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Revisão das 23h55min de 12 de fevereiro de 2006

Shulamit Aloni (nascida a 29 de Novembro de 1928 em Kfar Shmaryahu) é uma política, advogada, professora e jornalista de nacionalidade israelita.

Os seus pais eram descendentes de judeus oriundos da Polónia.

Durante a Guerra de Independência (1948) participou na defesa de Jerusalém, tendo sido feita prisioneira pelas forças militares jordanas na zona da Cidade Velha. Com o fim da guerra, inicia um trabalho junto de crianças refugiadas em Jaffa e ajuda a fundar uma escola para crianças imigradas em Ramla. Foi professora ao mesmo tempo que estudava na universidade, onde se qualificou como advogada. Em 1952 casou com Reuven Aloni.

Em 1959 torna-se militante do partido Mapai. Trabalhou como advogada e locutora de um programa de rádio que abordava questões relacionadas com os direitos humanos e os direitos das mulheres. Em 1965 foi eleita deputada para o Knesset (parlamento) pelo Partido Trabalhista (partido que resultou da fusão entre o Mapai e o União do Trabalho).

Em 1973 abandonou o Mapai e fundou um novo partido, o Ratz (Movimento pelos Direitos Civis e pela Paz), do qual foi líder até 1996, ano em que se retirou da vida partidária. O partido conseguiu representação parlamentar em 1974; opunha-se à ocupação da Cisjordânia e da Faixa de Gaza e advogava a separação entre religião e Estado. Entre Junho e Outubro de 1974 foi ministra sem pasta.

Shulamit Aloni tornou-se conhecida pela suas campanhas contra a corrupção e a favor de uma Constituição escrita para o país. Em 1988 as relações homossexuais deixaram de ser criminalizadas pelo Código Penal israelita, em larga medida graças ao trabalho parlamentar desenvolvido por Shulamit.

Em 1991, o Ratz e os partidos Shinui e Mapam fundiram-se para criar o partido Meretz, que conseguiu doze lugares no Knesset em 1992. Shulamit Aloni foi nomeada Ministra da Educação e da Cultura no governo de Yitzhak Rabin; viria ainda a desempenhar funções como Ministra da Ciência e Tecnologia e Ministra das Artes.

Ao longo dos anos Shulamit adquiriu uma reputação pelo seu estilo mordaz, pelo seu ateísmo e pelas suas críticas em relação à forma como os governos de Israel se comportaram no conflito com os palestinianos. No ano 2000 recebeu um prémio nacional pelas suas contribuições à sociedade israelita, o que gerou fortes críticas por parte dos sectores religiosos. É autora de várias obras na área do direitos civis e de uma autobiografia política, I Can Do No Other.

Pertence ao Bat Shalom, um grupo de mulheres israelitas e palestinianas que lutam pela paz na região.

Referências

  • Knesset, Shulamit Aloni

http://www.knesset.gov.il/mk/eng/mk_eng.asp?mk_individual_id_t=132

  • Ministério dos Negócios Estrangeiros de Israel, Shulamit Aloni, 17 de Abril de 2001

http://www.israel-mfa.gov.il/MFA/MFAArchive/2000_2009/2001/4/Shulamit+Aloni.htm

  • The Department for Jewish Zionist Education, Shulamit Aloni (1928- )

http://www.jafi.org.il/education/100/PEOPLE/BIOS/aloni.html

Ligações externas