daisi Malhadas, Maria Helena de Moura Neves, Maria Helena da Rocha Pereira, Frederico Lourenço e António de Castro Caeiro, dentre outros.

  • MALHADAS, Daisi. Odes aos Príncipes da Sicília. Araraquara: FFCLAr-UNESP, 1976.
  • _______________; MOURA NEVES, Maria H. de. Antologia de poetas gregos de Homero a Píndaro. Araraquara: FFCLAr-UNESP, 1976
  • PEREIRA, Maria H. da R. Sete odes de Píndaro. Porto: Porto editora, 2003
  • LOURENÇO, Frederico; vários. Poesia grega - de Álcman a Teócrito. Lisboa: Cotovia, 2006
  • CAEIRO, António de C. Píndaro - Odes Píticas. Prime Books, 2006

Ligações externas

Wikiquote
Wikiquote
O Wikiquote possui citações de ou sobre: Píndaro

Portal Græcia Antiqua - tradução, do grego, da VIIª Ode Pítica

Biblioteca Clássica - tradução, do grego, da Iª Ode Olímpica

Jogos Olímpicos na Grécia antiga - tradução, do grego, da VIª Ode Neméia

Consciência.org - tradução, do grego, da VIIIª Ode Pítica

blog Primeiros Escritos - traduções de algumas odes de Píndaro

Ícone de esboço Este artigo sobre uma pessoa é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o.